terça-feira, 30 de setembro de 2008

Peixe é bom para reduzir risco de eczema

Peixe pode ajudar a afastar eczema nas crianças
Photo credits: A.S.I.N.

Investigadores suecos sugerem que a dieta de uma criança que inclua peixe antes dos nove meses de idade pode reduzir o risco de desenvolver eczema.

Os investigadores do Hospital Pediátrico Queen Sílvia, na Suécia, inquiriram os pais de bebés com seis meses, nascidos na Suécia Ocidental em 2003, acerca da dieta das crianças e qualquer evidência de eczema alérgico. Foram novamente inquiridos quando as crianças atingiram os 12 meses de idade.

Dados completos do nascimento e dois tipos de questionários foram obtidos de cerca de 5 mil das 8 mil famílias contactadas. 13 por cento das famílias afirmaram que a criança mais nova já tinha desenvolvido eczema aos seis meses.

O estudo, publicado na "Archives of Disease in Childhood", descobriu que não existia qualquer correlação entre os produtos diários, a amamentação e ter animais domésticos em casa, mas sim em ter um parente com eczema. Contudo, a introdução do peixe na dieta antes dos nove meses reduziu o risco de desenvolver a doença em 25 por cento.

As crianças faziam todas parte de um estudo de saúde a decorrer, "Infants of Western Sweden", que está a seguir a saúde a longo prazo de aproximadamente 17 mil bebés.
Fonte da Notícia: FARMACIA.COM.PT

Cancro desactiva o sistema de alerta imunológico

Cancro desactiva sistema de alerta imunológico



O cancro escapa às defesas do sistema imunológico porque anula a função de alerta do "sistema do complemento" segundo um estudo hoje publicado pela revista científica britânica "Nature Immmunology".

O sistema do complemento é uma "cascata" de proteínas que actuam como um alarme contra incêndios para alertarem o sistema imunológico da presença de uma infecção.


Uma equipa de investigação da Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos), liderada por John Lambris, descobriu uma ligação "aparentemente ilógica" entre a activação dos sensores imunológicos e a capacidade dos tumores de escaparem ao sistema de defesas.

O cancro activa uma das proteínas da cascata do sistema de complemento, a C5, anulando assim a resposta imunológica do organismo contra as células tumorais.

Quando esta proteína se activa, recruta células supressoras do sistema imunológico que "desarmam" as células de defesa, impedindo-as de "matar" as cancerígenas.

Os cientistas demonstraram que o bloqueio da actividade da proteína C5 atrasa o crescimento do tumor em ratinhos de laboratório e que este processo é tão eficaz como o taxol, um fármaco usado no tratamento contra o cancro.

Fonte da notícia: cienciahoje.pt

O Elo ( mais recente) dos lagartos do Mesozóico e as aves


Descoberto dinossauro com sistema respiratório parecido com o das aves .

Ossos-de-ar-do-rio-Colorado não parece um nome muito ameaçador para uma nova espécie de dinossauro predador. Mas o nome, a tradução do latim Aerosteon riocoloradensis, funciona perfeitamente para o mais recente elo entre os “lagartos terríveis” do Mesozóico e as aves.

As ossadas do novo dinossauro foram encontradas no rio Colorado na província de Mendoza, na Argentina. “Este dinossauro fornece como mais nenhum as evidências directas dos pulmões que estão na origem da respiração das aves”, explica Ricardo Martinez da Universidade do Nacional de San Juan, na Argentina e co-autor do estudo publicado na revista científica "Public Library of Science One” (PLoS One).

Os fósseis do dinossauro foram estudados durante anos e revelaram a existência de sacos aéreos dentro da cavidade corporal do Aeroston. Os ossos têm bolsas e uma textura de esponja que provam que eram invadidos pelos sacos, o que permitia que o ar percorresse o interior das estruturas ósseas como acontece nas aves, que têm os chamados ossos pneumáticos.

Os cientistas acham que estes dinossauros tinham um sistema respiratório parecido com os das aves, em que os sacos aéreos bombeavam o ar para os pulmões. No resto dos vertebrados, os pulmões expandem-se e contraem-se para manter o fluxo de ar.

Segundo as datações, o Aerosteon viveu durante o período Cretácico, há 85 milhões de anos, 20 milhões de anos antes de os dinossauros desaparecerem. Apesar de ser um carnívoro bípede, os investigadores explicam que esta espécie é de uma linhagem diferente dos carnívoros que viveram na mesma altura. “O Aerosteon (...) representa uma linhagem que sobreviveu isoladamente na América do Sul. O seu primo mais próximo na América do Norte, é o Alossauro, que se extinguiu milhões de anos antes e foi substituído pelo Tiranossauro”, diz Paul Sereno o primeiro autor do artigo, que é da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.

A espécie media 10 metros de comprimento, pesava o mesmo que um elefante grande e, segundo os cientistas, tinha penas. O sistema respiratório e os ossos ocos por onde corre o ar aumentam a eficiência respiratória e tornam as aves mais leves ajudando no voo, mas qual é a necessidade deste sistema no Aerosteon?

Paul Sereno aponta que os sacos aéreos do dinossauro estão em locais pouco comuns. “Eles vêm desde a parte superior do corpo até às costelas da barriga. Parece que o animal tinha um sistema de tubos de ar por baixo da pele”, disse. A equipa tem três explicações para isto, o sistema tornava os pulmões mais eficientes, poderia reduzir o peso da massa do corpo do bípede ou o sistema de ossos ocos ajudava a libertar o excesso de calor do corpo.

Actualmente, a maioria dos paleontólogos acredita que as aves evoluíram a partir de dinossauros carnívoros pequenos com penas - as primeiras aves que se conhece são muito parecidas com estes dinossauros.

Fonte da notícia: noticias.terra.com.br

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

As Cores da Água

AS CORES DA ÁGUA


A disponibilidade da água em boas condições para todos os habitantes do planeta é um dos grandes desafios que se coloca hoje ao homem. Este ano este tema tem sido muito comentado: a seca, a Expo da água de Saragoça…
Uma exposição organizada por la Obra Social de Caja Madrid, "Los colores del agua". estará em Madrid até 29 de Outubro (no Museu de Ciências Naturais). A exposição em formato virtual pode ser vista através da internet, entrando nesta página. Os temas são apresentados de uma forma muito didáctica, e na sua página podes encontrar conteúdos complementares: vídeos, jogos...

"Esta mostra pretende dar a conhecer uma grande parte de as funções e serviços que a água nos presta.E fá-lo de uma maneira muito original e simples, dando nome, cor e identidade própria às diferentes águas: a água azul que circula, a verde que forma parte dos solos, vegetação e animais. A exposição põe um ênfase especial nas águas que mais nos afectam hoje, a cinzenta e a negra, as águas contaminadas pelas nossas actividades nos grandes centros urbanos.
A viagem através das cores da água terminará na água transparente, porque o mais importante é que todos sem excepção tomem consciência do quanto é necessário entre outras muitas coisas, sensibilizar e informar para o problema actual da água e assumir responsabilidades, para podermos garantir o desenvolvimento sustentável no futuro.
Não deixes de visitar a exposição em formato digital. Vais gostar!
Fonte da notícia: http://www.orbitaverde.com/

domingo, 28 de setembro de 2008

HojeÉ

Dia Mundial do Coração




Um coração saudável é um factor vital para viver a vida em pleno.


É por isso que o Dia Mundial do Coração, este ano sob o lema " Sabe qual é o seu risco?"vai incentivar as pessoas em todo o mundo a adoptarem um estilo de vida saudável e a manterem um coração jovem para toda a vida.
O objectivo consiste em enfatizar a importância de saber o risco que corremos, devido ao nosso estilo de vida, e como reduzi-lo.
A mensagem é positiva e enfatiza a importância de um estilo de vida saudável e amigo do coração para uma vida mais longa e melhor.

As doenças cardiovasculares são aquelas que causam mais mortes, no mundo inteiro, vitimando 17,5 milhões de pessoas por ano, das quais 80% são de países com baixo e médio rendimento. Os factores de risco são: níveis elevados de pressão arterial, colesterol e glicose, tabagismo, ingestão insuficiente de fruta e vegetais, excesso de peso, obesidade e sedentarismo. Mas as doenças cardiovasculares podem ser prevenidas e pequenos gestos podem reduzir os principais factores de risco. Controlar estes factores de risco ajuda o coração a envelhecer mais devagar e reduz drasticamente o risco de uma doença cardíaca.

A Federação Mundial do Coração organiza eventos, em mais de cem países, em parceria com a Organização Mundial da Saúde. Entre as iniciativas previstas, figuram rastreios, passeios, maratonas, sessões de fitness, debates, espectáculos, fóruns científicos e exposições.

A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), como membro da Federação Mundial do Coração, tem a incumbência de dinamizar as actividades do Dia Mundial do Coração em Portugal.

Em conjunto com o Instituto do Desporto de Portugal e com a colaboração do Instituto Português da Juventude, Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, Direcção-Geral da Saúde, Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto e Federação de Ginástica de Portugal, a FCP pretende mobilizar a população portuguesa para a participação em actividades físicas e desportivas, promovidas pelas câmaras municipais e por outras entidades locais.
Para que todo o país esteja a "mexer-se" ao mesmo tempo, as actividades devem decorrer entre as 10 e as 12 horas. Para finalizar as actividades, a FCP recomenda que os participantes formem um coração humano.

Detecte e reduza o seu risco, adoptando um estilo de vida saudável e amigo do CORAÇÃO.

Para saberes mais, consulta:

Organização Mundial da Saúde - http://www.who.int/ Federação Mundial do Coração - http://www.world-heart-federation.org/
Fundação Portuguesa de Cardiologia - http://www.fpcardiologia.pt/
Associação Portuguesa de Portadores de Pacemaker e CDI's - http://www.apppc.com.pt/.

sábado, 27 de setembro de 2008

A "Noite dos investigadores " 08 aconteceu...no CCB

A "Noite" já terminou...

Mas podemos recordar com imagens tudo o que aconteceu durante algumas horas, em que a ciência, os nossos jovens alunos e outro público se misturaram num clima de festa e descoberta.


terça-feira, 23 de setembro de 2008

Imagens verdes e icones de ecologia

Escolhe as imagens que mais te agradam e decora os teus cadernos e os trabalhos de ecologia .


Fazer download - Ecology Vector Set2


Fazer download- Ecology Vector Set1

Criação e licença de DragonArtz Designs

Site: http://www.ecologiaverde.com/

Aves europeias mais comuns em declínio

Quase metade das aves mais comuns da Europa estão em declínio. Causa principal é a perda de habitat.


Rouxinol - Luscinia megarhynchus
As aves europeias mais comuns estão em declínio. Um estudo feito pela BirdLife International estima que as populações de aves comuns do mundo estão a diminuir devido à perda contínua de habitat, só na europa são 46 por cento.

As aves que vivem em zonas agrícolas são as mais afectadas. O número de rolas-comum, Streptopelia turtur, desceu 79 por cento.

O relatório “The State of the World’s Birds 2008” vai ser apresentado na conferência Mundial da BirdLife, na Argentina. Quatro anos depois do último relatório, o estudo mostra que todos os continentes sofrem a mesma tendência. Em África os números das aves da rapina estão a descer fora das áreas protegidas, enquanto na Ásia 62 por cento das aves aquáticas migratórias estão “em declínio ou extintas". Na Austrália 80 por cento das aves limícolas estão a ficar ameaçadas.

Os dados são o resultado de uma compilação de estudos. “Durante décadas, as pessoas focaram os esforços nas aves ameaçadas. Ao mesmo tempo estivemos a tentar compreender o que é se passa no território selvagem como um todo”, disse uma das editoras do estudo, Ali Statersfield, da BirdLife International.

“O estudo mostra que a degradação ambiental está a ter um impacto enorme, não só nas aves, mas na biodiversidade”, disse a cientista à BBC Online. Segundo Ali Statersfield, o relatório mostra que é necessário implementar políticas para grandes áreas e não só para sítios individuais ou espécies.

A organização vai utilizar os dados para pressionar os governos a criarem fundos para a conservação a nível global. “Uma conservação efectiva da biodiversidade é facilmente sustentável, necessita de fundos relativamente baixos à escala da economia global”, disse o director da BirdLifem Mike Rands.

Fonte da notícia: BBC News

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"A história das coisas"

Desde a sua extracção até à venda, uso e deposição, todas as coisas que compramos e usamos na nossa vida afectam as sociedade no nosso país e noutros países, mas a maioria disto é propositadamente escondido dos nossos olhos pelas empresas e políticos. A História das Coisas é um documentário de 20 minutos, rápido e repleto de factos que olha para o interior dos padrões do nosso sistema de extracção, produção, consumo e lixo. A História das Coisas expõe as conexões entre um enorme número de importantes questões ambientais e sociais, demonstrando que estamos a destruir o mundo e a auto-destruirmo-nos, e assim apela-nos a criar um mundo mais sustentável e justo para todos e para o planeta Terra. Este documentário vai-nos ensinar algo e acabará por mudar para sempre a maneira como olhamos para todas as coisas que existem na nossa vida.

Uma nova perspectiva sobre o ambiente, a sociedade e o consumo. Um filme que irá mudar para sempre a forma como as pessoas vêm o consumo e os produtos. Este documentário é um alerta importante para todos os consumidores.


Um excelente documentário a não perder.




Fonte : www.infonature.org.

3 R's


Jack Johnson :: 3 R's (Reduce, Reuse, Recycle)


Three, its a magic number
Yes it is
Its a magic number
Because two times three is ... six!
Three times six is ... 18!
And the 18th letter in the alphabet is ... R!

We got three R's
Were gonna talk about today

We gotta learn to
Reduce reuse recycle
Reduce reuse recycle
Reduce reuse recycle
Reduce reuse recycle

Well if youre goin to the market
To buy some juice
You gotta bring your own bags
And ya learn to reduce your waste
We gotta learn to reduce

And if your brother or your sister's
Got some cool clothes
You could try them on
Before you buy some more of those
Reuse
We gotta learn to reuse

And if the first two R'S dont work out
And if you gotta make some trash
Well dont throw it out
Recycle
We gotta learn to recycle

we gotta learn to
Reduce reuse recycle
Reduce reuse recycle
Reduce reuse recycle
Reduce reuse recycle

Because three
Its a magic number
Yes it is
Its a magic ... number

Fonte http://www.infonature.org/

domingo, 21 de setembro de 2008

Festa de Outono - A 5ª edição no JBA

FESTA DE OUTONO NO JARDIM BOTÃNICO DA AJUDA

A chegada da estação das colheitas é celebrada no Jardim Botânico da Ajuda com a realização da 5ª Festa do Outono, durante o fim-de-semana de 4 e 5 de Outubro.

"O Jardim Botânico da Ajuda é o jardim mais antigo de Portugal (1768), com uma longa história e conhecimento científico para partilhar, que oferece , por entre as imponentes árvores centenárias, um encantador passeio com uma privilegiada vista sobre o Rio Tejo."
A festa consiste numa óptima oportunidade para participar em inúmeras actividades das quais se destacam as visitas guiadas temáticas, os ateliers de jardinagem, jogos, concursos. A não perder a feira da jardinagem e a feira de produtos naturais. A música também não faltará na festa.

Preço: adultos e crianças com mais de 4 anos: 2euros; professores, funcionários e estudantes da UTL: 1euro; crianças com 4 ou menos e associados da AAJBA: grátis

Mais informações em:
http://www.jardimbotanicodajuda.com/versao_pdf.pdf

Local e contactos:
Jardim Botânico da Ajuda
Calçada da Ajuda, s/n
1300 - 011 Lisboa
Portugal
Telf/Fax: + 351 213 622 503
Site: http://www.jardimbotanicodajuda.com/

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Noite Europeia dos Investigadores 2008-Festa da Ciência


O Instituto Gulbenkian Ciência está a organizar o evento "Noite dos Investigadores" a realizar no Centro Cultural de Belém no dia 26 de Setembro entre as 14 horas e a OO horas. Este evento vai realizar-se simultaneamente no Porto e em várias cidades Europeias e tem como objectivo promover a aproximação dos cientistas ao público em geral, de forma a desmistificar a sua imagem e revelar o seu papel essencial na sociedade.

A Noite dos Investigadores 2008 é uma iniciativa do Programa Marie Curie no âmbito do Sétimo Programa-Quadro da Comissão Europeia (FP7-People) (http://ec.europa.eu/research/researchersineurope ). Tem como objectivo aproximar os cientistas dos cidadãos e decorrerá em simultâneo, em várias cidades europeias, no dia 26 de Setembro,.

Em Portugal, o evento está a ser organizado por um consórcio composto pelo Instituto Gulbenkian de Ciência (http://www.igc.gulbenkian.pt/ ), pela Universidade do Porto (http://www.up.pt/ ) e pela Inova+ (http://www.inovamais.pt/ ).

Em Lisboa, as actividades decorrerão no Centro Cultural de Belém, e incluirão:

Caminhada pela Ciência
Speed-dating com cientistas
Experiências científicas
Exposições de ciência e arte
Palco ‘Bandas de Cientistas’
Ciência interactiva no Champimóvel

Neste evento prevê-se a participação de 6000 pessoas desde crianças e jovens, estudantes, pais, professores e educadores,empresas,universidades, institutos, unidades de investigação, associações empresariais, decisores locais e profissionais de comunicação.

A partir das 14 horas estarão asseguradas 10 horas de animação, descoberta e debates, entre cientistas e públicos de todas as idades.

O clube Ciência em Movimento foi convidado e aceitou participar nesta Noite dos Investigadores.

domingo, 14 de setembro de 2008

Terra sem "Árvores"... Natureza sem "Vida"

A desflorestação consiste na destruição de florestas através do abate de árvores, incêndios ou da agricultura e do pastoreio intensivo.
A principal causa de desflorestação em Portugal são os incêndios florestais.


Efeitos da desflorestação:
Provoca o crescimento do deserto, isto porque ao eliminar árvores das florestas o solo fica desprotegido, e desgasta ao longo dos tempos a camada superficial, aparecendo as rochas onde se torna impossível crescer vida.
Contribui para o efeito de estufa, porque uma vez que as plantas absorvem o dióxido de carbono, se existem menos árvores o gás é absorvido em menor quantidade ficando na atmosfera, contribuindo assim para o efeito de estufa.

Projecto Português quer plantar 400 milhões de árvores



O projecto «Floresta Unida», desenvolvido por técnicos florestais portugueses, vai lançar um programa de plantação de 400 milhões de árvores até 2030, em Portugal e no estrangeiro, disse à Lusa o coordenador David Lopes.

Trata-se «do maior projecto de reflorestação do mundo envolvendo a gestão e protecção das espécies durante 30 anos».

«Até hoje, plantavam-se árvores por plantar. Nós queremos que as empresas que apoiam o programa assegurem também a sua gestão e protecção por um período de 30 anos», frisou David Lopes. O objectivo, explicou, «é que 60 a 80 por cento das espécies plantadas tenham acompanhamento e protecção durante aqueles anos».

Só para Portugal, está prevista a plantação de 100 milhões de árvores, enquanto as restantes serão distribuídas por Chile, Espanha, Itália, Grécia e Moçambique, países que aderiram ao programa o «Amanhã será sempre verde».

As espécies serão plantadas em áreas que foram atingidas por incêndios florestais, pragas, doenças, ou sofreram problemas de erosão e outros que atingem todo o património florestal mundial.

«Estamos a realizar os preparativos e todo o planeamento para iniciar, em 2010, o programa de plantação dos 400 milhões de árvores, mas as que vamos plantar antes vão entrar nessa contabilidade», disse.

Até ao momento, foram plantadas em Portugal cerca de 30 mil árvores, na Lousã, estando prevista para Novembro a plantação de mais 150 mil na Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz. O programa prevê ainda a reflorestação de outras 12 áreas no país, em locais como Arganil, Lousã e Algarve, além de outros.

Segundo David Lopes, em Portugal vão ser plantadas espécies folhosas, mais resistentes aos incêndios, mas também resinosas, nos locais onde os ecossistemas assim o exigirem.

O programa conta já com a parceria da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (agora Autoridade Florestal Nacional), Projecto Fire Paradox e Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR.

Todo o projecto, que tem como lema «Pela Humanidade Plantamos Liberdade e Esperança», é desenvolvido por voluntários e profissionais ligados à floresta que se oferecem para esta causa.

Fonte: IOLDiário

Minhocas "guerreiras ecológicas do século XXI"

MINHOCAS AJUDAM A DESCONTAMINAR SOLO



Cientistas da Universidade de Reading, Inglaterra, descobriram que as minhocas consomem metais pesados ajudando assim a limpar solo contaminado.

Os investigadores descobriram mudanças subtis nas propriedades das terras contaminadas com metais à medida que as minhocas ingeriam e expeliam o solo onde os metais se encontravam, noticia o Globo.

Desta forma, as plantas conseguem, de forma mais fácil, absorver os metais pesados, tóxicos e prejudiciais à saúde humana, da terra. As plantas conseguem absorver metais pesados do solo e incorporá-los nos tecidos, no entanto, este processo leva muito tempo.

Assim, se as minhocas conseguem que os metais se tornem mais facilmente absorvidos pelas plantas, estes pequenos animais poderão tornar-se «nas guerreiras ecológicas do século XXI», afirmaram os cientistas no British Association Science Festival, em Liverpool.

Segundo os cientistas, as minhocas desenvolveram um mecanismo que permite que sobrevivam em solo contaminado com metais tóxicos como o arsénio, chumbo, cobre e zinco. «As minhocas produzem um tipo de proteína que envolve determinados metais e as mantém seguras da intoxicação», explicou o pesquisador Mark Hodson.

A análise dos metais foi feita através do uso do aparelho Diamond Light Source, que utiliza a tecnologia raios X para determinar a propriedade de partículas «mil vezes menores do quer um grão de sal».

FONTE: IOL Diário

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O que uma pilha pode fazer à tua saúde

As pilhas contêm na sua composição diferentes metais tais como mercurio, cadmio, níquel, magnesio e zinco que são contaminantes do meio ambiente. As pilhas que se utilizam em relógios, calculadoras, etc. são as mais contaminantes apesar do seu reduzido tamanho.

Dos 110 milhões de pilhas e baterias postas à venda no mercado português durante o ano passado, apenas 18% foram reciclados. Um número insatisfatório, pois, segundo uma directiva europeia, até 2012, os estados membros devem garantir que recolhem anualmente 25% dos resíduos colocados no mercado. Em causa estão os danos que as pilhas podem causar ao ambiente e à saúde humana quando indevidamente depositadas no lixo doméstico ou deixadas ao ar livre. Portugal terá de reciclar mais 7% até 2012.

Mas afinal como pode uma pilha interferir na nossa saúde? As pilhas consistem numa célula que converte energia química em energia eléctrica, sendo que as recarregáveis se chamam baterias ou acumuladores. A garantir a eficácia desta reacção química que liberta a energia que alimenta telemóveis, computadores, rádios, etc., encontram-se os chamados metais pesados. Mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, níquel e lítio são alguns dos componentes das pilhas que apresentam maiores problemas para o ambiente. Assim, "quando as pilhas são depositadas na natureza e ao longo do tempo se vão deteriorando, os seus componentes espalham-se e infiltram- -se provocando a contaminação dos solos, chegando mesmo a atingir os lençóis freáticos. O tempo de permanência dos metais pesados no solo é elevadíssimo, podendo afectar toda a cadeia alimentar", refere Eurico Cordeiro, director da Ecopilhas, sociedade gestora de pilhas e acumuladores usados.

Por outro lado, "aquando da deposição em meios aquáticos, os metais decompõem-se em tóxicos, com incorporação na cadeia alimentar de moluscos, peixes e outros seres vivos", acrescenta Eurico Cordeiro. O cádmio, por exemplo, quando presente no organismo humano, pode levar a disfunções renais e osteoporose. Já o mercúrio em altos teores pode provocar "fadiga, perda de apetite, dores gastrointestinais e, mais tarde, perdas de memória, depressão e inclusivamente desordens mentais graves, estado de coma e por fim a morte", avança Carmen Lima da Quercus.
Quer isto dizer que as pilhas constituem não só um problema ambiental, mas também um problema para a sua própria saúde. Por isso, lembre-se que Portugal tem mais de 15 mil «pilhões»...
Daí que ao reciclar pilhas se esteja a garantir a qualidade do ambiente e da saúde enquanto se recaptura materiais que podem voltar a ser usados na indústria, sem que seja necessário retirá-los da natureza.

Assim, da mais simples pilha a secadores de cabelo, telemóveis e leitores de MP3, tudo pode ser reciclado. Depois de recolhidas dos mais de 15 mil "pilhões" que existem em Portugal, as pilhas são separadas por sistemas químicos e enviadas para reciclar numa empresa austríaca. Na Áustria, as pilhas são moídas e passam por um processo pirometalúrgico: o ferro é subtraído magneticamente e os outros materiais são introduzidos num forno. Numa queima inicial recupera--se o mercúrio e o zinco nos gases de saída, aquecendo-se depois os resíduos acima de mil graus centígrados para obter magnésio e mais algum zinco. Este é portanto um processo térmico que consiste em evaporar cada metal à sua temperatura precisa para depois o recuperar por condensação. Os materiais que daí resultam passam então a ser matérias-primas para a indústria do aço, fabrico de novas pilhas e outros produtos.

Fonte da notícia: Diário de notícias

domingo, 7 de setembro de 2008

Água

Interessante vídeo sobre a água realizado por alunas do segundo ano, em Ciências Naturais, do Colégio Santa Rosa (Tucumán, Argentina). Espero que o seu conteúdo te faça interiorizar a grande importância da água e da sua conservação.


Segue o Aquecimento Global pelo Google Earth


O programa da ONU para o Meio Ambiente e o Google Earth lançaram uma ferramenta que possibilita o visionamento de imagens de satélite de locais que têm sofrido várias alterações devido ao aquecimento global, informa a agência Europa Press.

Os glaciares da Gronelândia e do Alasca e os bosques de Madagáscar são alguns dos 200 sítios que estarão disponíveis.

Achim Steiner, director-executivo do programa da ONU para o Meio Ambiente, revelou que o principal objectivo é mostrar, com realismo, o que o aquecimento global está a fazer à Terra e, consequentemente, mudar as mentalidades.

Esta iniciativa mostra «que a humanidade também é capaz de empreender mudanças positivas e inteligentes».

O Google Earth, desde sua primeira versão, é o software que mais surpreende e inova. Todas as suas brilhantes ferramentas e recursos são desenvolvidos em níveis colossais, o que sem dúvida é um enorme desafio.

Depois de trazer fotos com megaresoluções, mostrar-te a tua própria cidade, fazer-te voar com aviões por sobre os lugares mais remotos da Terra, indicar-te pontos turísticos e comerciais em quase todas as cidades e trazer-te vídeos do Youtube precisamente localizados, Google Earth vai mais além para te surpreender mais uma vez.

notícia adaptada de Portugal Diário IOL

2008KV42 - Asteróide em "Contra-Mão"



O 2008 KV42 pode ser o elo perdido da origem dos cometas
Descoberto asteróide a orbitar o Sol “ao contrário”

Os astrónomos detectaram um asteróide curioso, que anda à volta do Sol no sentido inverso aos dos restantes corpos do Sistema Solar. A descoberta pode ajudar a explicar a origem da família de cometas como o Halley e pode ser o elo perdido que há muito se procurava.

O ‘novo’ asteróide foi baptizado 2008 KV42, encontra-se na cintura de Kuiper, um anel de corpos gelados além de Neptuno, a descrever uma órbita que é quase perpendicular às órbitas dos planetas, com uma inclinação de 104 graus.

Os investigadores do grupo de Investigação Franco-Canadiana do Plano Eliptíco (IFPE) detectaram, pela primeira vez, o corpo ‘rebelde’ a 31 Maio, enquanto procuravam corpos trans-neptunianos em órbita com inclinação elevada usando, para o efeito, o telescópio Canadá-França-Havai.

As primeiras observações permitiram concluir que possuía 50 quilómetros de diâmetro e que descrevia uma órbita invulgar, mas será necessário recorrer a outros telescópios para confirmar que esta descoberta pode ser o elo que faltava entre a Nuvem de Oort e os cometas do tipo do Halley

Continua a não ser claro de onde vêm os cometas desse tipo. Os modelos de computador sugerem que há duas hipóteses para os locais de origem: a cintura de Kuiper (onde o 2008 KV42 foi agora descoberto) ou a distante Nuvem de Oort, uma região de corpos gelados a uma distância entre 20 mil UA e 200 mil UA do Sol (uma UA - Unidade Astronómica equivalente à distância média entre a Terra e o Sol).

A órbita do 2008 KV 42 parece estar estável há centenas de milhares de anos, mas os astrónomos acreditam que as suas características particulares podem indicar que foi trazido para o Sistema Solar a partir da Nuvem de Oort. Caso fosse esta realmente a origem do 2008 KV42, seria finalmente possível mostrar como ocorre a transição de corpos celestes até que se tornem em cometas como os do tipo do Halley.

Para Brett Gladman, um dos investigadores do IFPE o ‘novo’ corpo apresenta grandes semelhanças com este tipo de cometas, que também viajam “ao contrário” e apresentam órbitas de inclinação acentuada.

Até agora as órbitas dos asteróides na região para lá da órbita de Neptuno têm fornecido importantes pistas sobre como o exterior do Sistema Solar tomou forma e evoluiu. Os corpos celestes descobertos são novas pistas para traçar a história do início do Sistema Solar e desafiam até algumas teorias já aceites.

O 2008 KV42 promete fazer isso mesmo. Um dos investigadores do projecto, JJ Kavelars, reforça a importância deste achado “apesar de estarmos especificamente à procura de corpos trans-neptunianos já há algum tempo, nunca esperámos encontrar um que descrevesse uma órbita ao contrário.” Até agora este é o primeiro corpo celeste na região para lá de Neptuno a ‘seguir naquela direcção’.

A equipa que o descobriu já o apelidou de Drac, diminutivo de Drácula, pois a órbita ‘lateral’ deste corpo celeste dá a impressão que pode andar pelas paredes e que, além de um carácter ‘rebelde’, tem poderes mágicos tal como os vampiros.

Fonte: PÚBLICO

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Biologia no Verão "Os Répteis: Herpetólogo por um dia!"

"Sabes o que é a Herpetologia? É a ciência que estuda os répteis e anfíbios! Queres ser Herpetólogo por um dia? Vem aprender a apanhar lagartixas, medi-las, pesá-las, distinguir machos de fêmeas. Aprender a registar e tratar dados."



Dias 6 e 13 de Setembro de 2008

Local: ZPE de Castro Verde/ Castro Verde/ Beja
Organização: Ciência Viva e Liga para a Protecção da Natureza (LPN)


Contacto/Informações:
- LPN: Estrada do Calhariz de Benfica, 187 1500-124 Lisboa; Tel 217780097; Fax 217783208; Email lpn.natureza@lpn.pt; http://www.lpn.pt/.
- Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, Morada: Agência Ciência Viva Rua do Pólo Sul, Lote 1.01.1.1, 3º A1990-273 Lisboa, Telefone: (+351) 21 898 50 20, Fax: (+351) 21 898 50 55; http://www.cienciaviva.pt/.

RED BULL- Quando o "Dá-te Asas" se Torna Perigoso






Foto:(http://img212.imageshack.us/img212/962/redbull4003a8e94cgv0.jpg)

Investigadores australianos provaram que apenas uma lata de Red Bull (bebida muito popular entre estudantes universitários e desportistas pelo seu poder energético) pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral e ataque cardíaco, mesmo em pessoas jovens; uma vez que o elevado teor em cafeína presente nesta bebida torna o sangue mais pegajoso (factor precursor dos problemas cardiovasculares).

Segundo Scott Willoughby (investigador principal do tema) do Centro de Investigação Cardiovascular do Hospital Royal Adelaide, na Austrália, uma hora após terem bebido Red Bull, os sistemas sanguíneos dos indivíduos já não se encontravam normais, assemelhando-se aos dos doentes cardiovasculares.

Esta equipa de investigadores analisou os sistemas cardiovasculares de 30 indivíduos jovens uma hora antes e depois de consumirem uma lata de Red Bull de 250 mL sem açúcar. Resultados demonstram que os indivíduos saudáveis passaram a desenvolver sintomas que normalmente se encontram associados a doenças cardiovasculares. Willoughby afirma mesmo que o Red Bull pode ser mortal quando se encontra associado a stress ou pressão sanguínea elevada, ao impedir um normal funcionamento dos vasos sanguíneos e aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos.

Do lado da Red Bull Austrália, temos a porta-voz Linda Rychter. Esta afirma que o relatório apresentado pelos investigadores será avaliado pela sede da companhia na Austrália. Contudo, alega que o estudo não mostra efeitos que vão para além daqueles que advêm de uma chávena de café, logo os resultados a que os investigadores chegaram são os esperados e encontram-se dentro dos limites fisiológicos normais.

Apesar da bebida Red Bull ter sido proibida na Noruega, Uruguai e Dinamarca (devido aos riscos para a saúde), a companhia vendeu 3,5 milhões de latas em 143 países, só o ano passado. Rychter afirma que estas vendas só se verificam porque as autoridades de saúde a nível mundial concluíram que esta bebida é segura para ser consumida. No entanto, a companhia alerta os consumidores para estes não beberem mais do que duas latas por dia.

Cada lata de Red Bull contém 80mg de cafeína, aproximadamente o mesmo que uma chávena de café normal, pelo que o investigador Willoughby alerta, principalmente as pessoas com predisposição para doenças cardiovasculares, a que estas pensem duas vezes antes de consumirem a bebida.

Link da Notícia original: Farmácia.com

Ciência Viva TV - Novo canal online


Novo Canal com VISITA OBRIGATÓRIA só para curiosos por Ciência e tecnologia

Ciência Viva TV é o novo canal online de divulgação da ciência e da tecnologia da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, desenvolvido em colaboração com o Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas da Universidade Nova de Lisboa e a FCCN - Fundação para a Computação Científica Nacional. Foi lançado a 25 de Julho.

O novo canal de televisão, disponível em http://www.cvtv.pt/ , apresenta uma programação diária como um canal de cabo, onde transmite notícias novidades, reportagens, entrevistas, actividades, experiências científicas, novos projectos de investigação, debates e curiosidades sobre ciência e tecnologia, que permite também a colaboração dos visitantes, através do envio de documentos com as experiências que desenvolvem.

Uma vantagem sobre a televisão convencional é que tudo o que é transmitido fica disponível num arquivo, acessível através do sistema 'video on demand', classificado por vários temas e diversas áreas.
O canal também tem 'podcasts' que as pessoas podem descarregar para os seus telemóveis.
Máximo Ferreira fala-nos do Espaço. Nuno Crato da matemática e Carlos Fiolhais da divulgação científica.
O novo canal de televisão permite ainda aos visitantes fazer 'uploads' dos seus materiais, quer sejam documentos escritos, gravados, áudio e vídeo, de experiências que desenvolvam. As escolas, os centros de investigação e particulares podem contribuir enviando os seus trabalhos.
Este canal da Ciência Viva é um projecto que envolve os 17 centros da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica que existem a nível nacional, "todos eles tem ecrãs que estão a transmitir este canal, com a possibilidade de cobrir a nível nacional os acontecimentos nos vários pontos do país relacionados com a temática deste canal".