Imagem retirada daqui
terça-feira, 2 de novembro de 2010
O que é Moda Ecológica Sustentável?
Há Acordo Internacional para travar a Perda de Biodiversidade.
Uma espécie de anfíbios em cada 3, mais de uma espécie de aves em cada 8 e mais de uma espécie de mamíferos em cada 5 estão ameaçadas de extinção segundo a IUCN ( União Internacional para a Conservação da Natureza)
Os representantes de 193 países reunidos em Nagoya, no Japão, na Cimeira da ONU sobre a Convenção da Biodiversidade, chegaram no dia 29 de Outubro, a uma acordo internacional para travar a perda acelerada de biodiversidade, a nível global.
Após duas semanas de intensas negociações, que incluíram um prolongamento de última hora para ultimar os pormenores do acordo, os delegados adoptaram um plano estratégico para o horizonte de 2020, que estabelece 20 objectivos para a protecção da natureza. Um deles é a ampliação de áreas protegidas terrestres e marinhas em todo o mundo.
Os representantes dos Estados adoptaram ainda um protocolo que estabelece a partilha dos benefícios retirados pelas indústrias farmacêuticas e de cosmética dos recursos genéticos de numerosas espécies de animais, de plantas ou de microrganismos. Esta partilha de benefícios inclui agora as comunidades das quais são oriundas as espécies em causa.
Este acordo, denominado ABS, que estipula o acesso e a partilha de benefícios por parte dos países do Sul, era há muito reclamado por estes. O Brasil, nomeadamente, que abriga na sua bacia amazónica, 10% das espécies conhecidas no mundo, foi um dos estados que mais lutaram pela necessidade deste acordo, sem o qual a cimeira não teria saído do impasse.
Os resultados da cimeira foram por isso unanimemente classificados por políticos e ambientalistas como um marco em termos de negociações internacionais.
"O protocolo de Nagoya é um êxito histórico", afirmou no final Jim Leape, o director-geral da WWF International.
O plano estratégico para 2020 fixa o aumento das áreas protegidas no mundo dos actuais 13% em terra e um por cento nos oceanos, para respectivamente 17% e 10%, o que todos consideram decisivo.
Noticia lida aqui e em
http://www.ecologiaverde.com/
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Flamingos usam pigmentos como cosméticos para realçar a sua cor rosa
Imagem aqui
Os Flamingos produzem secreções pigmentadas para colorir as penas e assim chamar a atenção de potenciais parceiros de acasalamento.
Um estudo realizado nas zonas húmidas do Sul de Espanha, revelou que os flamingos produzem secreções pigmentadas para as penas, de forma a evidenciarem-se para os potenciais parceiros de acasalamento. Os cientistas identificaram os pigmentos das secreções, chamados carotenóides, no óleo que as aves produzem, em glândulas próximas da base das penas.
Um estudo realizado nas zonas húmidas do Sul de Espanha, revelou que os flamingos produzem secreções pigmentadas para as penas, de forma a evidenciarem-se para os potenciais parceiros de acasalamento. Os cientistas identificaram os pigmentos das secreções, chamados carotenóides, no óleo que as aves produzem, em glândulas próximas da base das penas.
Os cientistas descobriram que os flamingos esfregam as secreções pigmentadas nas penas, como uma "maquilhagem". Os pigmentos vermelho-alaranjados presentes no óleo ressaltam a cor característica dos flamingos. Além de arrumar as penas, muitas aves esfregam o rosto na glândula e de seguida nas penas do pescoço e do peito.
O líder do estudo, Juan Amat, diz que os flamingos gastam muito tempo na actividade de esfregar o pigmento nas penas, então quanto mais bonita visualmente é a cor da ave, mais saudável e bem nutrido é o flamingo. Se ele não esfregar constantemente as suas penas, a cor esbate-se em alguns dias. Isso significa que, tal como a maquilhagem, para se manter bonita tem de ser retocada, também a cor do flamingo deve ser reaplicada para se manter vistosa.
Os dados deste trabalho permitiram ainda determinar que este comportamento é mais marcado nas fêmeas, tal como acontece nos humanos. A cor da plumagem dos flamingos será deste modo manipulada como um sinal de qualidade de cada indivíduo. Os flamingos com cores mais fortes também se reproduzem mais e são encontrados nos habitats melhores. Desta forma a cor rosa evidenciada funciona como um poderoso sinal visual da saúde e da qualidade de nutrição dos flamingos.
O líder do estudo, Juan Amat, diz que os flamingos gastam muito tempo na actividade de esfregar o pigmento nas penas, então quanto mais bonita visualmente é a cor da ave, mais saudável e bem nutrido é o flamingo. Se ele não esfregar constantemente as suas penas, a cor esbate-se em alguns dias. Isso significa que, tal como a maquilhagem, para se manter bonita tem de ser retocada, também a cor do flamingo deve ser reaplicada para se manter vistosa.
Os dados deste trabalho permitiram ainda determinar que este comportamento é mais marcado nas fêmeas, tal como acontece nos humanos. A cor da plumagem dos flamingos será deste modo manipulada como um sinal de qualidade de cada indivíduo. Os flamingos com cores mais fortes também se reproduzem mais e são encontrados nos habitats melhores. Desta forma a cor rosa evidenciada funciona como um poderoso sinal visual da saúde e da qualidade de nutrição dos flamingos.
Fonte da notícia: http://news.bbc.co.uk/earth/hi/earth_news/newsid_9135000/9135454.stm
ler original paper: http://www.springerlink.com/content/r098086680412q50/
Para os que querem saber mais, ler aqui
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