O jornal Público publicou ontem uma notícia, no mínimo, alarmante. O título revela que o "Sobre-aquecimento do planeta está a ameaçar a fauna e flora das zonas tropicais". Mais especificamente o sobre-aquecimento do planeta nas zonas tropicais "vai forçar numerosas espécies de plantas e animais a migrar para latitudes mais elevadas para conseguirem sobreviver. Mas estas “viagens” poderão ser comprometidas pelas actividades humanas".
O estudo é do ecologista Robert Coldwell, da Universidade do Connecticut, principal autor deste estudo a publicar amanhã na revista “Science”. A equipa coordenada por Coldwell recolheu dados sobre duas mil espécies de plantas e de insectos a diferentes altitudes, nas encostas cobertas com florestas tropicais de um vulcão da Costa Rica, com mais de três mil metros de altura. Os cientistas descobriram que metade daquelas espécies vive em zonas com uma dimensão reduzida e que um aumento da temperatura vai obrigá-las a adaptar-se a ambientes totalmente novos, para além dos limites do seu habitat actual. Poderá chegar uma altura em que as espécies não terão mais para onde fugir. Além disso, para um grande número destas espécies, essas migrações na direcção da sobrevivência podem estar seriamente comprometidas pela exploração humana da floresta tropical, sublinha o estudo.
O que andamos nós a fazer ao ambiente? À nossa casa! Estamos a adulterar tudo. A modificar tudo. E qual será o preço? Nós portugueses nos últimos anos já temos vindo a sentir as alterações ao nosso meio ambiente (e não estou a falar das obras de betão). Temperaturas altas em períodos pouco habituais. Chuvas fora de época. Tempestades mais violentas... Ventos com fortes rajadas...Alertas laranja...
Fica a pergunta: Será que, num mundo mais quente, os seres vivos terão capacidade para ultrapassar os impactos das alterações climáticas? Será?
O estudo é do ecologista Robert Coldwell, da Universidade do Connecticut, principal autor deste estudo a publicar amanhã na revista “Science”. A equipa coordenada por Coldwell recolheu dados sobre duas mil espécies de plantas e de insectos a diferentes altitudes, nas encostas cobertas com florestas tropicais de um vulcão da Costa Rica, com mais de três mil metros de altura. Os cientistas descobriram que metade daquelas espécies vive em zonas com uma dimensão reduzida e que um aumento da temperatura vai obrigá-las a adaptar-se a ambientes totalmente novos, para além dos limites do seu habitat actual. Poderá chegar uma altura em que as espécies não terão mais para onde fugir. Além disso, para um grande número destas espécies, essas migrações na direcção da sobrevivência podem estar seriamente comprometidas pela exploração humana da floresta tropical, sublinha o estudo.
O que andamos nós a fazer ao ambiente? À nossa casa! Estamos a adulterar tudo. A modificar tudo. E qual será o preço? Nós portugueses nos últimos anos já temos vindo a sentir as alterações ao nosso meio ambiente (e não estou a falar das obras de betão). Temperaturas altas em períodos pouco habituais. Chuvas fora de época. Tempestades mais violentas... Ventos com fortes rajadas...Alertas laranja...
Fica a pergunta: Será que, num mundo mais quente, os seres vivos terão capacidade para ultrapassar os impactos das alterações climáticas? Será?
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