A sombra e o potente campo magnético de Júpiter contribuem para a formação de seus anéis externos, diz um artigo de cientistas americanos publicado pela revista científica britânica Nature. A poeira que rodeia Júpiter e que integra suas órbitas vem dos impactos de corpos interplanetários contra as pequenas luas que pertencem ao planeta.
Este material está organizado em um anel principal brilhante, uma auréola e dois anéis exteriores largos e de pouca luminosidade que são limitados pelas luas Adrastea, Metis, Amaltea e Tebe.
O anel mais externo é o mais tênue e tem um prolongamento quase invisível em torno de sua borda exterior, um "misterioso limite".
A partir das informações coletadas pela sonda espacial Galileo durante sua viagem através dos anéis de Júpiter em 2002 e 2003, dois cientistas da universidade de Maryland (Estados Unidos), Douglas Hamilton e Harald Krüger, puderam explicar como este prolongamento foi formado.
Os pesquisadores descobriram um buraco nos anéis quando os mesmos estavam dentro da órbita de Tebe, assim como grãos de poeira em trajetórias muito inclinadas e uma concentração de partículas muito pequenas na órbita de Amaltea.
Os grãos de poeira se carregam e descarregam alternadamente ao atravessarem os limites da sombra de Júpiter, o que confere ao poderoso campo magnético do planeta um comportamento excêntrico do ponto de vista orbital.
Os cientistas afirmam que a passagem das partículas do anel através da sombra de Júpiter é o que cria a extensão de Tebe e sugerem que isto poderia explicar algumas das características desconhecidas dos anéis deste planeta.
EFE
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Este material está organizado em um anel principal brilhante, uma auréola e dois anéis exteriores largos e de pouca luminosidade que são limitados pelas luas Adrastea, Metis, Amaltea e Tebe.
O anel mais externo é o mais tênue e tem um prolongamento quase invisível em torno de sua borda exterior, um "misterioso limite".
A partir das informações coletadas pela sonda espacial Galileo durante sua viagem através dos anéis de Júpiter em 2002 e 2003, dois cientistas da universidade de Maryland (Estados Unidos), Douglas Hamilton e Harald Krüger, puderam explicar como este prolongamento foi formado.
Os pesquisadores descobriram um buraco nos anéis quando os mesmos estavam dentro da órbita de Tebe, assim como grãos de poeira em trajetórias muito inclinadas e uma concentração de partículas muito pequenas na órbita de Amaltea.
Os grãos de poeira se carregam e descarregam alternadamente ao atravessarem os limites da sombra de Júpiter, o que confere ao poderoso campo magnético do planeta um comportamento excêntrico do ponto de vista orbital.
Os cientistas afirmam que a passagem das partículas do anel através da sombra de Júpiter é o que cria a extensão de Tebe e sugerem que isto poderia explicar algumas das características desconhecidas dos anéis deste planeta.
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