Em vez de ases, biscas e jokers, as cartas de um jogo criado por António Chaves têm átomos, planetas e o Universo, para ajudar crianças de escolas de Sintra e Amadora a aprender física, química e Astronomia.
"Big Bang" é o nome deste jogo de cartas que o projecto Ciência Viva reconheceu como um projecto que promove "actividades experimentais na aprendizagem das ciências, envolvendo as comunidades científica e educativa".
O jogo, registado em 2002 na inspecção-geral das actividades culturais, foi testado pela primeira vez na Área de Projecto de uma turma da Escola Secundária Dr. Azeredo Neves, na Damaia, Amadora. Esta semana foi também apresentado no Sintra Anima 2008, a decorrer até 03 de Junho neste concelho, e vai ser demonstrado na segunda e quarta-feira da próxima semana, durante a iniciativa 'Amadora Educa', iniciativa que reúne as escolas do concelho.
Segundo o autor, António Chaves, o jogo é também utilizado nas salas de aulas nas escolas secundárias Ferreira Dias, no Cacém, e na Matias Aires, em Agualva. "O professor em vez de abordar temas das ciências naturais, física, química e astronomia em termos teóricos pode exemplificar em termos práticos com as cartas e os valores dos grupos e ir até à partícula mais pequena dentro do conhecimento dos alunos", explicou.
Nestes dois níveis, dirigidos ao básico e ao secundário, o baralho tem 50 cartas, espalhadas por 16 grupos, e tem de ter entre dois a sete jogadores. A carta única do primeiro grupo e a mais valiosa, que corta todas as outras, é a que representa o próprio Universo.
Seguem-se os outros grupos, que representam o Big Bang, galáxias, a Terra, os seus dois hemisférios, estrelas, planetas do Sistema Solar, asteróides, cometas, leónidas, moléculas de oxigénio, átomos de hidrogénio e neutrões, protões e electrões, os elementos mais pequenos remetidos para o último grupo deste jogo.
"Divide-se algumas cartas pelos jogadores, que viram uma carta. Quem tiver a carta mais alta inicia o primeiro jogo", explicou António Chaves. Segundo disse, na primeira jogada é melhor jogar uma carta mais baixa, "para nos livrarmos delas". O jogador seguinte pode lançar uma carta do mesmo grupo e, se não tiver, tem de ir buscar a um monte.
Termina quando todos ficam sem cartas
Se não lhe sair uma carta igual ou superior à carta jogada inicialmente, o primeiro jogador pode jogar todas as cartas que tiver desse grupo. "Por exemplo, se eu jogar um planeta, obrigo o outro a jogar um planeta, mas se ele não tiver um nem o conseguir no monte de cartas, eu posso livrar-me nessa altura de todos os planetas que tenho. No entanto, se o outro jogador tiver uma estrela ou uma galáxia pode jogá-la sobre esses planetas, porque uma estrela vale muito mais em potência do que os planetas todos juntos", contou.
O jogo termina quando todos ficam sem cartas para jogar e ganha quem ficar primeiro sem cartões.
Além dos níveis jogados no ensino básico e secundário, António Chaves desenvolveu também o "Big Bang" para o ensino superior, que engloba cartas com física quântica. "Tem mais cartas, incluindo algumas de física quântica, como 'força nuclear fraca', 'força forte' e mais estrelas e galáxias", explica.
António Chaves salienta que em Portugal "não dá para viver dos jogos", mas como gosta de desenvolver passatempos didácticos-pedagógicos, está a acabar mais um a nível de saúde e já desenvolveu um outro sobre prevenção rodoviária.
O jogo, registado em 2002 na inspecção-geral das actividades culturais, foi testado pela primeira vez na Área de Projecto de uma turma da Escola Secundária Dr. Azeredo Neves, na Damaia, Amadora. Esta semana foi também apresentado no Sintra Anima 2008, a decorrer até 03 de Junho neste concelho, e vai ser demonstrado na segunda e quarta-feira da próxima semana, durante a iniciativa 'Amadora Educa', iniciativa que reúne as escolas do concelho.
Segundo o autor, António Chaves, o jogo é também utilizado nas salas de aulas nas escolas secundárias Ferreira Dias, no Cacém, e na Matias Aires, em Agualva. "O professor em vez de abordar temas das ciências naturais, física, química e astronomia em termos teóricos pode exemplificar em termos práticos com as cartas e os valores dos grupos e ir até à partícula mais pequena dentro do conhecimento dos alunos", explicou.
Nestes dois níveis, dirigidos ao básico e ao secundário, o baralho tem 50 cartas, espalhadas por 16 grupos, e tem de ter entre dois a sete jogadores. A carta única do primeiro grupo e a mais valiosa, que corta todas as outras, é a que representa o próprio Universo.
Seguem-se os outros grupos, que representam o Big Bang, galáxias, a Terra, os seus dois hemisférios, estrelas, planetas do Sistema Solar, asteróides, cometas, leónidas, moléculas de oxigénio, átomos de hidrogénio e neutrões, protões e electrões, os elementos mais pequenos remetidos para o último grupo deste jogo.
"Divide-se algumas cartas pelos jogadores, que viram uma carta. Quem tiver a carta mais alta inicia o primeiro jogo", explicou António Chaves. Segundo disse, na primeira jogada é melhor jogar uma carta mais baixa, "para nos livrarmos delas". O jogador seguinte pode lançar uma carta do mesmo grupo e, se não tiver, tem de ir buscar a um monte.
Termina quando todos ficam sem cartas
Se não lhe sair uma carta igual ou superior à carta jogada inicialmente, o primeiro jogador pode jogar todas as cartas que tiver desse grupo. "Por exemplo, se eu jogar um planeta, obrigo o outro a jogar um planeta, mas se ele não tiver um nem o conseguir no monte de cartas, eu posso livrar-me nessa altura de todos os planetas que tenho. No entanto, se o outro jogador tiver uma estrela ou uma galáxia pode jogá-la sobre esses planetas, porque uma estrela vale muito mais em potência do que os planetas todos juntos", contou.
O jogo termina quando todos ficam sem cartas para jogar e ganha quem ficar primeiro sem cartões.
Além dos níveis jogados no ensino básico e secundário, António Chaves desenvolveu também o "Big Bang" para o ensino superior, que engloba cartas com física quântica. "Tem mais cartas, incluindo algumas de física quântica, como 'força nuclear fraca', 'força forte' e mais estrelas e galáxias", explica.
António Chaves salienta que em Portugal "não dá para viver dos jogos", mas como gosta de desenvolver passatempos didácticos-pedagógicos, está a acabar mais um a nível de saúde e já desenvolveu um outro sobre prevenção rodoviária.
Fonte da notícia: CienciaHoje.PT
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