O primeiro de 16 linces chegou esta Segunda-feira, 26 de Outubro, ao Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI), em Silves. Outros 15 linces vão chegar durante o mês de Novembro, provenientes dos centros espanhóis de reprodução Acebuche, no Parque Nacional de Doñana, e La Olivilla
A Femea do lince-ibérico Azahar - Foto: Nuno Veiga (agência Lusa)
Azahar, a fêmea de lince ibérico que foi transportada de Jerez de La Frontera, já está no Centro de Reprodução do Lince Ibérico, em Silves. O seu nome provém do árabe e significa flor branca, flor de laranjeira (a amarga Citrus aurantium L., que já era conhecida pelos árabes antes dos Descobrimentos).
Pouco passava das quatro da tarde quando o jipe do Centro Zoológico de Jerez chegou à Herdade da Santinha, em Silves, mas Azahar, a fêmea de lince ibérico que atravessou a fronteira, ainda teria de esperar que todos os jornalistas estivessem presentes, para poder ganhar de novo liberdade condicionada.
Em Silves, onde foi libertada, Azahar conta agora com uma 'casa' de cerca de mil metros quadrados e bastante maior do que o espaço em que vivia.
Segundo relatou ao Observatório do Algarve Iñigo Sanchez, biólogo do Zoo espanhol, a fêmea viajou "bastante calma" durante todo o percurso, que rondou os 400 quilómetros de distância. "Saímos à uma da tarde (espanhola) e chegámos aqui perto das quatro", disse.
Azahar viajou dentro de uma caixa desde Espanha, sempre monotorizada por um veterinário.
Assim que os biólogos abriram a caixa, Azahar saíu que nem uma seta, dando vários saltos e só passado mais de uma hora o animal se acalmou.
Azahar, que tem agora cinco anos, viveu nos últimos três em cativeiro no jardim zoológico de Jerez de la Frontera. Não é um animal nascido em cativeiro, tendo sido capturada em 2006 após lhe ter sido detectado um problema na coluna, com a ajuda das múltiplas câmaras instaladas no parque de Jerez.
O animal, que se alimenta de coelho bravo, foi transferido hoje para Portugal ao abrigo do protocolo entre os ministros do Ambiente de Portugal e Espanha assinado em Agosto de 2007.
Agora, o Centro de Reprodução pretende que, após a adaptação, Azahar acasale com um dos machos que chegará ainda este ano.
Pouco passava das quatro da tarde quando o jipe do Centro Zoológico de Jerez chegou à Herdade da Santinha, em Silves, mas Azahar, a fêmea de lince ibérico que atravessou a fronteira, ainda teria de esperar que todos os jornalistas estivessem presentes, para poder ganhar de novo liberdade condicionada.
Em Silves, onde foi libertada, Azahar conta agora com uma 'casa' de cerca de mil metros quadrados e bastante maior do que o espaço em que vivia.
Segundo relatou ao Observatório do Algarve Iñigo Sanchez, biólogo do Zoo espanhol, a fêmea viajou "bastante calma" durante todo o percurso, que rondou os 400 quilómetros de distância. "Saímos à uma da tarde (espanhola) e chegámos aqui perto das quatro", disse.
Azahar viajou dentro de uma caixa desde Espanha, sempre monotorizada por um veterinário.
Assim que os biólogos abriram a caixa, Azahar saíu que nem uma seta, dando vários saltos e só passado mais de uma hora o animal se acalmou.
Azahar, que tem agora cinco anos, viveu nos últimos três em cativeiro no jardim zoológico de Jerez de la Frontera. Não é um animal nascido em cativeiro, tendo sido capturada em 2006 após lhe ter sido detectado um problema na coluna, com a ajuda das múltiplas câmaras instaladas no parque de Jerez.
O animal, que se alimenta de coelho bravo, foi transferido hoje para Portugal ao abrigo do protocolo entre os ministros do Ambiente de Portugal e Espanha assinado em Agosto de 2007.
Agora, o Centro de Reprodução pretende que, após a adaptação, Azahar acasale com um dos machos que chegará ainda este ano.
Esta é uma etapa principal do Plano de Acção para a Conservação do Lince-ibérico em Portugal, que tem como objectivo viabilizar a conservação da espécie em território nacional, invertendo o processo de declínio continuado das populações que conduziu à situação actual de pré-extinção. No contexto ibérico, o Plano de Acção visa contribuir para assegurar a viabilidade da espécie enquanto elemento fundamental dos ecossistemas mediterrânicos.
O Plano de Acção procura como uma meta final, a longo prazo, possibilitar a reintrodução do lince-ibérico na sua área histórica de distribuição. O modelo estratégico de actuação assenta num conjunto de medidas que se complementam: o programa de reprodução em cativeiro, a recuperação e a manutenção do habitat favorável, e a reintrodução de espécimes da espécie em territórios adequados. Entre outros aspectos, ressalta a importância da gestão agrícola, florestal e cinegética para a criação das condições adequadas nos habitats potenciais de lince. O programa desenvolvido no CNRLI vai procurar favorecer o estabelecimento de uma população cativa de lince-ibérico viável do ponto de vista sanitário, genético e demográfico.
O CNRLI integra a rede ibérica de centros de reprodução de lince. Foi construído expressamente para servir este plano e inaugurado em Maio deste ano, resultando o seu financiamento de uma medida de sobrecompensação pela construção da barragem de Odelouca. A gestão é assegurada pelo ICNB.
Notícia lida aqui e também no portal do ICNB
O Plano de Acção procura como uma meta final, a longo prazo, possibilitar a reintrodução do lince-ibérico na sua área histórica de distribuição. O modelo estratégico de actuação assenta num conjunto de medidas que se complementam: o programa de reprodução em cativeiro, a recuperação e a manutenção do habitat favorável, e a reintrodução de espécimes da espécie em territórios adequados. Entre outros aspectos, ressalta a importância da gestão agrícola, florestal e cinegética para a criação das condições adequadas nos habitats potenciais de lince. O programa desenvolvido no CNRLI vai procurar favorecer o estabelecimento de uma população cativa de lince-ibérico viável do ponto de vista sanitário, genético e demográfico.
O CNRLI integra a rede ibérica de centros de reprodução de lince. Foi construído expressamente para servir este plano e inaugurado em Maio deste ano, resultando o seu financiamento de uma medida de sobrecompensação pela construção da barragem de Odelouca. A gestão é assegurada pelo ICNB.
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