Uma aventura de divulgação científica
Até ao próximo mês de Agosto, será possível acompanhar o que se passa em dois dos ninhos da colónia de Grifo das Portas de Ródão, 24 horas por dia, através da Internet. Em Outubro de 2007, foi colocada uma câmara numa escarpa do rio Tejo. O projecto nasceu no âmbito do programa Público na Escola. O principal objectivo é chamar a atenção para a conservação da natureza e para a protecção de espécies selvagens.
O Grifo (Gyps fulvus) é uma das três espécies de abutres que nidificam em Portugal. É uma ave de grande porte: as fêmeas podem atingir os 280 cm envergadura e pesar 12 kg. Em Portugal, estima-se que existam cerca de 270 casais, distribuídos por colónias ou isolados. Podem viver entre 30 e 40 anos e atingem a maturidade pelos 5 anos de idade. Têm apenas uma cria por ano e nidificam em locais rochosos, geralmente em zonas despovoadas.
Desde que o projecto arrancou já foi possível observar vários acasalamentos entre um casal de Grifo, no ninho principal,. No outro ninho (menos visível), a fêmea já pôs o ovo. Seguem-se agora cerca de 54 dias de incubação.
Segundo os últimos dados, compilados no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, o Grifo está na categoria de Quase Ameaçado, ou seja, é uma espécie que continua a enfrentar ameaças que poderão pôr em perigo a sua sobrevivência no futuro.
Entre as ameaças a esta ave estão a perturbação dos ninhos na época da reprodução e a falta de alimento. Na sequência da doença das vacas loucas, as normas sanitárias da Comissão Europeia vieram obrigar à recolha dos cadáveres do gado, e o facto dos animais mortos não poderem ser deixados nos campos para os abutres, retira-lhes uma importante fonte de alimento.
Mas, segundo Carlos Pacheco, a principal ameaça continua a ser o envenenamento. Os grifos, ao comerem animais mortos, acabam por ser atingidos por venenos deixados nos campos para matar cães, lobos, raposas ou rapinas. Uma prática ilegal que mata indiscriminadamente ao entrar na cadeia alimentar de várias espécies.
O projecto tem o apoio da Refer, responsável pela infraestrutura tecnológica que permite a captação de imagens em directo, da Fundação para a Computação Científica Nacional, responsável pela distribuição do sinal e por gravar tudo o que se passa no ninho, e também da SIC que divulgará na televisão e na Internet os principais momentos desta verdadeira aventura de divulgação científica.
Os grifos poderão ser visualizados no seguinte site:
http://static.publico.clix.pt/grifosnaweb/
O Grifo (Gyps fulvus) é uma das três espécies de abutres que nidificam em Portugal. É uma ave de grande porte: as fêmeas podem atingir os 280 cm envergadura e pesar 12 kg. Em Portugal, estima-se que existam cerca de 270 casais, distribuídos por colónias ou isolados. Podem viver entre 30 e 40 anos e atingem a maturidade pelos 5 anos de idade. Têm apenas uma cria por ano e nidificam em locais rochosos, geralmente em zonas despovoadas.
Desde que o projecto arrancou já foi possível observar vários acasalamentos entre um casal de Grifo, no ninho principal,. No outro ninho (menos visível), a fêmea já pôs o ovo. Seguem-se agora cerca de 54 dias de incubação.
Segundo os últimos dados, compilados no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, o Grifo está na categoria de Quase Ameaçado, ou seja, é uma espécie que continua a enfrentar ameaças que poderão pôr em perigo a sua sobrevivência no futuro.
Entre as ameaças a esta ave estão a perturbação dos ninhos na época da reprodução e a falta de alimento. Na sequência da doença das vacas loucas, as normas sanitárias da Comissão Europeia vieram obrigar à recolha dos cadáveres do gado, e o facto dos animais mortos não poderem ser deixados nos campos para os abutres, retira-lhes uma importante fonte de alimento.
Mas, segundo Carlos Pacheco, a principal ameaça continua a ser o envenenamento. Os grifos, ao comerem animais mortos, acabam por ser atingidos por venenos deixados nos campos para matar cães, lobos, raposas ou rapinas. Uma prática ilegal que mata indiscriminadamente ao entrar na cadeia alimentar de várias espécies.
O projecto tem o apoio da Refer, responsável pela infraestrutura tecnológica que permite a captação de imagens em directo, da Fundação para a Computação Científica Nacional, responsável pela distribuição do sinal e por gravar tudo o que se passa no ninho, e também da SIC que divulgará na televisão e na Internet os principais momentos desta verdadeira aventura de divulgação científica.
Os grifos poderão ser visualizados no seguinte site:
http://static.publico.clix.pt/grifosnaweb/
Texto e imagem retirados do site:
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