terça-feira, 5 de maio de 2009

As Estrelas sequestram Planetas...



Estudo mostra que já existiram planetas que foram engolidos pelas suas estrelas



Um dos mais recentes exoplanetas descobertos tem os dias contados. O CoRoT-7 B está apenas a 2,4 milhões de quilómetros de distância da sua estrela (mais próximo do que Mercúrio está do Sol) e, segundo as mais recentes investigações, tem mil milhões de anos de vida antes de ser destruído e engolido pela sua estrela.“As órbitas destes planetas variam muito lentamente, ao longo de escalas temporais de dezenas de milhões de anos”, afirma Brian Jackson, astrónomo do Laboratório Planetário e Lunar da Universidade de Arizona, citado pelo site ScienceDaily. “Ao fim de muito tempo, a órbita do planeta aproxima-o suficientemente da estrela para que a gravidade comece a destruí-lo.”O investigador é o primeiro autor de um artigo que está para ser publicado no “Astrophysical Journal” que prova que um planeta com uma órbita muito próxima dos seu sol pode ser engolido pela própria estrela. Esta uma teoria foi desenvolvida há um par de anos através de modelos de computador. Ao estudar um dado sistema estelar, os astrónomos desenvolviam modelos sobre o número de planetas que esse sistema tinha, unsando modelos computorizados ara calcular as variáveis. Mas as observações directas mostram que planetas que se previa estarem perto das estrelas, muitas vezes não existem.“Quando olhamos para as propriedades observáveis de um planeta extra-solar, podemos ver que isto já aconteceu – alguns planetas já se afundaram nas suas estrelas”, disse Rory Barnes, astrónomo da Universidade de Washington e co-autor do mesmo artigo. A investigação centrou-se em planetas como o CoRoT-7 B. Quando um planeta está muito próximo da sua estrela, a força gravítica entre ambos aumenta, o que deforma a superfície da estrela, com grandes "marés" que nascem a partir da atmosfera gasosa. “As marés distorcem a forma da estrela. Quanto maior for a distorção causada pela maré, mais rapidamente vai tragar o planeta, explica Brian Jackson. A destruição é lenta mas inevitável, disse o cientista, referindo-se a CoRoT-7 B, que é o exoplaneta mais pequeno que se conhece, com um diâmetro apenas 1,7 vezes maior do que o da Terra e uma temperatura à superfície entre os 1000 e 1500 graus. “O planeta ou é destruído antes de alcançar a superfície da estrela, ou neste processo acaba por interceptar a sua atmosfera e o calor oblitera-o.”Os investigadores esperam não só compreender como é que as estrelas destroem os planetas e afectam a sua órbita, mas também como são afectadas por isso. “Por exemplo, a frequência da rotação das estrelas tende a decair [ao longo do tempo]. Assim, as estrelas mais velhas costumam girar mais lentamente do que as mais novas”, apontou Jackson. “No entanto, se num passado recente uma estrela consumiu um planeta, isto faz com que gire mais rápido. Por isso estaríamos a olhar para estrelas com uma rotação demasiado rápida para a sua idade”, concluiu.

Notícia e imagem retirada de Público.Pt

1 comentário:

123456 disse...

essa parada me ajudo paks' hooj estou com 10 em ciencias até a professora non sabia dissoo ameei *--*