segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Auroras em Saturno - Brilhantes, Espectaculares e Misteriosas

Image credit: NASA/JPL/University of Arizona/University of Leicester

Novas imagens e filme captados pela sonda 'Cassini' mostram auroras brilhantes do planeta por um período de dois dias. Foram capturadas no polo sul de Saturno.

As imagens fazem parte de um novo estudo que, pela primeira vez, extrai informações sobre as características da aurora de Saturno tomadas a bordo da nave Cassini da NASA.

Os resultados preliminares foram ontem apresentados pelo cientista Tom Stallard, no Congresso Europeu de Ciência Planetária, que decorre em Roma.

Nestas imagens, o fenómeno da aurora varia significativamente ao longo de um dia de Saturno, que dura aproximadamente 10 horas e 47 minutos. Ao meio-dia e à meia-noite, a aurora é visível, iluminada durante várias horas, sugerindo que a claridade se encontra relacionada com o ângulo do Sol. è de realçar que até ao momento, os investigadores apenas analisaram mil das sete mil imagens que foram obtidas de Saturno.

Outra característica pode ser observada com a rotação do planeta, quando a aurora reaparece na mesma hora e no mesmo local, no segundo dia, sugerindo que ela é directamente controlada pela orientação do campo magnético deste planeta.

"As auroras de Saturno são muito complexas e nós estamos apenas a começar a compreender todos os factores que estão envolvidos", assegura Tom Stallard. "Este estudo irá proporcionar uma visão mais ampla da grande variedade de características da aurora, e irá ainda permitir compreender melhor o que controla essas mudanças na sua aparência", acrescenta este investigador.

De acordo com os estudos que já foram elaborados até ao momento, as auroras ocorrem de forma semelhante às luzes do Norte e do Sul da Terra. Partículas do vento solar são canalizadas pelo campo magnético de Saturno para os pólos do planeta, onde eles interagem com as partículas electricamente carregadas na atmosfera superior e emitem luz.

Em Saturno, no entanto, as características da aurora também podem ter relação com as ondas electromagnéticas geradas quando as luas do planeta se movem através do plasma que ocupa a magnetosfera deste planeta. A missão da Cassini-Huygens é um projecto conjunto da NASA com a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI).
Sites da notícia:
http://www.dailygalaxy.com/my_weblog/2010/09/spectacular-new-nasa-image-of-saturns-south-pole-aurora.html

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Encontrado o Trisavô do Girassol


Quatro Girassóis Colhidos - Tela 600 x 354 - OST - 1887 (VINCENT VAN GOGH)

O nome do gênero do girassol, Helyanthus, vem de duas palavras gregas, helios, que significa "sol" e anthos, que quer dizer "flor". Ele foi venerado como símbolo do sol pelos incas do Peru e, mais tarde, pelos índios norte-americanos. Existe uma lenda clássica que conta que Clitia, uma ninfa da água, se apaixonou perdidamente por Apolo, o Deus-Sol. A sua paixao era tão grande que diariamente se sentava no campo sobre a erva e seguia-o, na sua viagem, pelo firmamento desde o amanhecer até ao por do sol. Clitia esqueceu-se de comer e beber de tal forma que o seu corpo começou a ganhar raizes acabando por transformar-se num girassol. Uma flor que não esqueceu nunca o objecto do seu amor e continua a seguir, todos os dias, com a sua coroa dourada o movimento do sol.
Fóssil da Patagónia de flor da família do girassol - Divulgação/Science

Qual o local onde a ninfa floresceu para adorar Apolo continuou um mistério até ao momento.
No entanto, a descoberta de um fóssil intacto de uma flor numa rocha na Patagónia sugere que as asteráceas onde se incluem os girassóis e as margaridas, apareceram há cerca de 50 milhões de anos, ( muito antes do que se pensava) onde é hoje, a América do Sul, de acordo com artigo publicado na prestigiada revista 'Science'.
Origem e evolução
O girassol ('Helianthus annuus') pertence a família botânica das 'Asteraceae', uma das mais abundantes e diversificadas do mundo. Também designadas por 'compostas', reúnem mais de 23.000 espécies distribuídas por todo o mundo, à excepção da Antárctida, entre as quais se encontram crisântemos, margaridas, dálias, dentes de leão, cardos e alcachofras. Os membros desta família cosmopolita distribuem-se desde as regiões polares até aos trópicos, tendo conquistado todos os habitats disponíveis.
Segundo o jornal “Daily Mail”, os fósseis que tinham sido encontrados até agora consistiam apenas em alguns grãos de pólen. Ainda assim, estes registos permitiram saber que esta família teve origem num antecessor comum com outras duas famílias - Goodeniaceae e Calyceraceae - que se desenvolveu naquilo que hoje é a Antárctida. Quando a Antárctida começou a arrefecer, este tronco comum migrou para a Austrália e América do Sul. Num período entre há 56 e 23 milhões de anos, este tronco comum subdividiu-se.

A descoberta – coordenada pela paleobióloga Viviana Dora Barreda, do Museu das Ciências Naturais da Argentina, em Buenos Aires - oferece “provas evidentes da família dos girassóis num estádio ainda muito primitivo da sua diversificação”, escreve também na revista “Science” o botânico Tod Stuessy, da Universidade de Viena.

Além disso, este fóssil sugere que o clima naquela época era relativamente húmido, com temperaturas médias de 19 graus Célsius, escreve o site “Scientific American”.

“Mas ainda há muito a aprender sobre a evolução e biogeografia da família dos girassóis”, alertou Stuessy. “Mesmo que os cientistas aceitem que a origem dos girassóis está na América do Sul, ainda não é claro como é que esta família colonizou rapidamente todo o planeta e se tornou tão diversa”, tendo dado origem às 23 mil espécies que se conhecem actualmente acrescentou. Barreda questiona-se ainda, por exemplo, sobre qual o papel destas plantas no ecossistema e como seriam polinizadas.
Noticia lida em elmundo.es e publico.pt

"Festa da Água do Tejo"

FESTA DA ÁGUA DO TEJO

A "FESTA DA ÁGUA DO TEJO" irá realizar-se dia 25 de Setembro de 2010, em Vila Nova da Barquinha, por iniciativa do proTEJO - Movimento Pelo Tejo, da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha e da Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da Água do Tejo/Tajo, contando com o apoio da EcoCartaxo e da United Photo Press.

A FESTA integrará jornadas científicas, concurso de fotografia, ateliê de pintura à beira rio, poesia à beira rio e espectáculo musical, enaltecendo a água do rio Tejo.
Para mais informações consulta:

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Tecidos Inteligentes"- Spray inovador permite criar peças de roupa laváveis e originais

Para ter um vestuário variado, em lugar de um monte e blusas, vestidos e calças, a partir de agora basta meia dúzia de latinhas de spray. É o fim dos problemas com espaço no guarda-roupa.

Manel Torres, um estilista espanhol a residir em Londres há mais de dez anos, criou um tecido que se aplica através de um spray e que, segundo o seu criador, "vai revolucionar o conceito de vestuário".
Quando fez 14 anos, Torres chegou à capital britânica para fazer um curso de moda, começou por sentir necessidade de criar um novo tecido que lhe permitisse "transmitir algo diferente" com as suas criações.

Foi então que começaram as primeiras investigações no seu laboratório para desenvolver um tecido que pudesse ser aplicado em spray, com a particularidade de poder ser moldado ao gosto de cada um.

O uso do spray é muito simples: basta aplicá-lo sobre a pele a nu, de maneira a que as fibras se unam e e formem um tecido com o modelo desejado e cuja espessura depende da quantidade de produto utilizada.

Vantagens deste novo tecido:

A roupa pode ficar bem justa ao corpo ou ir-se separando de modo a ficar mais solta.

Pode escolher a espessura do seu modelo e pode lavá-lo a seguir.
Os sprays podem ter fibras de tecidos naturais, como a lã o algodão ou a seda ou sintéticos como o naylon, as cores também variam , assim como as utilizações que se podem dar a esta inovação. O spray pode ser usado em automóveis para decoração de interiores, como um produto de limpeza para criar condições de assepsia, para não mencionar as aplicações no mundo da moda (fazer grafittis sobre tela, modificar texturas, criar designes de todas as peças de vestuário) . Este sistema irá permitir a criação de "têxteis inteligentes" com partículas activas que incluem perfumes ou medicamentos, com aplicação em curativos médicos .

E "é barato", comentou Torres, que está "ansioso" para ver como a indústria acolhe o produto e que aplicações lhe podem ser dadas no dia-a-dia.

Na próxima segunda-feira, Torres apresenta o produto com um desfile no Imperial College de Londres, que, segundo ele, "vai abrir outro caminho, outra maneira de criar tecidos e de vestuário".

Para Torres, melhorar a resistência do material é uma das tarefas pendentes desta invenção que conseguiu passar directamente do laboratório para a passerelle.




noticia lida em elmundo.es

sábado, 18 de setembro de 2010

Morcegos também desenvolvem "sotaques" diferentes.


Morcego da espécie Scoteanax rueppellii

morcego da espécie Scotorepens balstoni

Não são apenas os humanos que têm sotaques diferentes. Segundo cientistas australianos, os morcegos desenvolvem dialectos de acordo com o local onde vivem. Este curioso dado pode vir a ajudar na identificação e protecção das espécies.
Brad Law, investigador do Centro de Ciência Florestal, uma unidade da empresa Industry & Investment NSW, e das universidades de Wollongong e de Ballarat, descobriu que os morcegos de florestas a leste do estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, emitiam sons distintos.

Law afirma que alguns cientistas já suspeitavam que os morcegos podiam emitir “sons regionais”, mas esta foi a primeira vez que a tese foi comprovada em experiências no campo.
O investigador explica que foram usados sons de 30 tipos de morcegos para desenvolver um sistema com o qual os cientistas puderam identificar os vários animais ao longo da costa, determinar o número e protegê-los.
“É necessário melhorar a capacidade de distinguir as espécies que utilizam as mesmas características sonoras e devemos acelerar essa identificação”, comentou o investigador à Bush Telegraph. “A automatização na identificação dos sons de morcegos é vista como um desenvolvimento essencial para a eficácia deste método de pesquisa”, acrescenta.
No trabalho, os cientistas conseguiram recolher quatro mil sons emitidos pelos morcegos.
Os sons foram catalogados e estudados através de um programa informático que permite identifica-los entre si.
Os morcegos emitem ultra-sons para se orientarem durante os voos nocturnos e para caçar. Estes sons - inaudíveis para o ouvido humano - têm ritmos, frequências e uma duração diferente consoante as espécies.

A identificação dos sons foi bastante demorada. "Ainda precisamos de melhorar a capacidade de distinção das diferentes espécies que têm o mesmo tipo de som. E devemos aumentar a velocidade com que o fazemos", explicou Law. A equipa acredita que esta nova ferramenta vai ajudar a proteger estas espécies .
Noticia e imagens aqui

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Criada em laboratório ...pele artificial.

Começou a era das máquinas...
Pela primeira vez, cientistas conseguiram criar pele artificial super-sensível que consegue sentir até uma borboleta! Não é genial?

E a importância que esta descoberta pode ter! Além de poder ser usada em próteses humanas, em termos de robótica, vamos poder enviar sondas e robôs para outros planetas que poderão perfeitamente sentir o ambiente em redor.
“Uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley está a desenvolver uma pele artificial para robôs. Este novo material, baptizado como e-skin é uma espécie de lâmina fina composta por nano-tiras de silício e coberta de pequenos sensores do tamanho de um pixel.

A nova pele electrónica, que está agora descrita na revista «Nature Materials», é capaz de detectar pressões muito leves, como por exemplo, de uma borboleta.”
Segundo os investigadores da Universidade de Berkeley, o novo invento poderia dar a um robô a possibilidade de distinguir objetos frágeis como um copo de cristal de uma panela.

A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de um novo tipo de pele artificial para uso em robôs e, no futuro, também em humanos.
“A ideia é fazer com que o material tenha funcionalidades semelhantes à da pele humana, o que implica incorporar a capacidade de tocar e de sentir objectos”, disse Ali Javey, coordenador da pesquisa.

Leiam em inglês, aqui e aqui. E o artigo científico: Nanowire active-matrix circuitry for low-voltage macroscale artificial skin. E já agora vejam também o filme.










terça-feira, 14 de setembro de 2010

HojeÉ...dia de ...Regresso às Aulas


BACK TO SCHOOL...


pelo cartoonista Dave Grandlund- fonte
O Clube deseja um BOM ANO LECTIVO para todos.
Estamos à vossa espera com actividades novas e interessantes e muitas experiências para partilhar.