O Oceanário de Lisboa tem uma nova razão para ser visitado
Defender os oceanos e o planeta, um reforço de mensagem
O Oceanário de Lisboa tem a partir de quinta-feira, dia 4, um novo espaço que, de forma interactiva, explica a mensagem do museu vivo onde se cruzam quatro oceanos e a sua relação com os habitantes do planeta.
Compreender que os oceanos estão interligados e que as acções de cada um de nós têm impacto em todo o planeta, é o objectivo do novo espaço “Um Planeta, Um Oceano.” Numa viagem tão rápida quanto intensa pelos oceanos e pelo planeta percebemos que o oceano nos liga a todos tornando comuns os nossos objectivos e responsabilidades face à natureza.
A exposição possibilita um passeio “dentro” do oceano, através de uma área circular onde se observa a linha de costa e diversos pontos do globo. Através desta metáfora os povos de todo o mundo estão ligados por um só mar, sem distâncias nem fronteiras. Esta experiência mostra que a conservação dos oceanos é um dever da humanidade.
Pequenas caixas interactivas permitem saber como pescar de forma sustentável, descobrindo que Portugal consome cerca de 65 a 70 mil toneladas de bacalhau por ano e que 75 por cento dos stocks de peixe em mundo estão sobre-explorados. Os visitantes podem também tocar em pele de tubarão, observar as suas mandíbulas e até tocar num recife de coral morto.
A exposição também disponibiliza conselhos “salva-vidas”. Salvar vidas será fácil se todos adoptarmos pequenas mudanças no dia-a-dia. Aqui as dicas e conteúdos, baseados em dados científicos, sensibilizam para a importância do colectivo na mudança do Planeta.
Assistir ao vídeo “Pale Blue Dot”, com locução do cientista e astrónomo Carl Sagan é uma experiência que não deixará ninguém indiferente. Este vídeo transmite uma perspectiva dramática e emocional do planeta e a responsabilidade que nos cabe a todos perante a sua preservação e conservação.
«A esperança é que depois de ver esta exposição cada um de nós sinta a necessidade de alterar pequenos detalhes na nossa vida»( palavras de João Falcato, administrador do recinto da exposição).
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