Partículas suspensas no ar provocam problemas na circulação sanguínea
Estudo norte-americano conclui que poluente atmosférico pode causar coágulos nas veias
Um estudo feito nos Estados Unidos concluiu que a poluição no ar aumenta o risco do desenvolvimento de coágulos nas veias. Já era conhecido o risco de ataque cardíaco e de AVC associado à poluição. Mas segundo a Escola de Saúde Pública de Harvard, a exposição a pequenas partículas químicas libertadas durante a queima de combustíveis fósseis, promove tromboses nas veias das pernas.O estudo utilizou os dados de 2000 pessoas em Itália, da região da Lombardia. Os investigadores obtiveram uma relação forte entre as 900 pessoas que desenvolveram este problema e um tipo de componente poluidor na atmosfera.Existem vários componentes que são considerados poluidores atmosféricos: o monóxido de carbono (CO), o dióxido de azoto (NO2), o dióxido de enxofre (SO2), o ozono (O3) e as partículas finas. A investigação debruçou-se no efeito das partículas finas com menos de 10 micrómetros PM10, que estão suspensas no ar. Os cientistas verificaram que as pessoas expostas a uma atmosfera com maior concentração de PM10 um ano antes do diagnóstico do coágulo, foram as mais propensas a desenvolverem os coágulos.Segundo o artigo publicado pela revista “The Archives of Internal Medicine”, por cada 10 microgramas de aumento de pequenas partículas por metro quadrado, o risco de desenvolver os coágulos nas veias sobe 70 por cento. Estas partículas, quando inaladas, aumentam o nível de coagulantes e reduzem o nível de anticoagulantes do sangue, acabando por promover o desenvolvimento de coágulos. Os coágulos formados nas pernas podem viajar para os pulmões e alojarem-se lá, havendo uma probabilidade do doente ter uma embolia pulmonar e morrer.Os cientistas também descobriram que as mulheres que consomem hormonas de substituição ou contraceptivos não são vulneráveis aos PM10. Estas substâncias causam por si os mesmos efeitos que os poluentes e estes acabam por não ter um efeito acumulativo.Até 1 de Janeiro de 2010 a União Europeia quer manter o valor máximo diário de PM10 em 50 microgramas por metro cúbico e reduzir para 20 o valor anual, que agora se situa em 40 microgramas por metro cúbico.
Estudo norte-americano conclui que poluente atmosférico pode causar coágulos nas veias
Um estudo feito nos Estados Unidos concluiu que a poluição no ar aumenta o risco do desenvolvimento de coágulos nas veias. Já era conhecido o risco de ataque cardíaco e de AVC associado à poluição. Mas segundo a Escola de Saúde Pública de Harvard, a exposição a pequenas partículas químicas libertadas durante a queima de combustíveis fósseis, promove tromboses nas veias das pernas.O estudo utilizou os dados de 2000 pessoas em Itália, da região da Lombardia. Os investigadores obtiveram uma relação forte entre as 900 pessoas que desenvolveram este problema e um tipo de componente poluidor na atmosfera.Existem vários componentes que são considerados poluidores atmosféricos: o monóxido de carbono (CO), o dióxido de azoto (NO2), o dióxido de enxofre (SO2), o ozono (O3) e as partículas finas. A investigação debruçou-se no efeito das partículas finas com menos de 10 micrómetros PM10, que estão suspensas no ar. Os cientistas verificaram que as pessoas expostas a uma atmosfera com maior concentração de PM10 um ano antes do diagnóstico do coágulo, foram as mais propensas a desenvolverem os coágulos.Segundo o artigo publicado pela revista “The Archives of Internal Medicine”, por cada 10 microgramas de aumento de pequenas partículas por metro quadrado, o risco de desenvolver os coágulos nas veias sobe 70 por cento. Estas partículas, quando inaladas, aumentam o nível de coagulantes e reduzem o nível de anticoagulantes do sangue, acabando por promover o desenvolvimento de coágulos. Os coágulos formados nas pernas podem viajar para os pulmões e alojarem-se lá, havendo uma probabilidade do doente ter uma embolia pulmonar e morrer.Os cientistas também descobriram que as mulheres que consomem hormonas de substituição ou contraceptivos não são vulneráveis aos PM10. Estas substâncias causam por si os mesmos efeitos que os poluentes e estes acabam por não ter um efeito acumulativo.Até 1 de Janeiro de 2010 a União Europeia quer manter o valor máximo diário de PM10 em 50 microgramas por metro cúbico e reduzir para 20 o valor anual, que agora se situa em 40 microgramas por metro cúbico.
Fonte da notícia: PUBLICO:PT
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