
“A tradução da informação do ADN é um dos processos mais primordiais da produção da vida. (...) Os ribossomas produzem proteínas que, por sua vez, controlam a química de todos os organismos vivos”, declarou o comité Nobel, ao explicar a decisão de atribuir este ano o Prémio Nobel da Química a três cientistas “que conseguiram cartografar a posição de cada um das centenas de milhares de átomos dos ribossomas.”
Eles são Ada Yonath, do Instituto Weizman de Ciência em Revohot, nascida em Israel em 1939; Thomas Steitz, norte-americano da Universidade de Yale, nascido em 1940; e Venkatraman Ramakrishnan, do Medical Research Council britânico, norte-americano nascido na Índia em 1952. Todos tiveram um papel essencial nesta aventura científica, que durou duas décadas.
Os cientistas, que curiosamente nunca trabalharam juntos juntos, conseguiram descobrir como são produzidas as proteínas no interior das células . Conseguiram-no graças à cristalografia por raios X.
Como sempre, os prémios Nobel premeiam aquelas pessoas que contribuíram significativamente para o bem estar da sociedade. Graças aos trabalhos destes três cientistas sabe-se agora como actuam os antibióticos nas células das bactérias, o que representa um primeiro passo para lutar contra a preocupante resistência bacteriana aos fármacos.
As suas investigações ajudaram a conhecer as diferenças entre os ribossomas das células bacterianas e as humanas, pelo que graças a esta descoberta agora será possível desenhar novos antibióticos que ataquem unicamente os organismos patogénicos.
As suas investigações ajudaram a conhecer as diferenças entre os ribossomas das células bacterianas e as humanas, pelo que graças a esta descoberta agora será possível desenhar novos antibióticos que ataquem unicamente os organismos patogénicos.
Fonte da notícia: público.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário