“Devastador”. É assim que Vasco Campos presidente da Associação Florestal CAULE, sediada em Covas, concelho de Tábua, descreve o cenário do pinhal na zona centro do país.
“A situação é extremamente grave. Há árvores a morrer no espaço de um mês e em certos povoamentos mais de 50% dos pinheiros estão infectados com o nemátode” acrescenta o mesmo responsável. Os números avançados por este especialista em forestas apontam para 40 mil árvores infectadas.
O nemátode (Bursaphelenchus xylophilus) - ser microscópico detectado em 1999 na zona de Setúbal, onde terá chegado através de madeira importada, acabou por sair dali através do transporte de madeira pelo eixo da auto-estrada A1 e do IP3. Nos concelhos de Arganil, Penacova, Tábua, Pampilhosa, Oliveira do Hospital, Góis, Porto de Mós e Alcobaça já há registo de incidência do nemátode.
Domingos Patacho, engenheiro florestal da organização ambiental Quercus, diz não querer dramatizar quanto ao cenário do fim do pinhal em Portugal, mas não tem dúvidas de que “em dois/três anos a paisagem irá mudar”.
Vasco Campos garante que, a este ritmo, numa década ficaremos sem pinhal.
Os pinheiros vão desaparecer e com eles as fantásticas sombras de Verão na torreira do Sol, à beira mar; os piqueniques de família; a recolha de pinhas e pinhões; a recolha da seiva do pinheiro.
A indústria do pinheiro também sofre um revés, pois tem que tratar toda a madeira a altas temperaturas antes de a poder exportar para o resto da Europa, o que implica adquirir equipamento próprio.
É o fim do pinheiro.
“A situação é extremamente grave. Há árvores a morrer no espaço de um mês e em certos povoamentos mais de 50% dos pinheiros estão infectados com o nemátode” acrescenta o mesmo responsável. Os números avançados por este especialista em forestas apontam para 40 mil árvores infectadas.
O nemátode (Bursaphelenchus xylophilus) - ser microscópico detectado em 1999 na zona de Setúbal, onde terá chegado através de madeira importada, acabou por sair dali através do transporte de madeira pelo eixo da auto-estrada A1 e do IP3. Nos concelhos de Arganil, Penacova, Tábua, Pampilhosa, Oliveira do Hospital, Góis, Porto de Mós e Alcobaça já há registo de incidência do nemátode.
Domingos Patacho, engenheiro florestal da organização ambiental Quercus, diz não querer dramatizar quanto ao cenário do fim do pinhal em Portugal, mas não tem dúvidas de que “em dois/três anos a paisagem irá mudar”.
Vasco Campos garante que, a este ritmo, numa década ficaremos sem pinhal.
Os pinheiros vão desaparecer e com eles as fantásticas sombras de Verão na torreira do Sol, à beira mar; os piqueniques de família; a recolha de pinhas e pinhões; a recolha da seiva do pinheiro.
A indústria do pinheiro também sofre um revés, pois tem que tratar toda a madeira a altas temperaturas antes de a poder exportar para o resto da Europa, o que implica adquirir equipamento próprio.
É o fim do pinheiro.
Fonte da notícia: Expresso
1 comentário:
Muito interesante o artigo! Parabéns pelo blog! Marcela.
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