A enguia europeia Anguilla anguilla é um peixe que vive alternadamente na água doce e no mar e que se reproduz no Mar dos Sargaços. Ali desova, após uma longa viagem migratória, com origem nos rios da Europa e da América do Norte. Sobre a migração das enguias os cientistas sabem muito pouco.
"Após o momento em que as enguias deixam as áreas costeiras, não sabemos mais nada", disse Kim Aarestrup, experiente investigador do Instituto Nacional de Recursos Aquáticos da Universidade Técnica da Dinamarca. "Elas praticamente desaparecem" afirmou.
Mas Aarestrup e seus colegas resolveram parte do mistério da migração das enguias. Usando pequenos dispositivos presos às enguias, eles rastrearam parte da jornada de 4,8 mil km da costa oeste da Irlanda até o Mar do Sargaço.
Segundo Aarestrup, foram usados pequenos rastreadores que se libertavam dos corpos das enguias em datas específicas, e subiam à superfície, transmitindo dados para um satélite. Os cientistas examinaram 100 mil enguias e verificaram que 22 pesavam cerca de 2,3 kg, um peso cinco vezes maior do que o de uma enguia típica.
As enguias partem da costa no Outono da região e supõe-se que cheguem ao Mar do Sargaço na Primavera. Por isso, os investigadores programaram a maioria dos rastreadores para serem libertados a 1 de Abril. Segundo o seu relato na Science, foi cedo demais: o mais longe que qualquer uma das enguias conseguiu viajar foi cerca de 1,3 mil km.
Aarestrup disse ser possível que os rastreadores tenham criado tanta carga que desaceleraram a deslocação do animal. Se não for o caso, e as enguias naturalmente demorem mais para chegar até lá, a programação dos rastreadores "precisa de ser ajustada" de modo a conseguirmos coompreender todo o processo da desova.
Os dados também mostram que as enguias nadam a profundidades de quase 200 m à noite, mas descem para cerca de 610 m durante o dia. A descida a águas mais frias, segundo os cientistas , atrasa a maturação sexual das enguias até chegarem ao Mar do Sargaço - seja lá em que data for.
"Após o momento em que as enguias deixam as áreas costeiras, não sabemos mais nada", disse Kim Aarestrup, experiente investigador do Instituto Nacional de Recursos Aquáticos da Universidade Técnica da Dinamarca. "Elas praticamente desaparecem" afirmou.
Mas Aarestrup e seus colegas resolveram parte do mistério da migração das enguias. Usando pequenos dispositivos presos às enguias, eles rastrearam parte da jornada de 4,8 mil km da costa oeste da Irlanda até o Mar do Sargaço.
Segundo Aarestrup, foram usados pequenos rastreadores que se libertavam dos corpos das enguias em datas específicas, e subiam à superfície, transmitindo dados para um satélite. Os cientistas examinaram 100 mil enguias e verificaram que 22 pesavam cerca de 2,3 kg, um peso cinco vezes maior do que o de uma enguia típica.
As enguias partem da costa no Outono da região e supõe-se que cheguem ao Mar do Sargaço na Primavera. Por isso, os investigadores programaram a maioria dos rastreadores para serem libertados a 1 de Abril. Segundo o seu relato na Science, foi cedo demais: o mais longe que qualquer uma das enguias conseguiu viajar foi cerca de 1,3 mil km.
Aarestrup disse ser possível que os rastreadores tenham criado tanta carga que desaceleraram a deslocação do animal. Se não for o caso, e as enguias naturalmente demorem mais para chegar até lá, a programação dos rastreadores "precisa de ser ajustada" de modo a conseguirmos coompreender todo o processo da desova.
Os dados também mostram que as enguias nadam a profundidades de quase 200 m à noite, mas descem para cerca de 610 m durante o dia. A descida a águas mais frias, segundo os cientistas , atrasa a maturação sexual das enguias até chegarem ao Mar do Sargaço - seja lá em que data for.
Notícia em: The New York Times
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