Foto e Imagem retiradas de http://news.nationalgeographic.com/news/bigphotos/59656612.html
Photograph courtesy Octavio Mateus/Nova de Lisboa University; illustration courtesy Alam Lam/Nova de Lisboa University
O Museu da Lourinhã, conhecido pelos achados de fósseis de dinossauros, anunciou este sábado a descoberta de uma nova espécie de estegossauro, animal do período do jurássico, com 150 milhões de anos. A nova espécie, designada de Miragaia longicollum, pertence a um dinossauro encontrado na localidade de Miragaia, em 2001.
"O animal caracteriza-se pelo pescoço comprido, de metro e meio, e pelas suas 17 vértebras.
Sabíamos que era um estegossauro, mas quando começámos a contar vimos que eram vértebras a mais do que aquilo que era conhecido", disse à agência Lusa o especialista Octávio Mateus.
"Ainda que o pescoço de cerca de metro e meio do Miragaia longicollum possa parecer pequeno quando comparado com o dos gigantes saurópodes, as 17 vértebras cervicais representam mais cinco do que as do estegossauro e mais dez do que as da girafa", acrescenta o especialista num comunicado divulgado este sábado.
Os dinossauros estegossauros são normalmente identificados pelas suas placas no dorso, espinho na cauda, membros pequenos e pescoço curto.
"Contudo, o novo estegossauro surpreendeu-nos pelo pescoço comprido", sublinhou acrescentando que "o alongamento do pescoço ocorreu por dois processos evolutivos: pela adição de mais vértebras do pescoço e pela cervicalização, isto é, a transformação de vértebras do dorso em pescoço".
Os paleontólogos adiantaram ainda duas hipóteses para o tamanho do pescoço: "a competição com outros dinossauros, que os leva a explorar áreas de alimentação menos usadas por outros herbívoros, ou a selecção sexual, em que os indivíduos de pescoço maior seriam mais facilmente seleccionados pelos parceiros".
Octávio Mateus, que estudou o animal com outros paleontólogos do Museu da Lourinhã, Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Cambridge considerou ainda que a importância da descoberta para a ciência é que "vem provar a diversidade e unicidade dos dinossauros em Portugal".
"Demonstra ainda a sua capacidade de evoluírem de forma rápida e se adaptarem às condições ambientais", sustentou.
O estudo baseou-se na parte da frente de um esqueleto incluindo o crânio. O crânio é o único conhecido de um estegossauro na Europa.
Este achado junta-se à colecção do museu da Lourinhã que tem como principal atracção um ninho com uma centena de ovos de dinossauros, alguns dos quais contendo embriões - que foram estrelas de um grande documentário da BBC sobre dinossauros.
Sabíamos que era um estegossauro, mas quando começámos a contar vimos que eram vértebras a mais do que aquilo que era conhecido", disse à agência Lusa o especialista Octávio Mateus.
"Ainda que o pescoço de cerca de metro e meio do Miragaia longicollum possa parecer pequeno quando comparado com o dos gigantes saurópodes, as 17 vértebras cervicais representam mais cinco do que as do estegossauro e mais dez do que as da girafa", acrescenta o especialista num comunicado divulgado este sábado.
Os dinossauros estegossauros são normalmente identificados pelas suas placas no dorso, espinho na cauda, membros pequenos e pescoço curto.
"Contudo, o novo estegossauro surpreendeu-nos pelo pescoço comprido", sublinhou acrescentando que "o alongamento do pescoço ocorreu por dois processos evolutivos: pela adição de mais vértebras do pescoço e pela cervicalização, isto é, a transformação de vértebras do dorso em pescoço".
Os paleontólogos adiantaram ainda duas hipóteses para o tamanho do pescoço: "a competição com outros dinossauros, que os leva a explorar áreas de alimentação menos usadas por outros herbívoros, ou a selecção sexual, em que os indivíduos de pescoço maior seriam mais facilmente seleccionados pelos parceiros".
Octávio Mateus, que estudou o animal com outros paleontólogos do Museu da Lourinhã, Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Cambridge considerou ainda que a importância da descoberta para a ciência é que "vem provar a diversidade e unicidade dos dinossauros em Portugal".
"Demonstra ainda a sua capacidade de evoluírem de forma rápida e se adaptarem às condições ambientais", sustentou.
O estudo baseou-se na parte da frente de um esqueleto incluindo o crânio. O crânio é o único conhecido de um estegossauro na Europa.
Este achado junta-se à colecção do museu da Lourinhã que tem como principal atracção um ninho com uma centena de ovos de dinossauros, alguns dos quais contendo embriões - que foram estrelas de um grande documentário da BBC sobre dinossauros.
A nova espécie foi publicada na revista inglesa Proceedings of the Royal Society.
Octávio Mateus é biólogo e paleontólogo. Vive na Lourinhã, onde colabora com o museu conhecido pela sua importante colecção de dinossauros. É especialista no estudo dos dinossauros do Jurássico Superior de Portugal, tendo publicado vários artigos científicos nas revistas nacionais e internacionais da especialidade, incluindo na prestigiada revista «Nature». Baptizou, como novas espécies para a Ciência, os dinossauros Lourinhanosaurus antunesi (1998), Dinheirosaurus lourinhanensis (1999), Tangvayosaurus hoffeti (1999), Draconyx loureiroi (2001), Lusotitan atalaiensis (2003), Europasaurus holgeri (2006), e Allosaurus europaeus (2006).
Museu da Lourinhã: http://www.museulourinha.org/
Fonte da Notícia: cienciahoje.pt
Fonte da Notícia: cienciahoje.pt
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