Estudo britânico sugere que a obesidade infantil por estar na carga genética e não no estilo de vida
A pesquisa foi publicada na revista American Journal of Clinical Nutrition, comparando 5 mil pares de gémeos idênticos e não idênticos, chegando à conclusão de que 77% das diferenças entre os níveis de índice de massa corporal (IMC), bem como o perímetro da cintura, eram determinadas pelos genes.
Segundo os cientistas, os estudos efectuados em gémeos são uma excelente forma de avaliar como a carga genética ou o meio afectam o desenvolvimento das pessoas, pois os gémeos idênticos possuem os mesmos genes, ao invés dos gémeos não idênticos que dividem metade da carga genética.
No entanto, devido ao facto de eles nasceram ao mesmo tempo e crescerem no mesmo ambiente, provavelmente têm os mesmos hábitos alimentares, o que permite aos investigadores avaliar o quanto que dessa diferença é atribuída aos genes ou ao meio.
"É errado culpar os pais pelo excesso de peso das crianças porque é mais provável que o problema seja genético", afirmou Jane Wardle, coordenadora do estudo.
A investigadora fez, no entanto, questão de salientar que os resultados da pesquisa não significam que uma criança com pré-disposição genética para a obesidade se torne obesa. Importante, sim, é proporcionar-lhes uma dieta saudável de forma a protegê-las contra o risco da doença.
Estima-se que na Europa uma em cada cinco crianças tenham excesso de peso, sendo que em Portugal, 11,3% das crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 9 anos são obesas.
Fonte: Farmácia .com.pt.
A pesquisa foi publicada na revista American Journal of Clinical Nutrition, comparando 5 mil pares de gémeos idênticos e não idênticos, chegando à conclusão de que 77% das diferenças entre os níveis de índice de massa corporal (IMC), bem como o perímetro da cintura, eram determinadas pelos genes.
Segundo os cientistas, os estudos efectuados em gémeos são uma excelente forma de avaliar como a carga genética ou o meio afectam o desenvolvimento das pessoas, pois os gémeos idênticos possuem os mesmos genes, ao invés dos gémeos não idênticos que dividem metade da carga genética.
No entanto, devido ao facto de eles nasceram ao mesmo tempo e crescerem no mesmo ambiente, provavelmente têm os mesmos hábitos alimentares, o que permite aos investigadores avaliar o quanto que dessa diferença é atribuída aos genes ou ao meio.
"É errado culpar os pais pelo excesso de peso das crianças porque é mais provável que o problema seja genético", afirmou Jane Wardle, coordenadora do estudo.
A investigadora fez, no entanto, questão de salientar que os resultados da pesquisa não significam que uma criança com pré-disposição genética para a obesidade se torne obesa. Importante, sim, é proporcionar-lhes uma dieta saudável de forma a protegê-las contra o risco da doença.
Estima-se que na Europa uma em cada cinco crianças tenham excesso de peso, sendo que em Portugal, 11,3% das crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 9 anos são obesas.
Fonte: Farmácia .com.pt.
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