quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fitoplancton em declínio; bye bye cadeia alimentar

Declínio de fitoplâncton pode comprometer cadeia alimentar
Aquecimento global altera ecossistemas marinhos


Fitoplâncton é a base da cadeia alimentar marinha
Um estudo, publicado hoje na Nature, alerta que o decréscimo de fitoplâncton pode comprometer a cadeia alimentar nos oceanos, inclusive o consumo humano de peixe.

Os organismos microscópicos, que são a base da vida animal marinha, de camarões a baleias, estão a desaparecer em todo o mundo à taxa de um por cento ao ano.

Desde 1950, que a massa de fitoplâncton desceu 40 por cento, provavelmente por causa do impacto do aquecimento global, ressaltaram os investigadores.

"O fitoplâncton é o combustível que move os ecossistemas marinhos", disse o autor do estudo, Daniel Boyce, professor da Universidade Dalhousie, no Canadá.

O ritmo deste declínio, maior nas regiões polares e tropicais coincidiu com o ritmo com que se aquecem as temperaturas da superfície dos oceanos, como resultado das mudanças climáticas.

Como todas as plantas, o fitoplâncton precisa de luz do sol e nutrientes para crescer. No entanto, os oceanos mais quentes ficam mais estratificados, criando uma zona morta à superfície.

"O fitoplâncton é uma parte crítica do sistema de suporte do planeta: Produz metade do oxigénio que respiramos, reduz o dióxido de carbono na superfície e sustenta toda a indústria pesqueira", explicou Boris Worm, co-autor do estudo.

Mundo mais quente

A investigação "não faz um bom prognóstico de ecossistemas pelágicos ou ecossistemas de mar aberto num mundo que, provavelmente, ficará mais quente", ressaltaram, noutro artigo David Siegel, cientista da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, e Bryan Franz, biólogo marinho do Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA.

Noutro estudo, também publicado este mês na Nature, uma equipa de cientistas chefiada por Derek Tittensor, também de Dalhousie, descobriu a relação entre as temperaturas marinhas e a concentração de biodiversidade dos oceanos.

Em mais de onze mil espécies, de zooplâncton a baleias, o único factor ambiental vinculado a todas as espécies é a temperatura.

"Este vínculo sugere que o aquecimento dos mares, como o provocado pela mudança climática, pode alterar a distribuição de vida marinha", disse Tittensor através de comunicado

Fonte da notícia: ciencia hoje.pt
Podes ler também em elmundo.es

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Urso Pardo ...apresenta-se...

Imagem retirada de xiongdudu.com












O urso-pardo (Ursus arctos) é um mamífero carnívoro da família dos ursídeos, com várias subespécies espalhadas por todo o mundo, entre as quais encontramos:

• Ursus arctos arctos (Urso-europeu)
• Ursus arctos californicus (Urso-dourado-da-califórnia, extinto)
• Ursus arctos crowtheri (Urso-de-atlas, extinto)
• Ursus arctos horribilis (Urso-cinzento ou urso-grizzly)
• Ursus arctos isabellinus (Urso-castanho-do-himalaia)
• Ursus arctos middlendorffi (Urso-de-kodiak)
• Ursus arctos nelsoni (Urso-cinzento-mexicano)
• Ursus arctos pruinosus (Urso-azul-tibetano)
• Ursus arctos yesoensis (Urso-pardo-de-hokkaido)
• Ursus arctos beringianus (Urso-pardo-siberiano)
• Ursus arctos siryacus (Urso-pardo-sírio)

Distribuição geográfica

O urso-pardo podia ser encontrado no continente euroasiano, das Ilhas Britânicas (onde se encontra extinto), na Europa, à ilha japonesa de Hokkaido, na Ásia. Na América do Norte, sua distribuição estendia-se do México ao Alasca. Acredita-se que os ursos-pardos migraram da Ásia para a América durante a última glaciação, através do estreito de Bering.

Aparência

O urso-pardo, junto com o urso-polar, é um dos maiores do gênero. O peso de um adulto varia entre 90 e 800 kg, sendo os machos mais pesados que as fêmeas. A dieta influencia muito o peso destes animais, assim, os ursos das ilhas Kodiak que se alimentam de salmão chegam em média aos 700 kg, enquanto que os ursos-cinzentos que vivem longe da costa e se alimentam basicamente de bagas, chegam apenas aos 350 kg.
O urso é um animal plantígrado, ou seja, a sola de seu pé toca totalmente o solo quando o animal se movimenta. A pelagem dos ursos-pardos varia do branco ao castanho-escuro, passando pelo dourado. A ponta dos pêlos dos ursos-cinzentos são mais claras, o que lhes dá uma aparência grisalha.

Dieta

O urso-pardo é um animal omnívoro. A sua dieta abrange vários tipos de alimentos, incluindo borboletas, larvas, frutas silvestres, pequenos roedores e grandes animais como cervos e alces. Normalmente evita a presença de seres humanos, mas, já que para um urso-pardo homem é igual a fonte de alimento, quer quando se alimenta do lixo ou quando é alimentado por turistas, ele pode se tornar um animal perigoso. Animais que desenvolvem hábitos alimentares dependentes da presença humana acabam normalmente sendo mortos pelas autoridades.

Reprodução

A maturidade sexual da fêmea acontece por volta dos seis anos e a sua fertilidade mantem.se até os 30 anos de idade. Os machos só se aproximam das fêmeas durante o período de acasalamento, durante o verão do hemisfério norte. O período de gestação é de 180 a 266 dias, ao fim dos quais nascem geralmente dois filhotes. Estes permanecem com a mãe por um periodo de dois a três anos, antes de se tornarem independentes.

Hábitos

O urso-pardo é um animal solitário, contudo sabe conviver pacificamente quando existe abundância de alimento. Durante o inverno, ele procura covas e cavernas para entrar em estado de hibernação. Durante esse período, a sua temperatura corpórea diminui lentamente, e sua respiração e batimentos cardíacos diminuem drasticamente de ritmo. O urso-pardo vive de 25 a 30 anos (máximo conhecido em estado selvagem é de 34 anos e em cativeiro é de 47 anos).

domingo, 25 de julho de 2010

Encontradas as buckyballs, as maiores moleculas do espaço.

Concepção artística das moléculas de carbono conhecidas como "buckyballs", formadas por 60 átomos de carbono. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]

O Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de carbono conhecidas como "buckyballs".

Buckyballs são moléculas em forma de bola de futebol que foram observadas pela primeira vez em laboratório há apenas 25 anos.

Assim nomeadas por se assemelharem às cúpulas geodésicas do arquitecto Buckminster Fuller, que têm círculos interligados na superfície de uma meia-esfera. Os cientistas já acreditavam que elas poderiam existir flutuando no espaço, mas ninguém havia conseguido detectá-las até agora.

"Nós encontramos aquelas que são agora as maiores moléculas existentes no espaço," disse o astrónomo Jan Cami, da Universidade de Western Ontario, no Canadá. "Estamos particularmente entusiasmados porque elas têm propriedades únicas que as torna elementos importantes para todos os tipos de processos físicos e químicos acontecendo no espaço."

As buckyballs são formadas por 60 átomos de carbono dispostos em estruturas esféricas tridimensionais. Os seus padrões alternados de hexágonos e pentágonos coincidem com o desenho típico de uma bola de futebol.

Os astrónomos descobriram também, pela primeira vez no espaço, a parente maior das buckyballs, conhecida como C70. Estas moléculas, constituídas de 70 átomos de carbono, têm uma forma ovalada, mais parecida com uma bola de rugby.

Os dois tipos de moléculas pertencem a uma classe conhecida oficialmente como buckminsterfulerenos, ou simplesmente fulerenos.
Os fulerenos são a terceira forma de carbono depois da grafite e do diamante, e podem apresentar-se em forma de esferas, elipsóides e cilindros.
As bolas de carbono foram localizadas em uma nebulosa planetária chamada Tc 1. Nebulosas planetárias são restos de estrelas como o Sol, que expelem suas camadas exteriores de gás e poeira à medida que envelhecem. Uma estrela quente e compacta, ou anã branca, que está no centro da nebulosa, ilumina e aquece essas nuvens de poeira estelar.

As buckyballs foram encontradas nessas nuvens, talvez reflectindo uma fase curta da vida da estrela, quando ela arremessa para o espaço uma nuvem de material rico em carbono.

O professor Harold W. Kroto da Universidade Estadual da Florida e Nobel de Química em 1996 pela descoberta dos fulerenos comemorou o fato, e afirmou: "Este avanço emocionante fornece provas convincentes de que os fulerenos, como sempre suspeitei, existiram desde tempos imemoriais nos recantos escuros da nossa galáxia.
Fonte: Science e NASA

sábado, 24 de julho de 2010

Usar sapatos altos "encolhe" fibras dos músculos da barriga da perna


Investigadores britânicos afirmam ter descoberto por que as mulheres que têm o hábito de usar saltos altos costumam achar doloroso caminhar sem salto, segundo uma reportagem do site da "BBC News". O estudo foi publicado no The Journal of Experimental Biology.

Investigadores britânicos afirmam que usar sapato de salto alto "encolhe" fibras musculares da barriga da perna

O mapeamento dos músculos da barriga da perna de um grupo de usuárias frequentes de salto alto mostrou que as fibras musculares eram, em média, 13% menores do que naquelas que evitam o salto.

O estudo também descobriu que o salto alto deixa os tendões da barrigas das pernas mais rígidos.

Passar algum tempo com calçado sem salto e fazer alongamento ajuda a combater o efeito, segundo especialistas.

O professor que liderou o estudo, Marco Narici, da Manchester Metropolitan University, disse que na década de 1950, secretárias que usavam salto alto reclamavam que era difícil andar com os pés no chão quando tiravam seus sapatos.

Mas ninguém notou o que estava realmente acontecendo aos músculos.

De um grupo de 80 mulheres, a equipa selecionou 11 voluntárias que haviam usado regularmente saltos de 5 cm por dois anos ou mais, e que se sentiam desconfortáveis ao andar descalças.

A ressonância magnética mostrou que não houve diferença no tamanho dos músculos da barriga da perna entre as mulheres que usavam salto e as que não usavam.

Mas uma ultrassonografia revelou que as fibras musculares eram realmente menores naquelas que usavam salto.

Na parte final do estudo, os investigadores descobriram que os tendões das mulheres que usavam salto alto "eram muito mais grossos e rígidos".


Fonte da notícia aqui e também aqui

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Estrela Gigante bate todos os recordes

Falamos de R136a1, uma estrela 265 vezes mais massiva que o nosso sol Sol, que no momento do seu nascimento apresentava uma massa 320 vezes maior que a do nosso astro rei. Considerando que os astrónomos até ao momento acreditavam que o limite máximo das estrelas era de 150 massas solares, R136a1 converteu-se sem dúvida nenhuma, numa estrela recorde.



Impressão de artista que mostra o tamanho relativo de jovens estrelas, desde as mais pequenas "anãs vermelhas", pesando cerca de 0,1 massas solares, passando por "anãs amarelas" de baixa massa como o Sol, a estrelas "anãs azuis" massivas com mais de 8 vezes a massa da nossa estrela, até à estrela R136a1 com 300 vezes massas solares. Crédito: ESO/M. Kornmesser. (clique na imagem para ver versão maior).

A 165 mil anos-luz da Terra, na Nebulosa Tarântula, esconde-se a R136, um grupo de estrelas de grande dimensão que tem suscitado a curiosidade dos cientistas.

No centro deste agrupamento foi descoberta a R136a1, a maior estrela do conjunto, cujo tamanho equivale a 265 vezes a massa do Sol, segundo anunciou o astrónomo Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido.

A R136 caracteriza-se por albergar estrelas de grande dimensão e relativamente jovens, nascidas há um ou dois milhões de anos. No entanto, dos cem mil objectos que formam o grupo, calcula-se que apenas quatro tenham tamanho superior a 150 massas solares e por isso a presença da R136a1 destaca-se no conjunto.
A R136a1 não é apenas a estrela de maior massa já encontrada, mas é também a que apresenta a maior luminosidade, sendo cerca de 10 milhões de vezes mais brilhante do que o Sol.

"Devido à raridade de tais objetos, penso que será bastante improvável que este novo recorde seja batido rapidamente," diz Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, que chefiou a equipe que fez a descoberta.


A descoberta, publicada na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, foi realizada por uma equipa de cientistas através do Very Large Telescope do ESO (Observatório Europeu do Sul), localizado no Chile.


Podes ler mais em http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2010/07/23_r136a1.htm e também ver o filme.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Mas que Gordas...que elas estão!

As variações climáticas estão a tornar as marmotas GORDAS, além do mais a sua população triplicou desde 2000. O que está ACONTECENDO?

Marmota (bebé) de barriga amarela-Marmota flaviventris. Credit: Raquel Monclus


Segundo um estudo apresentado na revista Nature, da responsabilidade do Imperial College, de Londres, a população da espécie Marmota flaviventris nos últimos 33 anos na região do vale do rio Upper East, no Colorado, Estados Unidos, triplicou. No estudo salienta-se que as temperaturas mais quentes dos últimos anos aumentaram a estação de crescimento daqueles animais. As mães marmotas podem desmamar seus filhotes mais cedo e, como consequência estes tem mais tempo para ficar maiores e engordar mais antes da estação de hibernação. Os Verões mais longos fazem com que as marmotas cresçam mais e sobrevivam melhor.

O aquecimento global está afectando a ordem natural das coisas provocando alterações nos períodos reprodutivos e nas migrações, bem como no seu tamanho e sua distribuição.
O professor Arpat Ozgul e colegas do Departamento das Ciências do Imperial College de Londres estudaram o impacto do aquecimento global na população da marmota de ventre amarelo('Marmota flaviventris'). Estes roedores vivem na zona subalpina dos Estados Unidos e passam o Inverno em hibernação.
Os Verões de maior duração alteraram os tempos da hibernação e da reprodução. Agora as marmotas despertam mais cedo ( 21 dias antes do habitual), tendo assim mais tempo para se reproduzirem e ganhar peso antes do período de hibernação seguinte. Como resultado elas estão crescendo mais gordas e saudáveis.
As alterações no período das estações do ano podem modificar a massa corporal e o tamanho da população em simultâneo. O aumento no período estival segundo o estudo também indica que as marmotas se reproduzem antes e no final da Primavera e que estão melhor preparadas para sobreviver ao Inverno, o que consequentemente fez a população triplicar desde o ano de 2000.De acordo com o estudo, que teve início em 1976, na primeira metade dos 33 anos de observação, uma fêmea comum adulta pesava em média 3,1 kg. Na segunda metade, a média de peso passou para 3,4 kg. "Para um tamanho pequeno, como o da marmota, é um grande aumento", diz Arpat Ozgul, que liderou a pesquisa. Segundo os cientistas, o ganho de peso deixou as marmotas mais fortes e propiciou que estes animais vivessem e se reproduzissem mais, o que levou a uma população maior. Entre 1976 e 2009, o número de marmotas vivendo na área do estudo aumentou de cerca de 50 para mais de 150.
Se bem que neste momento as marmotas beneficiam com a alteração climática, previsões do seu futuro como população é uma incógnita, diz Susanne Griffin . Ela que desde há anos se dedica ao estudo de marmotas no Olympic National Park do estado de Washington, realça que, hibernando mais cedo do que previsto, os animais ficam sujeitos a um maior risco de predação. No futuro os cientistas esperam que estudos possam mostrar como as mudanças climáticas podem afectar outros animais.
Noticia lida aqui, também aqui
e ainda aqui .

A Ciência Viva vai de férias...

...CONTIGO.
CIÊNCIA VIVA NO VERÃO

De 15 de Julho a 15 de Setembro a Ciência Viva oferece-te um programa recheado de actividades. É só escolheres. Podes visitar o interior de uma barragem, seguir os trilhos do lobo ibérico, descer a uma mina ou ficar a ver estrelas com os amigos e a família. São milhares de acções gratuitas em todo o país, sempre na companhia de especialistas. Uma iniciativa da Ciência Viva, em colaboração com instituições científicas, museus, Centros Ciência Viva, associações, autarquias e empresas.
Portanto já sabes: este ano podes levar contigo, a ciência na bagagem ... não te esqueças dos binóculos e da CURIOSIDADE também não! É que caso não saibas ... Portugal integra uma das 25 regiões, a nível mundial, onde a conservação do património natural é essencial para preservar a biodiversidade do planeta. No Ano internacional da Biodiversidade a "Ciência Viva no Verão" vai dar-te a conhecer a fauna, a flora e os habitats do nosso país.
APROVEITA...NÃO TE VAIS ARREPENDER. Este ano, a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica programou mais de 1960 acções , em que estão envolvidas mais de 120 entidades.
Para mais informações consulta o site aqui.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cérebros grandes = Vida mais longa

EVOLUÇÃO Confirmada a hipótese de que os animais com cérebros grandes vivem mais anos.

Um novo estudo confirma as vantagens adaptativas de possuir um cerebro grande.
Os elefantes vivem muitos anos devido ao grande tamanho do seu cérebro.

Um estudo realizado por uma equipa internacional de cientistas do CREAF e do CSIC, publicado no Jornal of Evolutionary Biology, revela que os animais com cérebros maiores têm uma vida mais longa. Na investigação foram analisadas 493 espécies de mamíferos e confirmou-se as vantagens de possuir um cérebro maior.

César González-Lagos, autor principal do estudo e investigador no Centro de Investigação Ecológica e Aplicações Florestais (CREAF) da Universidade Autónoma de Barcelona, explica “Considera-se uma das vantagens da selecção natural possuir um cérebro grande por facilitar o desenvolvimento de novos comportamentos para responder a desafios ecológicos que o indivíduo não experimentou antes, como uma redução súbita dos alimentos ou o aparecimento de um novo predador”.
Os resultados do estudo revelam que “as espécies que desenvolveram cérebros maiores vivem mais anos do que as que têm cérebros mais pequenos, e portanto podem reproduzir-se mais vezes”, realça o autor.
Se um cérebro maior protege o animal, isto tende a traduzir-se numa melhor sobrevivência e uma vida mais longa. Segundo esta hipótese, o cérebro teria um papel protector que permitiria reduzir a mortalidade e prolongar a vida reprodutora dos animais, de modo a compensar os custos energéticos e de desenvolvimento associados a um cérebro de grande dimensão.

A equipa analisou 493 espécies de mamíferos procedentes de distintas regiões do planeta. Segundo a hipótese acima referida, as evidências previstas no estudo são correlativas, ou seja, não indicam necessariamente causa-efeito.
No entanto, as análises sugerem que a relação entre o cérebro e a longevidade não se deve apenas ao facto das espécies com cérebros maiores terem um desenvolvimento mais lento, viverem em determinadas regiões ou compartilharem os mesmos ancestrais evolutivos.

“Como a extensão do período de vida está no centro de muitas hipóteses sobre as vantagens de desenvolver cérebros grandes, estes resultados oferecem uma base sólida a seguir para construir uma teoria geral sobre a evolução do cérebro”, conclui César González-Lagos.

Noticia lida em elmundo.es

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ANFíBIOS: Interessantes por Natureza

Mais um grande motivo para visitar o Oceanário. Os ANFÍBIOS. E eles são rãs, sapos, salamandras, tritões e cecílias. Vêm vê-los e admirá-los. Vais gostar deles.

Clica na imagem para aumentares

O Oceanário de Lisboa abriu no dia 16 de Julho, ao público uma área, totalmente dedicada aos anfíbios, onde habitam vinte espécies diferentes, de água doce, com formas peculiares, cores exuberantes e adaptações extraordinárias.

O principal objectivo deste novo projecto do Oceanário é sensibilizar os visitantes para a actual crise de extinção que os anfíbios atravessam e alertar para a necessidade urgente de alteração de comportamentos, visando a conservação destes animais, vitais para o equilíbrio dos ecossistemas.

Com um total de 80 m2, este espaço apresenta várias espécies de anfíbios – rãs, sapos, salamandras, tritões e cecílias – provenientes de três continentes, de países como Portugal, China, Colômbia, Estados Unidos da América, Suriname, México, Costa Rica e Vietname.

Núria Baylina, Curadora do Oceanário de Lisboa, realça que “os anfíbios são dos animais mais ameaçados actualmente, pelo que as espécies e ambientes aqui representados pretendem dar a conhecer estes fascinantes animais e simultaneamente, alertar os visitantes para a importância da sua conservação e protecção.”

O projecto pretende criar uma ligação emocional com o visitante, fomentando um sentimento de admiração por este grupo de animais através de uma colecção de aquaterráreos que representam ambientes de todo o mundo, integrados num espaço de beleza singular.

Esta nova área do circuito expositivo do Oceanário pode ser visitada, todos os dias, das 10h00 às 19h00 (horário de Verão).

Noticia em http://www.oceanario.pt/

UMA GOTA NO OCEANO

UMA GOTA NO OCEANO - Documentário da Greenpeace

Respira fundo e imagina os oceanos...

Este documentário da Greenpeace mostra as ameaças aos nossos oceanos e o que pode ser feito para que todo o seu potencial seja restabelecido.



http://www.greenpeace.org/international/en/multimedia/videos/Drop-into-the-Ocean-/

sábado, 17 de julho de 2010

Descoberto o gene primordial do esperma ...chama-se Boule e tem 600 milhões de anos

Gene do esperma, tem 600 milhões de anos, chama-se “Boule” e é comum a homens e animais
A capacidade de produzir esperma não é única e exclusiva dos humanos. O número de organismos vivos que produzem esperma é incontável. O esperma permite-lhes reproduzir-se com membros da sua espécie e assim preservar a sua linhagem.
Mas se esta capacidade se estende a um número tão elevado de seres vivos, o que há de comum entre o esperma de um búfalo e o da mosca da fruta?

Eugene Xu, da Universidade de Northwestern encontrou a resposta clara para esta questão ao descobrir um gene presente em várias espécies que aponta a pista de que o esperma tem uma origem evolutiva comum e muito antiga.

Produção de esperma animal e humana tem uma única origem

Um dos genes responsáveis pelo esperma do homem tem 600 milhões de anos e resistiu aos efeitos da evolução animal, segundo um estudo da Universidade Northwestern, nos EUA, divulgado na revista académica científica "PLOS Genetics".

De acordo com Eugene Xu, investigador e professor de obstetrícia, o “Boule” é o mais antigo gene de produção de esperma alguma vez descoberto, pelo que ficou demonstrado que a capacidade de produzir “é muito mais antiga do que se pensava e teve provavelmente origem no início da evolução animal”.
Na investigação, Eugene Xu usou material recolhido em seres humanos, peixes, esquilos, galos, ouriços-do-mar e mosca da fruta, sendo que este investigador acredita que ficou provado que a produção de esperma animal e humana tem uma única origem.

O gene em questão foi descoberto pelo mesmo investigador em 2001, mas nada indicava, até ao momento, que houvesse uma origem comum no esperma de tantas espécies animais. Agora, os especialistas da Universidade de Northwestern esperam que a descoberta e exploração das características do gene Boule permita compreender melhor a infertilidade humana.

Outra possibilidade é o desenvolvimento de um anticonceptivo masculino, já que os cientistas eliminaram esse gene num rato e conseguiram que não produzisse esperma.

Mosquitos GM 100% resistentes à malária

Mosquitos GM 100% resistentes à malária


Fêmea do mosquito Anopheles James Gathany/CDC
Cientistas da Universidade de Arizona criaram com sucesso mosquitos geneticamente modificados (GM) que são 100 por cento resistentes ao parasita da malária. O mosquito fica incapaz de infectar seres humanos com malária.

Durante anos, os cientistas têm tentado tornar os mosquitos resistentes ao parasita da malária que transporta um organismo unicelular designado Plasmodium. Mas as tentativas anteriores só conseguiram destruir aproximadamente 97 por cento dos parasitas da malária em corpos de mosquitos. A diferença entre 97 e 100 por cento pode parecer insignificante, mas Michael Riehle, que liderou o novo estudo, diz que 3 por cento representa a diferença entre o sucesso e o fracasso: "Se se pretende parar eficazmente a disseminação do parasita da malária, é necessário conseguir mosquitos 100 por cento resistentes ", afirmou.

No novo estudo, publicado ontem na revista Public Library of Science Pathogens, a equipa de Riehle projectou uma parte de informação genética que se insere no genoma de um mosquito. Quando os investigadores alimentaram os mosquitos geneticamente modificados de sangue infestado pela malária, os parasitas Plasmodium não infectaram um único animal em estudo. E uma vez que a molécula anti-malária é injectada em ovos do mosquito, a próxima geração, em seguida, transporta os genes alterados passando - os para as gerações futuras.

Os cientistas descobriram também que a molécula anti-malária reduz o tempo de vida do mosquito, o que minimiza as hipóteses de que o parasita da malária se desenvolva. Mosquitos selvagens vivem geralmente 2 a 3 semanas, mas o parasita da malária precisa de 12 a 16 dias para se desenvolver no mosquito antes que ele possa ser transmitido às pessoas. "Os mosquitos mais antigos são responsáveis pela maior parte da transmissão da malária, assim, ao reduzir a vida do mosquito pode-se reduzir ou eliminar o número de pessoas que o mosquito pode infectar", disse o líder da equipa Riehle.

O parasita da malária é transportado pela fêmea do mosquito Anopheles. Quando transmitido a um ser humano, o parasita viaja primeiro até ao fígado, onde se instala e, em seguida, para a corrente sanguínea, onde se reproduz e destrói os glóbulos vermelhos do sangue.

Estima-se que cerca de 250 milhões de pessoas contraem malária anualmente, e cerca de um milhão morrem, muitos deles crianças. De momento não existem vacinas eficazes ou aprovadas contra a malária, embora algumas tenham sido testadas. Riehle defende que mesmo que uma vacina fosse desenvolvida, a distribuição seria um grande desafio.

De acordo com Riehle, para erradicar completamente o parasita da malária transmitido por mosquitos requer três coisas: a capacidade de projectar o mosquito, encontrar genes ou moléculas que podem destruir o parasita da malária, e dar aos mosquitos modificados uma vantagem competitiva para que eles possam substituir a população selvagem.
Os dois primeiros componentes têm sido conseguidos, mas segundo Riehle o terceiro representa um grande obstáculo - "Muita investigação está sendo feita agora para dar vantagens adaptativas aos mosquitos, para que possam substituir as populações selvagens," disse. "Mas provavelmente estamos pelo menos afastados uma década, e se esta for realmente utilizada para controlar a malária vai demorar vários anos para a reposição da população selvagem actual" salientou.

De acordo com Riehle o bloqueio completo do parasita da malária é essencial para qualquer estratégia de controlo de futuro.
Os mosquitos geneticamente modificados estão num ambiente de laboratório seguro de modo a garantir que não vão escapar. Quando os investigadores encontrarem uma forma de substituir as populações de mosquitos selvagens pelas de mosquitos geneticamente modificados, os genes alterados vão espalhar-se pela população natural. Se a abordagem for bem-sucedida, em última análise, a malária poderá ser uma doença do passado.

---
Referência: Corby-Harris et al. Activation of Akt Signaling Reduces the Prevalence and Intensity of Malaria Parasite Infection and Lifespan in Anopheles stephensi Mosquitoes. Public Library of Science (PLoS) Pathogens, July 2010 issue:www.plospathogens.org

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Diamantes: "the girl's best friend", mais fáceis de encontrar

Novas tecnologias na busca de diamantes: agora ficou mais fácil encontrá-los.
Reconstrução das posições de placas tectônicas durante os últimos 540 milhões de anos poderá ajudar a encontrar pedras preciosas.

Diamante -Foto: Getty Images

Um grupo de cientistas estrangeiros acaba de oferecer pistas importantes que podem aumentar as chances de identificação de novas jazidas de diamante em todo o mundo. Por meio de imagens tomográficas, diagramas e outras técnicas paleomagnéticas, eles reconstruíram as posições de placas tectônicas na crosta continental durante os últimos 540 milhões de anos, para localizar áreas com kimberlitos, rochas formadas por erupções vulcânicas consideradas a mais importante fonte das gemas.

O trabalho, publicado na revista Nature, aponta que plumas do manto quente terrestre, instaladas abaixo da superfície, seriam as responsáveis pela distribuição dos kimberlitos entre 200 e 540 milhões de anos atrás. O estudo é assinado por cientistas da Universidade de Oslo, na Noruega, Universidade de Houston, nos Estados Unidos, Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, e do German Research Centre for Geosciences, na Alemanha.

Os diamantes são formados em condições de alta pressão a mais de 150 quilômetros de profundidade e são trazidos para a superfície por rochas vulcânicas, os kimberlitos. Os autores do estudo sugerem que os exploradores de diamantes devem concentrar a sua procura por kimberlitos mineralizados, em antigas áreas continentais denominadas crátons, que são porções que remontam a terrenos com idades superiores a 2,5 milhões de anos.

Com esses dados, segundo eles, é possível concentrar a busca por pedras de diamante numa área correspondente a cerca de 10% da área total dos continentes. "O estudo tem uma abordagem inovadora porque combina observações sismológicas do interior da Terra com a constatação de como as placas tectônicas se moviam sob a superfície nos últimos 500 milhões de anos," disse em comunicado à imprensa Kevin Burke, professor do Departamento de Geociências da Universidade de Houston, nos Estados Unidos, um dos principais autores do estudo.

Após mapear milhares de rochas em diferentes regiões do planeta, o trabalho, que também realizou uma série de análises matemáticas com base em estudos da geometria esférica da superfície da Terra, mostrou ainda que a distribuição de kimberlitos segue um padrão estrutural definido. Entre os kimberlitos analisados estão os encontrados em regiões de África e noutros países de continentes vizinhos que têm o manto terrestre ligado ao africano, onde os diamantes mais caros do mundo são encontrados.

"Embora o manto profundo seja sólido, o material que o compõe está em constante movimentação porque o manto é muito quente e está sempre sob alta pressão, assim como as rochas acima dele", complementou Burke. Os kimberlitos são ricos em minerais como cromita, granada, diopsidio, ilmenita e flogopita.

O valor de um diamante depende de quatro fatores conhecidos no comércio internacional: cor, pureza, lapidação e peso.

O artigo Diamonds sampled by plumes from the core–mantle boundary (doi:10.1038/nature09216), de Trond Torsvik e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em http://www.nature.com/

domingo, 11 de julho de 2010

O Protão está mais pequeno, encolheu... e agora?

Experiência com um nível de precisão sem precedentes revela:"O protão, um dos constituintes universais da matéria, é mais pequeno do que se pensava.

Esta descoberta pode por em causa a Teoria Eletrodinâmica Quântica".

A descoberta é capa da "Nature".

imagem da capa da prestigiada revista Nature

Uma equipa internacional de investigadores, da qual faz parte um grupo de investigadores de Coimbra e Aveiro, verificou que o protão é, afinal, mais pequeno do que o assumido até agora pela comunidade científica.
Este resultado surpreendente foi obtido numa experiência com um nível de precisão sem precedentes e vem publicado no volume desta semana da prestigiada revista “Nature”, tendo sido escolhido para capa da referida revista.

O protão, um dos constituintes básicos de toda a matéria é, na realidade, mais pequeno do que se pensava. O valor obtido nesta experiência para o raio do protão é dez vezes mais preciso mas, surpreendentemente, 4% menor do que o valor assumido até agora.

As consequências desta discrepância estão ainda por esclarecer, não se sabendo actualmente qual o alcance das suas implicações na Física podendo, no limite, vir a questionar a validade de uma das teorias fundamentais mais sólidas ou fazer alterar o valor da constante física fundamental de maior precisão.

A equipa portuguesa, coordenada por elementos do Centro de Instrumentação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, foi responsável pelo sistema de detecção de Raios X, um dos sistemas pilares da experiência e teve um papel importante no desenvolvimento do sistema de aquisição e processamento dos sinais desses detectores

Noticia lida em cienciahoje.pt e em publico.pt
Original paper: Pohl, R. et al. Nature 466, 213-217

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Os camarões devem estar loucos...


Usamos e abusamos tanto dos antidepressivos ( parece que são panaceia para qualquer problema da vida), que estas "drogas legais" chegaram ao mar e estão provocando alterações significativas na vida da sua fauna. As águas residuais contem uma quantidade elevadíssima de antidepressivos como a fluoxetina, que o comportamento dos animais está sendo gravemente afectado e o mais grave ainda, é que poderá afectar toda a cadeia alimentar.
Segundo um estudo publicado na revista de toxicologia aquática, os camarões apresentam comportamentos estranhíssimos, quando permaneceram em águas com uma quantidade daquele medicamento, igual à encontrada nas águas residuais, vertidas nos rios e estuários.
Alex Ford cientista do Instituto de Ciências do Mar da Universidade de Portsmouth detectou
" mudanças drásticas de comportamento" nos crustáceos expostos ao medicamento fluoxetina. Este é utilizado vulgarmente para aumentar a serotonina no cérebro aliviando os sintomas da depressão.
Mas como se comportam estes camarões sob o efeito da fluoxetina? Uma das reacções (inesperada) por exemplo é a maior tendência ( até 5 vezes mais) para se dirigirem para a luz em vez de se afastarem dela. Tornam-se assim presa fácil para os seus predadores naturais, peixes e pássaros. Este comportamento pode diminuir drasticamente a população de camarões, advertem os cientistas.
Além disso, a mudança de comportamento pode provocar danos graves no ecossistema: " Sabe-se que os crustáceos são essenciais para as cadeias alimentares e se o comportamento usual dos camarões está mudando devido aos níveis dos antidepressivos na água do mar, isto levanta um sério risco para o equilíbrio dos ecossistemas (...) Grande parte daquilo que os humanos consomem pode-se detectar na água do mar em diferentes concentrações. Se somos uma nação de consumidores de café, há uma enorme quantidade de cafeína nas águas residuais. Não é de surpreender que aquilo que consumimos, vindo da farmácia, contamine as vias fluviais e o mar. A s águas residuais concentram-se nos estuários e nas zonas costeiras que são os locais onde os camarões e os peixes vivem. Isto significa que os camarões e outros animais aquáticos estão tomando os medicamentos excretados por povos inteiros.
Os pratos de camarão já não vão ter o mesmo sabor.

Notícia lida em : http://www.ecologiaverde.com/

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A ovelha DOLLY faria hoje 14 anos

Em 1996, num dia como o de hoje nascia a ovelha Dolly, o primeiro mamífero a ser clonado a partir de uma célula adulta, por cientistas do Instituto Roslin de Edimburgo.
Pois é, a ovelha mais famosa do mundo faria hoje 14 anos, se fosse viva.

Do ponto de vista do impacto histórico e científico, o nascimento de Dolly foi comparado à bomba atómica. Quando, em Fevereiro de 1997, o cientista Ian Wilmut apresentou ao mundo a ovelha ‘Dolly’ – nascida sete meses antes, a 5 de Julho de 1996, a partir de um processo de clonagem – até o presidente dos EUA, então Bill Clinton, veio pedir bom senso (acabando por proibir a atribuição de fundos federais para a clonagem humana).

O Vaticano condenou, a Organização Mundial de Saúde (OMS) solicitou mais estudos e o Conselho da Europa adoptou um protocolo a proibir o processo em seres humanos.

A verdade é que a clonagem da ovelha ‘Dolly’ – assim baptizada em homenagem à cantora Dolly Parton – apenas derrubou o dogma da biologia, de que células não-germinativas de animais superiores eram incapazes de gerar um novo ser.
Durante os seis anos de vida – ‘Dolly’, (morreu há sete, sacrificada pelos médicos no seguimento de complicações pulmonares) a ovelha mais conhecida do Mundo viveu como uma verdadeira estrela do mundo do espectáculo e até foi alvo dos ‘paparazzi’.

Actualmente pode ser vista no Royal Museum of Scotland, em Edimburgo, onde está embalsamada.
Os avanços na clonagem animal continuaram com outras espécies, vitelos, macacos, ratos e inclusive o primeiro touro bravo, "Got", apresentado no mês de Maio em Valência. O nascimento de Dolly provocou um imenso debate acerca do alcance da clonagem.
Enquanto alguns grupos sociais se mostravam contra, atemorizando com futuras fábricas de seres humanos clonados, cientistas como o ginecologista italiano Severino Antinori, defendem a liberdade da reprodução e de investigação. Na clonagem humana é preciso distinguir entre a reproductiva proibida na maioria dos países, cujo objectivo seria criar pessoas idênticas e a terapêutica, usada para fabricar células estaminais para tratar/curar doenças.
Imagem e notícia lida em http://www.efeverde.com/