sábado, 7 de novembro de 2009

Primeiro Atlas das bactérias do corpo humano

Bacterias vulgarmente encontradas na pele humana – Staphylococcus aureus, E. Coli, Proteus mirabilis, and others – blossoms into full-blown handprint on a culture medium. Photo Source: Exploring The Human Body: Incredible Voyage.The Book Division National Geographic Society, Washington D.C. 199 .
Muitos de vocês já alguma vez perguntaram – Quantas bactérias existirão no organismo humano? O número de micróbios que existem em teu corpo ronda os 100 triliões, muitos deles associados a funções fisiológicas básicas, tais como o bom funcionamento do sistema imunitário, a digestão e até a eliminação de agentes patogénicos.
Também todos sabemos que apesar do genoma humano variar muito pouco de um ser humano para outro, o teu organismo está exposto a situações muito diferentes das do meu, e por isso as bactérias se organizam de forma diferente. Partindo desta premissa, microbiólogos da Universidad de Colorado em Boulder empreenderam uma ambiciosa tarefa: desenhar o primeiro atlas de bactérias do corpo humano. As organizam-se de formas diferentes de um ser humano a outro e para prová-lo os investigadores tiraram amostras do corpo de 51 voluntários, das axilas, do cabelo, do canal do ouvido, das mãos, dos dedos, da parte de trás dos joelhos, da boca, etc. De uma forma surpreendente, os investigadores encontraram diferenças notáveis na concentração de de um individuo para outro, com diferenças muito relevantes na mesma zona do organismo. Por exemplo, as regiões com menores diferenças foram os pés, a cabeça e a boca, enquanto que os joelhos e o tronco apresentavam as maiores diferenças.
As diferenças levantam questões, como por exemplo se temos marcas microbianas diferentes desde o nascimento, ou se estas evoluíram à medida que fomos crescendo. De facto, dos 4200 tipos de reveladas pelos investigadores, só cinco eram compartilhadas por todos os participantes no estudo.
Apesar de ser necessária uma investigação mais aprofundada conhecendo-se o padrão de variabilidade de um individuo para outro, será possivel desenvolver estratégias para identificar regioes do onde transplantes de microbios específicos possam melhorar a saúde.

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