sábado, 29 de novembro de 2008
"Elysia chlorotica"- Lesma marinha faz fotossíntese
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Dia 1 de Dezembro olhe para o Céu
últimos tempos ao pôr do Sol aparecem na direcção sudoeste duas
"estrelas" brilhantes que, curiosamente, se têm vindo a aproximar uma da outra.
Estrelas em movimento??!!
- Hum... estranho... (pensa o leitor mais atento).
Mas ai lembra-se que a palavra "planeta" é de origem grega e significa
"astro errante".
- Ah... pois... são planetas! (deduz o leitor mais informado).
Pois é verdade... a "estrela" mais brilhante não é mais do que o
planeta Vénus e a outra "estrela", mais alta no céu, é o planeta Júpiter.
O mais interessante é que ambos se vão continuar a aproximar um do
outro até que na madrugada de dia 1 de Dezembro vão atingir a
distância mínima de cerca de 2º no céu.
Ainda mais interessante é que nesse mesmo dia 1 o fino crescente da
Lua junta-se à dança pelo que o anoitecer vai ser abrilhantado pelos 3
corpos. Se puder olhar para o céu nesse dia ao anoitecer... aproveite!
O Centro Ciência Viva de Constância abrirá ao público das 15:00 às 17:30 para acompanhar a conjugação de Vénus, Júpiter e Lua com ocultação de Vénus através de binóculos e telescópios.
A ENTRADA É LIVRE
Apesar de parecerem próximos, os planetas e a Lua estão bem distantes uns dos outros. A Lua está a uma distância de 384.405 km da Terra, Vênus está a 108.200.000 Km de distância do Sol e Júpiter a 778.330.000 Km de distância do Sol. Todos os valores são aproximados.
Portanto, se gosta de observar o céu e seus fenômenos, anote na sua agenda esta data.Faça figas para não chover neste dia.
ANIMALS SAVE THE PLANET
Para ver, rir e aprender... clica aqui: ANIMALS-SAVE-THE-PLANET
Alguns vídeos estão muito bem conseguidos.
Os que gostei mais:
O polvo apaixonado; O pinguim ciclista; O hipopótamo cantador;
Divirtam-se como eu. Brincar faz bem. Mas não esqueçam que não devemos "brincar com a VIDA". A VIDA É DEMASIADO IMPORTANTE. TEMOS A OBRIGAÇÃO DE PROTEGÊ-LA E AMA-LA
Novo Atlas das Aves Nidificantes em Portugal
Após seis anos de trabalhos de campo vai ser lançado o novo Atlas das Aves Nidificantes em Portugal.
O «Atlas das Aves Nidificantes em Portugal» surge como resultado de um projecto que colige dados recolhidos durante seis anos de trabalho de campo realizado no território continental e, pela primeira vez com estas características, nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Disponibiliza informação sobre a distribuição das 235 espécies de aves para as quais se registaram indícios de nidificação em Portugal entre 1999 e 2005. De entre estas, apresenta 221 espécies autóctones e 14 não autóctones registadas como nidificantes, constituindo um ponto de situação inédito para Portugal.
Com 592 páginas a cores, esta publicação, que inclui mais de 200 desenhos originais da autoria de alguns dos melhores artistas portugueses de ilustração científica, só foi possível através da parceria realizada entre o ICNB e a prestigiada editora Assírio & Alvim.
A apresentação do «Atlas das Aves Nidificantes em Portugal» terá lugar no auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), pelas 15.00 h, no próximo dia 2 de Dezembro.
Para além de representantes das 4 entidades parceiras do Projecto: Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), Parque Natural da Madeira (PNM) e Secretaria Regional do Ambiente e do Mar dos Açores (SRAM) e da editora Assírio & Alvim, a apresentação irá contar com a presença e intervenção dos Exmos. Srs. Secretário de Estado do Ambiente e Presidente do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
No local da apresentação, o livro estará à venda com o preço de lançamento de 55,00 Euros.
Fonte da Notícia : ICNB
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Como nadam as Bactérias? Físicos explicam.
Imagina-te a nadar numa piscina: o que dita a tua velocidade é a direcção com que nadas e o movimento dos teus braços e pernas, não a viscosidade da água.
Para organismos minúsculos, a situação é diferente. A direcção e a velocidade do micróbios estão mais sujeitos às variações físicas do fluido em seu redor.
“Para as bactérias, nadar na água é, como seria para nós, nadar em mel” explica Jay Tang, Professor Associado de Física na Universidade Brown, “O arrasto hidrodinâmico é dominante”.
Tang e a sua equipa na Universidade Brown desenvolveram o estudo mais detalhado dos padrões de natação de uma bactéria em particular, Caulobacter crescentus. Num artigo publicado online nesta semana em Proceedings of the National Academy of Sciences (edição impressa de 25 de Novembro), os cientistas demonstram como a movimentação desse microrganismo é afectada pelo arrasto hidrodinâmico e pelo fenómeno do Movimento Browniano. As observações parecem ser igualmente válidas para diversas outras bactérias, diz Tang, e lança novas luzes sobre como esses organismos encontram resíduos e como eles se aproximam de superfícies e “aderem” às mesmas.
A Caulobacter é um organismo unicelular que possui um flagelo. Quando ela nada, o seu corpo celular redondo gira numa direcção, enquanto o flagelo gira na direcção oposta. Isto cria uma força de torção que explica o movimento não-linear da bactéria através de um fluido. Tang e sua equipa descobriram, no entanto, que a Caulobacter também é influenciada pelo movimento Browniano, movimento em ziguezague que acontece quando partículas imersas são bloqueadas pelas moléculas do meio circundante. Isso significa que, enquanto nada, a Caulobacter é jogada para lá e para cá pelas moléculas de água circundantes.
Esse efeito conjunto da interacção hidrodinâmica e o movimento Browniano rege os padrões circulares da Caulobacter e vários outros microrganismos, afirmam os cientistas.
“Forças aleatórias são tanto mais importantes quanto menor for o objecto”, argumenta Tang, . “Numa bactéria com dimensões tão pequenas, as forças aleatórias tornam-se dominantes”.
Os Investigadores também descobriram outra explicação para o padrão de natação: os círculos descritos pela Caulobacter, quando nada, ficam mais apertados à medida que a bactéria se aproxima de uma superfície limitante, no caso, uma lâmina de vidro inclinado. A equipa descobriu que o círculo mais estreito é o resultado de um maior arrastamento exercido sobre o microrganismo quando ele nada mais perto da superfície. Quando o microrganismo está mais longe da superfície, é menos arrastado e o círculo que ele descreve fica maior, referiu o grupo de investigadores
Este efeito de ziguezague ajuda a explicar por que “na maioria das vezes as células não estão tão próximas da superfície como seria de prever”, diz Tang. “O motivo é o movimento Browniano que as joga de um lado para outro”.
Essa descoberta é importante, porque ajuda a explicar as áreas de alimentação dos organismos unicelulares. Talvez mais importante ainda, pode ajudar os cientistas a entender como as bactérias finalmente chegam a uma superfície e aderem nela. As aplicações vão desde uma melhor compreensão do fluxo e da adesão de plaquetas na corrente sanguínea, a uma melhor compreensão sobre como os contaminantes são capturados à medida que percolam o solo.
“Como se depreende, a natação é um mecanismo importante para o processo de adesão”, conclui Tang.
Fonte da notícia:
http://news.brown.edu/pressreleases/2008/11/brownian
domingo, 23 de novembro de 2008
Vem Descobrir Coisas Da Ciência...Connosco
DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA
ANIVERSÁRIO DO CONCELHO DO ENTRONCAMENTO
ENTRA NA CIÊNCIA!!!
Um dia de Loucos no Museu Nacional Ferroviário!
Irá ainda ser projectado um Filme sobre o Bio-Diesel produzido por Ex-Alunos desta escola.
A Matemática também estará presente com jogos e actividades interessantes.
A iniciativa é do MUSEU NACIONAL DO FERROVIÁRIO.
ENTRADA GRATUITA
Horário: 14h às 17h
Local: Museu Nacional Ferroviário, Sala Polivalente;
sábado, 22 de novembro de 2008
FESTA DA CIÊNCIA-Ciência cada vez mais viva em Portugal
Foto: Ciência Viva
O evento "pretende ser um ponto de encontro de investigadores e professores, bem como manter o contacto entre a própria comunidade científica e a população", explica a editora executiva do Ciência Viva. Ana Noronha acredita que os fóruns ajudam a cumprir um dos principais objectivos do Ciência Viva: "Fazer chegar a cultura científica a todos."
No espaço podem ser vistos vários stands de laboratórios, centros de investigação, escolas, universidades, museus, e outras instituições ligadas à ciência. O pavilhão está dividido em zonas temáticas, onde decorrem as actividades do programa que inclui debates, demonstrações e workshops.
Investigação biomédica ou novos materiais baseados na Nanotecnologia são alguns dos temas que o visitante poderá aprofundar com os especialistas. A Rede Nacional de Centros Ciência traz ao Fórum as suas actividades e módulos científicos. Uma oportunidade para ficar a conhecer estes espaços de ciência, que poderão ser visitados mais tarde em diferentes pontos do país. O Espaço Sul e Espaço Norte é onde os visitantes podem participar em oficinas e debates nos auditórios criados nas zonas Sul e Norte. Nestes espaços informais encontra-se ainda zonas de descanso e computadores ligados à Internet.
A par do fórum, o Ciência Viva está ainda a preparar outras iniciativas. A nível europeu vão ser celebrados três projectos: os programas Alpha Galileo, Pollen e Volvox. Todos eles pretendem dar uma dimensão europeia ao Ciência Viva, bem como estreitar as relações com grupos científicos dos outros países da União Europeia. Também o Ciência Viva no Verão está já a ser preparado e vai abranger diversas áreas como a astronomia, a geologia, a biologia e a engenharia.
A nível literário também vai haver novidades, uma vez que o Ciência Viva vai lançar o programa Ler + Ciência. A escritora Isabel Alçada vai apresentar uma nova iniciativa Ler +, desta vez dedicada à ciência. No Ler + Ciência, os jovens são convidados a ler livros de divulgação científica, para posteriormente fazerem uma apresentação que possa cativar os colegas.
Estes fóruns, que segundo Ana Noronha pretendem mostrar "o que melhor se faz em ciência em Portugal", já duram desde 1997 e, desde então, têm fomentado o gosto pela ciência e pela tecnologia. Vários jovens, de vários pontos do País, encontraram no Ciência Viva um apoio, ou uma simples motivação para seguirem o trilho científico. A agência não pára de crescer e vai alastrando pelo País. Porém, Ana Noronha garante que a prioridade "é aumentar as actividades nos pólos já existentes para que a ciência chegue a todos".
Ver Programa em:
http://www.cienciaviva.pt/forum/8forum/programa.pdf
Descoberta desafia a actual teoria sobre as estrelas
Investigadores da Universidade Hertfordshire (Reino Unido) revelaram no passado dia 20 de Novembro num artigo, no Astrophysical Journal Letters a descoberta de um fenómeno que só se verificou uma vez até hoje: Uma Nebulosa Planetária movimentando-se à volta de una Nova (V458) sob um flash de ionização.
Segundo o professor Janet Drew, esta é a primeira vez desde 1901 que se observa este processo.
“É a primeira vez que pudemos usar observações baseadas no efeito ionizante da super brilhante Nova para podermos calcular a sua distância. Este sistema parece estar muito distante e ter uma grande massa, o que o converte num sério candidato para converter-se numa Super nova algum dia”.
Uma Super nova ocorre fundamentalmente quando uma estrela de grande massa não pode fusionar mais o seu núcleo, o que a leva a contrair-se rapidamente, emitindo uma grande quantidade de energia, que se traduz em emissões de luz intensíssimas que podem durar varias semanas ou meses. Além de alcançar um pico máximo de intensidade, decresce o seu brilho de maneira ténue até desaparecer completamente.
Cientistas que trabalharam na investigação : R. Wesson, M. Barlow (UCL), R. Napiwotzki (UoH), R. Corradi (IAC, Spain), P. Groot (Nijmegen, Netherlands), C. Knigge (Southampton), D. Steeghs, B. Gaensicke (Warwick), entre outros.
Fonte: AlphaGalileo
Imagem :Wikipedia
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Cangurus afinal tiveram origem na China
Graves assegura que seres humanos e cangurus em termos evolutivos se separaram há 150 milhões de anos, enquanto que o rato e o homem partilham um ancestral comum há 70 milhões de anos.
"Há algumas diferenças. Nos humanos temos um pouco mais deste gene, um pouco menos daquele. Mas são os mesmos genes e praticamente na mesma ordem", afirmou a directora do Centro de Genética.
Existem 26 espécies de cangurus na Austrália e 200 de marsupiais, mas a investigação só estudou a espécie de cangurus Macropus eugenii.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Atum em vias de extinção
Futuro do atum decide-se esta semana
A situação deste animal está a chegar ao limite. Nos últimos 15 anos a procura do atum por parte dos consumidores tem vindo a aumentar e em consequência disso a pesca industrial da espécie também. Segundo os especialistas não há tempo a perder - é altura de agir.
Thunnus thynnus é o nome científico do atum vermelho, mais conhecido como rabilho em Portugal, e é uma das espécies na lista vermelha dos peixes da associação ambientalista Greenpeace, por estar em risco de extinção. “A generalidade dos 'stocks' de atum está a chegar ao limite máximo de exploração e muitos deles estão a diminuir rapidamente ou encontram-se esgotados”, explica a organização não governamental em comunicado.
Durante uma semana, 46 países vão participar na XVI Reunião Anual da ICCAT para tentar chegar a um consenso sobre que posições devem tomar para tentar evitar a extinção do atum vermelho. Entre os participantes da delegação da União Europeia, está o representante português, o Director Geral das Pescas e Agricultura, Eurico Monteiro.
Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas diz que “a posição de Portugal é uma posição política tomada a nível comunitário”. Na prática, a Tutela considera prioritário que o plano de recuperação para o atum vermelho do ICCAT seja cumprido, de maneira a assegurar a recuperação deste recurso no Atlântico Este e Mediterrâneo. Mas o plano em vigor parece não estar a responder aos problemas levantados pela pesca intensiva desta espécie.
No último mês, por iniciativa do Governo espanhol, celebrou-se a Conferência sobre Biodiversidade, em Barcelona, onde 80 países aprovaram uma resolução simbólica para tentar salvar o atum vermelho. Nesse documento prevê-se a criação de um santuário no sul das Ilhas Baleares (Mediterrâneo); a ampliação dos períodos de proibição da pesca (entre Maio e Julho, actualmente o atum é capturado durante a época de reprodução); o peso mínimo de 30 quilos por animal; e quotas máximas de 15 mil toneladas anuais (agora é 30 mil).
80 navios portugueses pescam atum
Portugal possui actualmente uma frota de 80 navios de pesca neste sector, o que representa uma quota de 506 toneladas. Segundo o Ministério da Agricultura, as embarcações nacionais só capturam 30 toneladas de atum. “O remanescente é utilizado para trocas com outros Estados membros, relativamente a espécies mais importantes para a frota Portuguesa, como a pescada e o bacalhau”, explica.
Apesar destes dados, o relatório de 2007 do Instituto Nacional de Estatística para as Pescas indica que, depois da França e da Espanha, Portugal aparece como o terceiro país com maior número de quotas de pesca em relação ao atum vermelho.
Além disso, Portugal continua a ter um peso muito grande enquanto consumidor de peixe. Em comparação com a média europeia, cada português come quase três vezes mais peixe que nos restantes países (57 quilos por ano). Uma das últimas campanhas da Greenpeace pedia para que “os supermercados deixassem de vender as espécies na lista vermelha”, entre as quais consta o atum vermelho. O Ministério da Agricultura afirma que "a maior parte do peixe consumido em Portugal é importado".
Segundo dados da Greenpeace, 90 por cento das populações dos grandes peixes predadores (como o atum, o bacalhau e o peixe espada) estão esgotadas.
Agora parece haver vontade política para se alcançar um acordo na reunião do ICCAT, só não se sabe se chegará tarde de mais para recuperar o atum vermelho.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Comissão Europeia reforça medidas de protecção aos animais
A Comissão Europeia apresentou recentemente uma proposta que tem como objectivo reforçar a protecção aos animais que são usados em procedimentos científicos, indo ao encontro do Protocolo do Protecção dos Animais da União Europeia.
Desta forma também se pretende garantir condições equitativas para a indústria em toda a União Europeia, assim como garantir a qualidade das investigações. As novas medidas irão contribuir para minimizar o mais possível o número de animais usados em testes.
O Comissário do Ambiente da Comissão Europeia, Stavros Dimas afirmou que «é absolutamente importante evitar os testes em animais. A investigação científica deve focar-se em encontrar métodos alternativos aos testes em animais, mas onde não existem alternativas disponíveis a situação dos animais usados em experiências deve ser melhorada.»
O objectivo da proposta da comissão é reforçar a legislação comunitária em vigor no que diz respeito à protecção dos animais utilizados para fins experimentais, nomeadamente através da exigência de avaliações éticas que serão efectuadas antes de projetos que utilizem animais e estabelecendo requisitos mínimos para habitação e cuidados animais.
A proposta de directiva inclui no seu âmbito os animais utilizados em pesquisas básicas, educação e formação. Abrange todos os seres vivos vertebrados não-humanos e ainda outras espécies de animais susceptíveis de sentir dor. A utilização de primatas está sujeita a restrições e a proposta introduz também uma proibição ao uso de grandes símios - chimpanzés, bonobos, gorilas e orangotangos - nos processos científicos. Só quando a própria sobrevivência da espécie está em jogo, ou no caso de um surto inesperado de uma vida em perigo ou doença debilitante em seres humanos, pode ser concedida uma autorização a um Estado-Membro.
Actualmente, não é possível a proibição definitiva do uso de animais nos testes de segurança ou para a investigação biomédica. A revisão proposta pretende, assim, garantir que os animais são usados apenas quando não existirem outros meios. A sua utilização deve ser plenamente justificável e os benefícios esperados devem compensar os danos causados aos animais. A proposta pretende igualmente assegurar que os animais recebam cuidados e tratamento adequados, tal como gaiolas adequadas e um ambiente adaptado para cada espécie. Estas disposições serão continuamente monitorizadas.
A revisão proposta vai também exigir que os projectos que envolvam animais sejam autorizados por uma autoridade competente, antes de poderem ir em frente. A Comissão Europeia acredita firmemente na necessidade de encontrar métodos alternativos aos testes em animais. Enquanto tal não for possível, o número de animais utilizados deve ser reduzido e os métodos aperfeiçoados, de forma a causar menos danos para os animais.
Cerca de 12 milhões de animais são usados em experiências em toda a União em cada ano.
Fonte da notícia: APEA
sábado, 15 de novembro de 2008
SEMANA PORTUGAL BIO 2008 - III EDIÇÃO
Centenas de actividades decorrerão em todo o País:
Degustação de iogurtes, tofus, enchidos, doces e compotas, feira de vinhos biológicos e feiras de legumes e frutas biológicos , de 15 a 23 de Novembro.
Ao longo da semana, os promotores da agricultura biológica vão mostrar o que estão a fazer em vários pontos do país, aproximando-se dos consumidores, e ainda salientar as maiores preocupações.
No dia 21 de Novembro será assinada a Carta Ibérica para a Sustentabilidade e Desenvolvimento da Agricultura Biológica no Salão Nobre do Ministério da Agricultura, entre o Senhor Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, de Portugal, a Senhora Ministra do Ambiente, Meio Rural e Marinho, de Espanha, a INTERBIO e o Conselho Andaluz de Agricultura Ecológica.
De 21 a 23 de Novembro estará aberto o Mercado de Produtos Biológicos no Torreão Poente do Terreiro do Paço (nas instalações do Ministério da Agricultura), em Lisboa.
O objectivo é promover "uma ampla divulgação da agricultura biológica e dos seus produtos, junto dos consumidores portugueses", segundo os organizadores. A INTERBIO é uma associação sem fins lucrativos, de natureza interprofissional, que nasceu em 2005 para defesa e representação dos interesses dos operadores de agricultura biológica.
Será ainda promovido o lançamento do 2º Concurso Nacional “A minha Escola é BIO”.
Para mais informação consulta: interbio-bio.blogspot.com
Primeira Estação Biológica Portuguesa nasce no Alentejo
Em plena Rede Natura 2000, na Zona de Protecção Especial (ZPE) para Aves Moura/Mourão/Barrancos e no Sítio de Importância Comunitária Moura/Barrancos, a Estação Biológica do Garducho (EBG) é um projecto do Centro de Estudos de Avifauna Ibérica (CEAI), associação ambientalista com sede em Évora.
O equipamento, na Herdade dos Guizos, está previsto abrir no primeiro trimestre de 2009, depois de mais de um milhão de euros investidos na remodelação e adaptação do antigo posto da Guarda Fiscal, abandonado com o fim das fronteiras terrestres.
O projecto é pioneiro em Portugal, segundo adiantou à agência Lusa Carla Janeiro, do CEAI, e visa a educação e sensibilização ambientais e a investigação sobre a biodiversidade existente na ZPE Moura/Mourão/Barrancos.
«A ideia é inovadora na medida em que não existe mais nenhuma estação biológica a nível nacional. Existem algumas noutros países da Europa, uma delas no sul de Espanha, a Estação Biológica de Doñana», disse, precisando tratar-se de um «espaço privilegiado para os estudos de investigação sobre o património natural».
Zona «muitíssimo importante a nível europeu pelo seu património natural»
A ZPE de Moura/Mourão/Barrancos é local de abrigo e de reprodução de várias espécies emblemáticas e ameaçadas de extinção, como a Águia-imperial, a Águia de Bonnelli, o Grou-comum, a Abetarda, o Sisão e o Cortiçol-de-barriga-preta.
Além disso, realça o CEAI, a sua importância ecológica destaca-se também por ser um local de «ocorrência histórica do Lince-ibérico, a espécie de felino mais ameaçada do mundo».
«São três concelhos muitíssimo importantes a nível europeu pelo seu património natural», sublinhou Carla Janeiro, explicando que, a partir da EBG, será «muito mais fácil desenvolver acções de conservação, de educação ambiental e de investigação» sobre essa biodiversidade.
O equipamento pretende também contribuir para a dinamização socio-económica da Margem Esquerda do Guadiana, uma das mais deprimidas regiões de Portugal e da Europa.
«Uso sustentável de recursos»
A estação, cujo projecto de arquitectura pretendeu conciliar a paisagem e o uso sustentável de recursos naturais, será dotada de uma exposição permanente, interactiva e multimédia sobre os valores naturais da região, com a intervenção artística de Fernanda Fragateiro.
Uma área de trabalho técnico e uma unidade de alojamento para investigadores e visitantes são outras das valências disponíveis, num equipamento que, estruturalmente, também tem preocupações ambientais.
O fornecimento de energia eléctrica vai ser garantido por um sistema de painéis solares fotovoltaicos, enquanto que as águas pluviais serão recolhidas para uma cisterna, sendo depois reaproveitadas.
Já o isolamento térmico é garantido com painéis de aglomerado negro de cortiça, feitos a partir de restos daquele material, desaproveitados pela indústria corticeira, enquanto que traves de madeira de linhas-férreas desmanteladas foram utilizadas no revestimento de varandas e terraços.
O projecto da EBG foi co-financiado pelo Programa Operacional Regional do Alentejo, tendo contado também com o apoio do município de Mourão e várias empresas privadas.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Descoberta origem do cabelo
Os primeiros mamíferos apareceram na terra há cerca de 210 milhões de anos, no género Homo, há uns 4 milhões, e nós como espécie Homo sapiens, há uns 200 mil anos. Sempre tivemos pêlos, e parece que afinal os nossos ”primos”, as aves e os reptéis também, se bem que agora não os mostrem.
O pêlo é constituido de proteínas de queratina, mas, não só o pêlo, também as unhas, plumas, cornos, garras e escamas. Segundo Leopold Eckhart, um dos investigadores do estudo, da Universidade de Viena, Áustria, o ancestral comum das aves, reptéis e mamíferos, tinha genes para a produção de queratina.
Este facto foi descoberto a partir da análise da base genética de uma galinha e uma lagartixa, representantes das linhas de aves e reptéis. Descobriram no genoma da galinha um gene de queratina do tipo mamífero, e seis destes genes nas lagartixas.
“ Nossos resultados”, afirma Eckhart, “sugerem que estes componentes proteícos, a queratina do pêlo tinham como função originar as garras do ancestral comum dos répteis e mamíferos. Pensamos, que só nos mamíferos, anos mais tarde durante a evolução, a queratina adquiriu o papel adicional de originar os pêlos.
Anteriormente pensava-se que as garras nos reptéis e aves eram feitas de outro tipo de proteínas, agora graças a este estudo sabe-se que têm queratina do tipo que existe no cabelo humano.
Este estudo é publicado esta semana no "Journal Proceedings of the National Academy of Sciences".
Fonte da notícia e foto: Livescience
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Consumo de Água
Os primeiros cinco lugares pertencem a EUA, Malásia, Grécia, Itália e Espanha.
A WWF refere que cada português consumiu em média, entre 1997 e 2001, cerca de 2,2 milhões de litros de água por ano.
Vamos mudar as nossas atitudes!
Vamos poupar água ! PORQUE SEM ÁGUA NÃO HÁ VIDA
domingo, 9 de novembro de 2008
Leões podem ser modelo para estudar a Sida no Homem
Leões podem ser modelo para estudar a Sida no Homem
(Imagem: qwe.blog.simplesnet.pt/archive/Blog_dos_Bichos...)
Um cientista português descobriu que a elevada diversidade genética e de vírus existente nos leões permitirá utilizar esta espécie como modelo para estudar, entre outras doenças, a dinâmica do vírus da Sida em humanos. Por esta razão, a preservação de populações de leões em declínio assume uma elevada importância e mudar estes felinos de lugar pode levar à mobilidade de vírus potencialmente patogénicos e ameaçar a própria espécie, disse em entrevista o geneticista Agostinho Antunes. Este investigador, do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIMAR) da Universidade do Porto, liderou uma equipa de 20 cientistas internacionais que realizou uma investigação durante anos com mais de 350 animais da Índia e de vários países de África, que é publicada hoje na conceituada revista "PLoS Genetics". "Foi um esforço grande. Não é propriamente fácil amostrar estes animais, nem fácil, nem seguro", sublinhou o geneticista que esteve também envolvido na descoberta da sequenciação do genoma do gato.O trabalho visou conhecer melhor a variedade genética destes animais e caracterizar algumas doenças infecciosas, particularmente o FIV (desencadeia SIDA no gato doméstico), que existe com frequência elevada (até 97 por cento) em algumas populações de leões em África. "Há casos em que quase toda a população está infectada. É um caso interessante porque, ao contrário do gato doméstico, que desenvolve o Síndrome de Imunodeficiência Adquirida semelhante aos humanos, os leões não apresentam esses sintomas", explicou o cientista, que está ligado a esta investigação desde 2002. A investigação aponta o facto dos leões já coexistirem com o vírus há muito tempo e terem desenvolvido estratégias de defesa natural como sendo a explicação para a inexistência destes sintomas nestes animais. "Esta descoberta é mais uma possibilidade de utilizar espécies como o leão, infectadas com o FIV, como modelo para estudar a dinâmica do HIV em humanos e do FIV em primatas", sublinhou. O trabalho desvendou a evolução da dinâmica populacional dos leões e deitou por terra a ideia de que as populações de leões se resumiam a uma grande população em África e uma população na Ásia. "O que viemos mostrar é que a diversidade genética nos leões em África é bastante considerável", sublinhou o investigador, acrescentando que estes felinos têm uma "estrutura populacional bastante marcada entre diferentes regiões geográficas".
Fonte da notícia: ciênciahoje
Festival Da Ciência
Local: Centro Ciência Viva de Estremoz
Organização: Ciência Viva .
Ver Programa aqui
Contacto/Informações: Centro Ciência Viva de Estremoz, Convento das Maltezas, 7100-513 Estremoz; Tel 268 33 42 85; http://www.estremoz.cienciaviva.pt/.
Cogumelos podem ajudar a combater aquecimento global
Foto: Flickr
Um estudo realizado por investigadores norte-americanos e publicado na revista "Global Change Biology" revelou que, ao contrário do que se pensava, as florestas do Hemisfério Norte não começaram a libertar mais dióxido de carbono após o aumento das temperaturas.
Os cientistas estão convencidos de que este fenómeno se deve à acção dos cogumelos, informa a BBC.
Numa experiência realizada no Alasca, os investigadores descobriram que um aumento da temperatura do solo em 1ºC fez cair para metade a libertação de dióxido de carbono (CO2) face ao que sucede quando o solo está mais frio.
Segundo os cientistas, esta situação deve-se ao facto de os cogumelos secarem e produzirem menos CO2 quando estão expostos a temperaturas mais quentes.
Apesar de surpreendidos com a descoberta, os investigadores afirmam que os cogumelos que crescem nestas florestas podem ajudar a contrabalançar parte do dióxido de carbono que é libertado para a atmosfera e a ganhar tempo até que sejam implementadas políticas efectivas.
(Fonte: "Global Change Biology"/08-XI-5).
sábado, 8 de novembro de 2008
Aquecimento Global ameaça Lemingues
As alterações climáticas ameaçam a sobrevivência dos lemingues - pequenos roedores com cerca de 15 cm de comprimento - mais do que a suposta tendência da espécie para o suicídio, informam pesquisadores noruegueses num artigo publicado na revista científica Nature. As populações têm diminuído significativamente na região sul da Noruega devido à modificação frequente - e até ao desaparecimento - da quantidade de neve considerada normal durante o inverno. As informações são do diário espanhol El Mundo. A espécie é conhecida por cometer suicídios em massa saltando de penhascos, mas esta fama não passa de um mito. Na verdade, os animais acabam caindo das encostas empurrados, por acidente, por outros elementos do bando nos períodos de migração. O pequeno roedor também é frequentemente utilizado nos laboratórios como cobaia, substituindo o tradicional porquinho-da-índia.
Segundo os biólogos Nils Stenseth e Kyrre Kausrud, da Universidad de Oslo, que lideraram a pesquisa, a espécie tinha um aumento populacional a cada três ou cinco anos no passado. No entanto, o último grande aumento identificado aconteceu há 14 anos, em 1994. Os estudiosos suspeitam que o número deixou de crescer por causa do aquecimento global.
Para os cientistas, o aumento das temperaturas impede que os lemingues cavem buracos para se locomover entre a neve e o solo. Nas aberturas, eles encontram protecção de predadores e também as plantas de que se alimentam. Como há mais calor, a neve fica mole na primavera e essas passagens não se formam. "O número de lemingues está diminuindo e as populações desaparecendo", afirmou Nils Stenseth.
Stenseth explicou que as migrações em massa dos lemingues realizadas para procurar alimentos, contribuíram para a origem do mito do "suicídio colectivo" já que muitas vezes os animais acabavam por cair ou lançar-se na água atrás da comida. "Após um efectivo aumento populacional, a escassez de alimento fez com que os grupos competissem com agressividade pela comida. Este factor foi a causa da redução do número de lemingues", avaliou o cientista.
De acordo com o especialista, as variações climáticas tornaram-se uma ameaça para o futuro dos lemingues, felizmente, a espécie ainda está longe do risco de extinção.
Para veres mais fotos clica aqui
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
A maior flor do mundo floresce ao vivo online
Aproveitando este evento, vamos conhecer melhor esta estranha flor, originária da ilha de Sumatra, Indonésia.
O seu nome científico é Amorphophallus titanum, é uma espécie da família das aráceas. É das plantas mais raras ao cimo da terra . Para terem uma ideia do seu tamanho , o maior exemplar conhecido foi apresentado na Alemanha em 2003 e media 2,74 metros de altura. O seu tubérculo, do qual sai um caule de um metro de altura, tem uma única folha e uma única flor.
A floração da flor cadáver é algo bastante atractivo para os apaixonados das flores já que um exemplar pode viver 40 anos e neste período só florescer 3 ou 4 vezes.
A flor cadáver não só se caracteriza por ser a maior flor do Mundo mas também por que quando floresce exala um odor( fedor) a peixe podre e açúcar queimado , tão horrível que é quase impossível permanecer junto dela por muito tempo.O odor pode cheirar-se a milhas de distância. Claro que a flor pouco se importa com os nossas sensações já que este odor é para atrair os insectos( moscas polinizadoras) que têm a importante tarefa de levar o pólen de uma flor para outra para elas se reproduzirem.
A flor cadáver do Museu de Milwaukee não floresceu até agora , assim não podemos perder esta oportunidade única de o presenciarmos ao vivo.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Águia-imperial aumenta a sua prole em Doñana
A águia-imperial está a vingar no Parque Natural de Doñana, no Sul da Andaluzia, em Espanha. A população conseguiu triplicar o número de nascimentos, depois de mais de uma década em que a população da águia ia diminuindo por falta de indivíduos novos.
O plano de recuperação da Aquila adalberti em Doñana foi dirigido por especialistas do organismo público "Consejo Superior de Investigaciones Científicas" (CSIC). Em apenas três anos a produção anual de crias aumentou de 3,5 por ano para 10,5, dizem os investigadores, que publicaram o estudo na edição de Outubro da “Journal of Applied Ecology”.
Miguel Ferrer e Vincenzo Penteriani, os autores do estudo, conseguiram impulsionar o plano de recuperação quando perceberam que a diminuição da densidade das águias provocou uma diminuição na fertilidade dos casais. O que acelerou uma possível extinção da espécie.
“Ao contrário do que as leis da biologia previam, quando diminuiu a densidade da população da águia-imperial a sua fecundidade também decresceu, acelerando a velocidade de extinção da espécie”, disse o especialista Miguel Ferrer ao diário espanhol, “El Mundo”.
Segundo os modelos biológicos, quando a densidade de uma espécie diminui na natureza, devido a algum tipo de pressão, a fecundidade dessa espécie tende a aumentar para recuperar o número de indivíduos. Também se passa o inverso, quando há indivíduos a mais, a fecundidade de uma espécie decresce, para impedir o crescimento excessivo da população.
No caso das águias-imperias o mecanismo funcionou ao contrário. Entre 1992 e 2004 o número de casais nesta região desceu de 15 para sete. O uso de veneno na região, foi a principal causa do fenómeno.
“O aparecimento de veneno em Doñana e nas imediações parece estar associada com a diminuição dos coelhos depois de ter aparecido uma pneumonia viral, uma doença contagiosa. Quando se dá a diminuição da densidade de coelhos, as águias foram obrigadas a ampliar a área de caça para o exterior do parque, na mesma zona onde se aumentou o esforço para eliminar a raposa e outros predadores usando todo o tipo de métodos, legais e ilegais, como o veneno. Felizmente, este efeito tem diminuído nos últimos anos”, explica Ferrer.
O investigador do CSCIC acrescenta: “como as águias têm um ciclo reprodutor que ocupa oito meses do ano, qualquer demora que aconteça durante esse período na substituição de um dos membros do casal, impede que se possam reproduzir nesse ano, o que afecta a fecundidade, que por sua vez limita a disponibilidade futura de águias para substituir as parelhas”.
Durante os quatro anos do projecto, espera-se aumentar de novo o mínimo de casais reprodutores da águia-imperial para ficarem entre os dez e os doze casais reprodutores, com uma produção sustentada de nove a catorze crias por ano.
Em Portugal a espécie está no Livro Vermelho dos Vertebrados, criticamente em perigo. Pensa-se que só existem entre dois a cinco casais desta águia, na região da Beira Baixa e do Sul do Tejo. O envenenamento, o abate e a destruição dos ninhos são as principais causas da baixa frequência da Aquila adalberti.
Site da notícia: publico.pt
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Uvas Fazem Bem à Função Cardíaca...
Investigadores norte-americanos descobriram, num estudo com ratos de laboratório, que as uvas de mesa podem ajudar a baixar a pressão sanguínea e os sinais de danos no músculo do coração, enquanto melhoram a função cardíaca.Os investigadores do Centro Cardiovascular da Universidade do Michigan, em Ann Arbor, estudaram o efeito das normais uvas de mesa, uma variedade de uvas verdes, vermelhas e pretas, que foram misturadas na dieta dos ratos de laboratórios em forma de pó, como parte de uma alimentação baixa ou elevada em sal.Os investidores realizaram muitas comparações entre os ratos que consumiram a dieta de teste e os ratos de controlo que não receberam qualquer pó de uva, incluindo alguns que receberam uma dose ligeira de um fármaco comum para a pressão sanguínea. Todos os ratos eram de um tipo criado em laboratório, que desenvolve pressão sanguínea elevada quando alimentado com uma dieta elevada em sal.Após 18 semanas, os ratos que receberam a dieta enriquecida com pó de uva apresentaram uma pressão sanguínea mais baixa, melhor função cardíaca, inflamação reduzida e menos sinais de danos no músculo do coração, em comparação com os ratos que comeram a mesma dieta salgada, mas que não consumiram uvas.O estudo, publicado na "Journal of Gerontology: Biological Sciences", também revelou que alguns ratos que receberam o fármaco para a pressão sanguínea, juntamente com a dieta salgada, também apresentaram uma redução da pressão sanguínea, mas os seus corações não foram protegidos dos danos como os dos ratos do grupo alimentado com uvas.
Site: farmacia.com.pt