Um só cabelo pode permitir a identificação de vítimas de homicídio
Um só cabelo permite saber onde estava alguém há semanas
Um só cabelo é suficiente para reconstituir os movimentos de uma pessoa nos Estados Unidos, graças a um novo teste que poderá permitir à polícia verificar os álibis ou identificar as vítimas de homicídios, revela um estudo.
Com a ajuda de simples amostras de água da torneira e restos de cabelos recolhidos nos cabeleireiros de todo o país, investigadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, conseguiram pôr em evidência diferentes químicos, suficientemente significativos para servir de marcadores geográficos.
Thure Cerling, de Utah, liderou investigação
O estudo, publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Procedimentos da Academia Nacional das Ciências, em tradução livre), revela que 85 por cento das variações de isótopos de hidrogénio e oxigénio nos cabelos de uma pessoa se devem a diferentes composições da água potável.
Um só fio de cabelo pode, por exemplo, permitir a determinação do lugar onde se encontrava uma pessoa há semanas, e mesmo anos, consoante o comprimento do cabelo e o tempo em que caiu.
A equipa de investigadores, liderada pelo geoquímico Thure Cerling, elaborou um mapa com diferentes rácios de isótopos de hidrogénio e oxigénio presentes nos cabelos, que, apesar de não permitirem determinar com precisão lugares, possibilitam identificar diferentes áreas geográficas.
O mapa já permitiu, inclusive, reconstituir o itinerário de uma vítima de homicídio, não identificada, que foi encontrada, há oito anos, no Estado do Utah. Uma amostra dos seus cabelos revelou que a vítima, uma mulher, passou os últimos dois anos da sua vida entre os estados de Idaho, Montana e Wyoming e, possivelmente, Washington e Oregon.
A técnica poderá também ser utilizada pelos médicos para determinar os sintomas associados ao agravamento de doenças alimentares ou pelos antropólogos e arqueólogos que procuram reconstituir as migrações das populações ou animais desaparecidos, segundo os cientistas.
Um só cabelo permite saber onde estava alguém há semanas
Um só cabelo é suficiente para reconstituir os movimentos de uma pessoa nos Estados Unidos, graças a um novo teste que poderá permitir à polícia verificar os álibis ou identificar as vítimas de homicídios, revela um estudo.
Com a ajuda de simples amostras de água da torneira e restos de cabelos recolhidos nos cabeleireiros de todo o país, investigadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, conseguiram pôr em evidência diferentes químicos, suficientemente significativos para servir de marcadores geográficos.
Thure Cerling, de Utah, liderou investigação
O estudo, publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Procedimentos da Academia Nacional das Ciências, em tradução livre), revela que 85 por cento das variações de isótopos de hidrogénio e oxigénio nos cabelos de uma pessoa se devem a diferentes composições da água potável.
Um só fio de cabelo pode, por exemplo, permitir a determinação do lugar onde se encontrava uma pessoa há semanas, e mesmo anos, consoante o comprimento do cabelo e o tempo em que caiu.
A equipa de investigadores, liderada pelo geoquímico Thure Cerling, elaborou um mapa com diferentes rácios de isótopos de hidrogénio e oxigénio presentes nos cabelos, que, apesar de não permitirem determinar com precisão lugares, possibilitam identificar diferentes áreas geográficas.
O mapa já permitiu, inclusive, reconstituir o itinerário de uma vítima de homicídio, não identificada, que foi encontrada, há oito anos, no Estado do Utah. Uma amostra dos seus cabelos revelou que a vítima, uma mulher, passou os últimos dois anos da sua vida entre os estados de Idaho, Montana e Wyoming e, possivelmente, Washington e Oregon.
A técnica poderá também ser utilizada pelos médicos para determinar os sintomas associados ao agravamento de doenças alimentares ou pelos antropólogos e arqueólogos que procuram reconstituir as migrações das populações ou animais desaparecidos, segundo os cientistas.
Fonte: Ciência Hoje
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