Cientistas norte-americanos descobriram que a Via Láctea é 15 por cento maior em largura, 50 por cento mais densa e gira a uma velocidade quase 15 por cento maior do que se pensava anteriormente.
Estes dados foram apresentados por investigadores do Obervatório Nacional de Rádio e Astronomia e do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian numa reunião da Sociedade Americana de Astronomia realizada em Long Beach, Califórnia.
Por ter mais massa e ser mais veloz, tem também maior força gravitacional, sendo por isso maiores as possibilidades de colidir com galáxias vizinhas, como Andrómeda, mais cedo do que se previa, embora ainda a milhares de milhões de anos luz de distância, advertem os investigadores.
"Antes pensávamos que a Andrómeda era dominante e que nós éramos a irmã mais nova", afirmou Mark Reid, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. "Agora é mais provável que sejamos irmãs gémeas". O facto de as observações científicas serem feitas do interior da galáxia dificulta as medições e o estudo da sua estrutura, o que se torna mais fácil em relação às restantes galáxias.
Antes, o valor das magnitudes da Via Láctea era calculado a partir de medições indirectas, mas os rádio-telescópios VLBA da Fundação de Ciência Nacional dos Estados Unidos já conseguem registar imagens de alta qualidade e fazer medições directas de distâncias e movimentos independentemente de outros factores, como o brilho.
Nas imagens captadas pelos rádio-telescópios, os cientistas localizaram na Via Láctea regiões de profusa criação de estrelas em que as moléculas gasosas aumentam as emissões de rádio. Essas áreas servem de marcas brilhantes para o rádio-telescópio, o que permite determinar os movimentos tridimensionais dessas regiões, que na sua maioria não seguem um caminho circular à medida que se movem pela galáxia, mas elíptico e a uma velocidade inferior às descritas pelas outras regiões.
Foi assim possível calcular que a velocidade a que a Via Láctea gira em torno do seu centro é de 914.000 quilómetros por hora, 15 por cento mais do que os 791.800 quilómetros por hora que eram aceites como medida durante décadas. A equipa de investigadores sugeriu também que a galáxia tem quatro braços de gás e pó em espiral em que se formam estrelas, e não dois.
Informação retirada de: cienciahoje.pt
Estes dados foram apresentados por investigadores do Obervatório Nacional de Rádio e Astronomia e do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian numa reunião da Sociedade Americana de Astronomia realizada em Long Beach, Califórnia.
Por ter mais massa e ser mais veloz, tem também maior força gravitacional, sendo por isso maiores as possibilidades de colidir com galáxias vizinhas, como Andrómeda, mais cedo do que se previa, embora ainda a milhares de milhões de anos luz de distância, advertem os investigadores.
"Antes pensávamos que a Andrómeda era dominante e que nós éramos a irmã mais nova", afirmou Mark Reid, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. "Agora é mais provável que sejamos irmãs gémeas". O facto de as observações científicas serem feitas do interior da galáxia dificulta as medições e o estudo da sua estrutura, o que se torna mais fácil em relação às restantes galáxias.
Antes, o valor das magnitudes da Via Láctea era calculado a partir de medições indirectas, mas os rádio-telescópios VLBA da Fundação de Ciência Nacional dos Estados Unidos já conseguem registar imagens de alta qualidade e fazer medições directas de distâncias e movimentos independentemente de outros factores, como o brilho.
Nas imagens captadas pelos rádio-telescópios, os cientistas localizaram na Via Láctea regiões de profusa criação de estrelas em que as moléculas gasosas aumentam as emissões de rádio. Essas áreas servem de marcas brilhantes para o rádio-telescópio, o que permite determinar os movimentos tridimensionais dessas regiões, que na sua maioria não seguem um caminho circular à medida que se movem pela galáxia, mas elíptico e a uma velocidade inferior às descritas pelas outras regiões.
Foi assim possível calcular que a velocidade a que a Via Láctea gira em torno do seu centro é de 914.000 quilómetros por hora, 15 por cento mais do que os 791.800 quilómetros por hora que eram aceites como medida durante décadas. A equipa de investigadores sugeriu também que a galáxia tem quatro braços de gás e pó em espiral em que se formam estrelas, e não dois.
Informação retirada de: cienciahoje.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário