Image: From Science, a two-dimensional Hilbert curve, and the three-dimensional shape of a genome
A descodificação do genoma humano foi sem dúvida , um dos mais importantes avanços da ciência nos últimos anos. Existem no entanto ainda muitos problemas para compreender a natureza do genoma da nossa espécie, principalmente devido a esta ser de facto muito complexa, então qualquer descoberta que facilite a sua compreensão é benvinda.
Está neste caso a investigação de Job Dekker, biólogo molecular da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts, que em colaboração com a sua equipa de biólogos conseguiu modelar o genoma humano em três dimensões, mostrando uma visão clara e gráfica do mesmo, e permitindo o seu entendimento de uma forma mais eficiente. Para conseguir isso, os cientistas utilizaram uma nova tecnologia conhecida como "Hi-C", que lhes permitiu responder a questões até agora sem resposta, a qual consiste em explicar como cada uma das células do corpo pode conter 3,000 milhões de pares de base de ADN funcionando na perfeição.
O genoma normalmente está empacotado em peças de ADN e proteínas , numa intrincada estrutura que torna muito difícil o seu estudo. Além disso, ao fazer-se a sua sequência, a sua forma original é destruída e os microscópios electrónicos não podem conseguir mais do que penetrar ao de leve a sua superfície. Ainda que os seus constituintes sejam conhecidos, a forma real do genoma é um mistério.
Agora, graças ao trabalho de Dekker a mesma pode ser observada de forma mais nítida ." Vai mudar a forma de como estudamos os cromossomas -afirma o biólogo-. Abrirá a caixa negra. Não conhecíamos a organização interna do genoma, agora podemos apreciá-la com elevada resolução.. Relaciona essa estrutura à actividade dos genes e observa como essa estrutura varia nas células ao longo do tempo".
Agora, graças ao trabalho de Dekker a mesma pode ser observada de forma mais nítida ." Vai mudar a forma de como estudamos os cromossomas -afirma o biólogo-. Abrirá a caixa negra. Não conhecíamos a organização interna do genoma, agora podemos apreciá-la com elevada resolução.. Relaciona essa estrutura à actividade dos genes e observa como essa estrutura varia nas células ao longo do tempo".
Um dado interessante: se pudéssemos esticar todo o genoma, este mediria cerca de 2 metros, o suficiente para utilizá-lo como colar.
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