sexta-feira, 20 de junho de 2008

Jason 2 no espaço





Satélite de observação oceânica
Jason 2 no espaço



O satélite franco-americano Jason 2, destinado a medir o nível dos oceanos, foi hoje lançado com êxito na Califórnia, num foguetão Delta 2, informou a NASA.

O satélite fornecerá medições precisas da evolução do nível dos mares para avaliar a extensão e o impacto das alterações climáticas nos próximos anos.

O satélite Jason-2 analisará não apenas o aumento no nível dos mares, mas também vai revelar como grandes massas de água estão se movimentando pelo planeta.

A informação será fundamental para ajudar as agências meteorológicas a fazer melhores previsões do tempo. O Jason-2 vai fornecer um mapa topográfico de 95% das partes livres de gelo dos oceanos da Terra a cada dez dias.

O Jason 2 foi lançado da base Vandenberg da Força Aérea dos Estados Unidos, na Califórnia, devendo posicionar-se numa órbita a 1.335 quilómetros de altitude.

O satélite prosseguirá as observações do nível dos oceanos e da circulação das correntes oceânicas do globo iniciadas em 1992 pelo satélite Topex/Poseidon e a partir de 2001 pelo seu sucessor, o Jason 1.
No coração da nova missão está o Poseidon 3, um altímetro que emite pulsos de microondas a partir da superfície do mar, constantemente. Ao cronometrar em quanto tempo o sinal faz a viagem de volta, o instrumento poderá determinar a altura da superfície do mar.
Segundo François Parisot, outra vantagem do Jason-2 é o fornecimento de informações em tempo real, disponíveis dentro de três horas a partir da recolha de medidas.
Isso será muito útil para prever tempestades. As informações vão ajudar meteorologistas a detectar quando uma tempestade irá ficar mais intensa e permitir assim alertas mais precisos.

As informações do Jason-2 também poderão fornecer informações que vão ajudar vários setores industriais a decidir quando as condições serão melhores para perfurações no fundo do mar ou para a colocação de cabos submarinos.O satélite também poderá ajudar na navegação marítima. Com informações a respeito das correntes (marítimas), é possível escolher a rota para ir mais rápido e economizar até 5% de combustível", acrescenta Escudier.

Trata-se de missões conjuntas da NASA e do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) de França.

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