quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Como as Formigas constroem os seus formigueiros? Com arquitectura avançada e cooperação.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
O FOXP2 do chimpanzé e do homem - novo estudo sobre a origem da fala e linguagem
Pouco se sabe ainda sobre os mecanismos biológicos da emergência da fala. Mas resultados publicados na revista Nature no dia 11 de Novembro por Dan Geschwind, da Universidade da Califórnia, e colegas, sugerem que ela se deverá, em parte, à evolução de um único gene. Mais precisamente: o FOXP2. O desenvolvimento da capacidade de falar nos seres humanos modernos, concluem os cientistas, terá começado com umas alterações naquele gene, surgidas depois de o nosso ramo evolutivo se ter separado do dos outros primatas. Essas alterações no FOXP2, por sua vez, provocaram duas mudanças na proteína fabricada pelo gene, que terão desencadeado uma série de acontecimentos celulares no cérebro humano e levado ao desenvolvimento da fala. “O nosso estudo é o primeiro a analisar o efeito nas células humanas destas [alterações] na proteína produzida pelo FOXP2” diz Geschwind num comunicado.Já se sabia que o FOXP2 estava envolvido nas capacidades linguísticas, porque no ser humano as mutações neste gene provocam perturbações da fala e da linguagem. Agora, os cientistas compararam o efeito das duas versões do gene – a “ancestral”, dos chimpanzés, e a humana actual – em células humanas e em tecidos humanos e de chimpanzé. E descobriram que os efeitos de cada versão do gene são diferentes: a proteína FOXP2 humana, cuja função é activar certos genes cerebrais e desactivar outros, não apresenta o mesmo padrão de activação que a proteína dos chimpanzés. “Descobrimos que um número significativo dos genes-alvo [da proteína FOXP2] têm uma expressão diferente nos cérebros humano e de chimpanzé”, diz Geschwind. “Não só as [duas versões] do [gene] FOXP2 são diferentes, como também funcionam de forma diferente. Os nossos resultados poderão permitir perceber por que os humanos nascem com os circuitos cerebrais necessários à fala e à linguagem e os chimpanzés não”, salienta.“Graças à identificação dos genes influenciados pelo FOXP2”, diz Genevieve Konopka, co-autora, “temos um novo conjunto de ferramentas para estudar como a linguagem humana é regulada ao nível molecular.” O que poderá permitir, segundo o mesmo documento, perceber as perturbações da fala associadas ao autismo ou a esquizofrenia – e talvez, um dia, encontrar formas de as atenuar.
Notícia lida em Público .pt
domingo, 22 de novembro de 2009
Células estaminais podem criar uma nova pele para vítimas de queimaduras
Esta pele de células estaminais poderia resolver os problemas de rejeição dos pacientes com queimaduras graves.
Christine Baldeschi, que liderou o estudo, afirmou que os resultados são promissores.
A Investigadora afirmou que a nova técnica poderá levar à criação de um "recurso ilimitado para a substituição temporária da pele em pacientes com grandes queimaduras, que aguardam enxertos".
Desenvolvimento embrionário
A técnica francesa copiou as etapas que levam à formação da pele durante o desenvolvimento embrionário.
Os cientistas colocaram as células estaminais numa rede artificial o que lhes permitiu formar uma camada de pele.
Esta pele foi enxertada em cinco ratinhos que passadas 12 semanas, apresentava uma estrutura compatível com a da pele humana.
O próximo passo da equipa será testar a nova técnica em pacientes humanos.
Atualmente, pacientes com queimaduras graves podem ser tratados com o uso de uma técnica que cultiva pele nova usando células da pele do próprio paciente.
No entanto, o cultivo desta nova pele demora três semanas, e o paciente fica exposto ao risco de infecções e desidratação.
Pele de cadáveres é usada durante este período para cobrir as queimaduras, mas a disponibilidade é limitada e geralmente esta pele é rejeitada pelo sistema imunológico do paciente.
Outro método que já foi tentado envolve o uso de redes artificiais nas quais as células podem ser cultivadas, mas esta técnica não funciona em grandes queimaduras. Há também o aumento do risco de rejeição e transmissão de doenças, já que esta técnica usa material de bovinos e outras pessoas.
Holger Schluter, do Centro de Estudo do Câncer Peter MacCallum em Melbourne, Austrália, afirmou que o estudo francês é um progresso.
"Esta descoberta sugere que a pele derivada de células estaminais embrionárias pode ser transplantada para pacientes com queimaduras que esperam enxertos de pele, com um risco reduzido de rejeição", afirmou.
sábado, 21 de novembro de 2009
DAMSL - Atlas digital de espécies marinhas
Desde o Mar Vermelho até à Grande barreira de coral, o Atlas cobre uma vasta região, com fotografias das espécies que habitam as profundidades marinhas com uma boa resolucão e também com os nomes científicos das mesmas. Além disso, utilizando o Google Earth os visitantes podem apreciar fotos de várias regiões bastando apenas deslocar o cursor do rato para a região escolhida. Em cima podemos ver Tubastrea aurea, uma espécie de coral e Haliclona sp. uma esponja. Mas estas não são as únicas maravilhas que encontraremos no atlas, por isso proponho que lhe façam uma visita para comprova-lo.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
HojeÉ... dia de pensar no MAR
terça-feira, 10 de novembro de 2009
NANO ESFERAS- um nova ferramenta para reparar espinal medula
As ‘copolymer micelles’ sintéticas são constituídas por 60 nanómetros de diâmetro e são cem vezes mais pequenas do que um glóbulo vermelho. A investigação liderada por Ji-Xin Cheng, professor associado do departamento de Química da Weldon School of Biomedical Engineering, da Universidade de Purdue, foi publicada ontem, no «Nature Nanotechnology». As ‘micells’ podem ter outras aplicações, como tratamento de cancro, por exemplo. As esferas já são usadas há mais de 30 anos como veículo de transporte de medicamentos, mas nunca tinham sido utilizadas directamente como medicina para um tecido danificado. Um grave ferimento na espinha dorsal resulta numa ruptura da membrana neuronal, seguindo-se processos neuro-degenerativos secundários extensos, mas a reparação terá mais probabilidades de sucesso se for imediata. As esferas podem combinar dois tipos de polímeros, um hidrofóbico e outro hidrófilo, ou seja, um que pode ser misturado com água e o outro não, mas este tem a possibilidade de ser carregado com fármacos para tratar doenças. Um dos agentes mais usados é o ‘polyethylene glycol’ (PEG) e, segundo estudos levados a cabo na Universidade de Purdue, o PEG têm trazido grandes avanços no tratamento de danos na espinha de animais, já que “ataca” especificamente as células danificadas e sela a área ferida, reduzindo a possibilidade de futuros problemas. O 'polyethylene glycol’ tem ainda uma função importante na restauração de células. O estudo foi feito em ratos com a espinha dorsal danificada, para a tese de doutoramento de Yunzhou Shi, orientada por Cheng e ficou provado que reduz eficazmente a inflamação da lesão e que os animais podem mesmo recuperar a capacidade de locomoção.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Berlintwitterwall: MURO digital para derrubar
domingo, 8 de novembro de 2009
Estamos a ficar sem TEMPO. E ELAS (as ESPÉCIES) também
Segundo esta lista, estão ameaçados 21 por cento de todas as espécies de mamíferos conhecidas para a ciência, 30 por cento dos anfíbios, 12 por cento das aves, 28 por cento dos répteis, 37 por cento dos peixes de água doce, 70 por cento das plantas e 35 por cento dos invertebrados.“É cada vez mais claro e evidente que está a criar-se uma séria crise de extinções”, comentou Jane Smart, directora do Grupo de Conservação da Biodiversidade da UICN, em comunicado. “Em Janeiro será lançado o Ano Internacional da Biodiversidade. Mas a análise mais recente da Lista Vermelha da UICN mostra que a meta para 2010 de reduzir a perda de biodiversidade não será alcançada”, lamentou. “Já é altura de os Governos começarem a falar a sério sobre a conservação das espécies e colocar a questão no topo das suas agendas para o próximo ano. Estamos a ficar sem tempo”.A Lista Vermelha revela que dos 5490 mamíferos do planeta, 79 estão extintos ou extintos na natureza, 188 estão Criticamente Ameaçados, 449 estão Ameaçados e 505 estão Vulneráveis. Agora, esta lista tem 1677 espécies de répteis, 293 das quais acrescentadas este ano. No total, 469 estão ameaçadas de extinção e 22 já estão extintas ou extintas na natureza.“Os répteis do planeta estão, sem dúvida, a sofrer, mas a situação pode ser muito pior do que parece”, comentou Simon Stuart, responsável pela Comissão da UICN para a Sobrevivência das Espécies. “Precisamos de uma avaliação de todos os répteis para compreender a gravidade da situação. Mas não temos os dois ou três milhões de dólares [1355 milhões ou 2032 milhões de euros] para a fazer”, salientou. Actualmente, 1895 das 6285 espécies de anfíbios estão em perigo de extinção, tornando-os no grupo mais ameaçado. Destes, 39 estão extintos ou extintos na natureza, 484 estão criticamente ameaçados, 754 estão ameaçados e 657 estão vulneráveis. Quanto às plantas, das 12.151 espécies na Lista Vermelha, 8500 estão ameaçadas de extinção, com 114 já extintas ou extintas na natureza. A Lista tem 7615 espécies de invertebrados, 2639 estão ameaçados de extinção, e 2306 moluscos, 1036 dos quais estão ameaçados. Além disso, 3120 espécies de peixe de água doce figuram agora na Lista, quando no ano passado eram 510.“Estes resultados são apenas a ponta do iceberg. Só conseguimos avaliar 47.663 espécies até agora: há muitos mais milhões lá fora que podem estar gravemente ameaçados”, comentou Craig Hilton-Taylor, gestor da Unidade da Lista Vermelha da UICN.
DESAFIO...recriar o UNIVERSO como uma OBRA de ARTE.
Regulamento: Download PDF
Ficha de Inscrição: Download PDF
Cartaz do concurso: Download RAR
Data limite para entrega de trabalhos: 31 de Janeiro de 2010
Podes ler mais em http://www.astronomia2009.org/astroarte
O Ano Internacional de Astronomia (www.astronomia2009.org) é organizado em Portugal pela Sociedade Portuguesa de Astronomia, com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), da Fundação Calouste Gulbenkian, do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, da Agência Ciência Viva e da European Astronomical Society (EAS).
Mercúrio sempre a surpreender...
Cerca de 98 por cento da superfície do planeta está fotografada, graças aos dados obtidos pelo Messenger em Setembro deste ano, em Janeiro e Outubro de 2008 e ainda pelo Mariner 10 (primeiro engenho a aproximar-se de Mercúrio em 1974 e 1975). Apenas os dois pólos ainda estão por descobrir. Messenger vai olhar para essas regiões quando se instalar, de forma permanente, na órbita do planeta em 2011. “Ainda que a superfície de Mercúrio fotografada (em Setembro) a baixa altitude represente menos de 563 quilómetros de parte a parte do equador, as novas imagens lembram-nos que Mercúrio está sempre a surpreender-nos”, escreve em comunicado Sean Solomon, responsável científico por esta missão. Os instrumentos a bordo da sonda captaram imagens a cores de alta definição, permitindo desvendar novas características geológicas. Esta missão do Messenger mostrou também uma grande abundância de ferro e de titânio à superfície do planeta. A descoberta foi uma surpresa porque as observações feitas da Terra e nos voos antecedentes do Messenger mostraram uma fraca concentração destes metais.
sábado, 7 de novembro de 2009
Primeiro Atlas das bactérias do corpo humano
As diferenças levantam questões, como por exemplo se temos marcas microbianas diferentes desde o nascimento, ou se estas evoluíram à medida que fomos crescendo. De facto, dos 4200 tipos de bacterias reveladas pelos investigadores, só cinco eram compartilhadas por todos os participantes no estudo.
Apesar de ser necessária uma investigação mais aprofundada conhecendo-se o padrão de variabilidade de um individuo para outro, será possivel desenvolver estratégias para identificar regioes do corpo humano onde transplantes de microbios específicos possam melhorar a saúde.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Máquina dos raios X no top das 10 melhores invenções tecnológicas
1. Máquina de raios X
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Gelado de Morango - "Sobremesa Medicinal"
Uma equipa de investigadores da Nova Zelândia está a desenvolver, juntamente com uma grande multinacional de nutrição, um gelado que tem se tem demonstrado promissor no combate aos efeitos secundários da quimioterapia em pacientes com cancro. Para já, esta "sobremesa medicinal" está apenas em fase de testes, tendo os participantes ingerido 100g do gelado com sabor a morango por dia.Adoptando o nome de ReCharge, esta sobremesa é composta por ingredientes activos de produtos lácteos que permitem aliviar a diarreia, anemia e a falta de apetite que costumam afectar os pacientes submetidos à quimioterapia.“Os dois componentes bioactivos do leite desenvolvidos para o ReCharge têm o potencial único de ajudar o organismo a lidar com os efeitos adversos da quimioterapia”, afirmaram os autores do estudo.
Fonte da notícia: Farmacia.com.pt
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Genoma dos (3) Porquinhos revelado
A descoberta permitirá aos cientistas determinar quais são os genes mais úteis para a produção suína e quais os envolvidos no desenvolvimento do sistema imunológico do porco ou de outros processos fisiológicos importantes.
Além disso, a sequência genética do porco doméstico contribuirá para melhorar a criação suína, já que fornecerá mais informações sobre as doenças que costumam afectar os animais, e ajudará a preservar a população global de porcos selvagens ou em vias de extinção.
Os investigadores concordam que este avanço poderá ter também sua repercussão nos estudos sobre a saúde humana, já que a fisiologia, o comportamento e as necessidades nutricionais dos porcos e do homem são muito similares.
"Esta sequência fornece à comunidade científica uma ferramenta que servirá para entender melhor as doenças humanas, facilitando estudos cardiovasculares, pulmonares, gastrintestinais e imunológicos", explicou o diretor do instituto, Allan Bradley.
"O porco é um animal único, que é importante para a alimentação e que é utilizado como um animal modelo para o estudo das doenças humanas", ressaltou Larry Schook, professor de Ciências Biomédicas da Universidade de Illinois e líder do projeto.
Schook destacou que ter decifrado 98% da sequência do DNA deste animal tornará possível "aprender mais sobre os efeitos no genoma da domesticação" ao compará-lo com o dos porcos selvagens.
Fizeram parte da pesquisa cerca de 20 institutos e organizações médicas públicas e privadas de Holanda, França, Estados Unidos, Japão, Coreia e Reino Unido.
Genoma de pepino deixou de ser segredo.
Cientistas do Instituto de Genética de Pequim decifraram o genoma do pepino. Esta descoberta tem como finalidade o aperfeiçoamento deste vegetal
Combinando técnicas tradicionais de sequenciação e outras de última geração, uma equipa de especialistas do Instituto de Genética de Pequim conseguiu revelar o genoma do pepino, elevando para sete o número de plantas e vegetais cuja composição genética deixou de ser um segredo. Além do pepino já foram decifradas as sequências genéticas da espécie "arabisdopsis thaliana", do arroz, do álamo (uma espécie de choupo), da papaia, da videira e do sorgo. Na prática, esta descoberta permite a criação de variedades de vegetais mais resistentes às pragas e que absorvem melhor os fertilizantes, permitindo ainda modificações genéticas para conseguir espécies melhoradas. Desta forma modificando a estrutura genética podem obter-se variedades de frutas e vegetais que resistam melhor às variações de temperatura ou dos caprichos do tempo e estender a plantação a zonas em que actualmente não se podem plantar. O pepino faz parte da família das "cucurbitaceae", que inclui o melão. Esta família de vegetais e frutas ocupa actualmente cerca de nove milhões de hectares em plantações por todo o mundo, que produzem 184 milhões de frutas e hortaliças por ano.
domingo, 1 de novembro de 2009
SMOS é o satélite que vai vigiar a água no nosso Planeta
O satélite europeu SMOS, que será lançado da base russa de Plessetsk, vai cartografar a humidade dos solos e a salinidade dos oceanos, para compreender melhor as alterações climáticas.
O lançamento está previsto para as 01h50, por um foguetão Rockot, e está orçado em 315 milhões de euros. O radiotelescópio a bordo do SMOS vai recolher os sinais rádio emitidos pela fina película de água à superfície da Terra. Foram precisos 17 anos para desenvolver as tecnologias que permitem agora fazer esta cartografia, diz a Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês). Os instrumentos vão recolher imagens a cada 1,2 segundos. Cada imagem cobrirá mil quilómetros quadrados.“O aquecimento global é um facto” mas as suas consequências no ciclo da água (precipitação, evaporação, infiltração no solo, armazenamento, etc) “ainda são incertas”, explicou recentemente Yann Kerr, responsável científico da missão SMOS, no Centro de Estudos Espaciais da Biosfera (Cesbio). É necessário ter “dados melhores” porque os modelos climáticos actuais “não conseguem reconstituir o que se passa”, nota este especialista. Os dados recolhidos deverão permitir ao SMOS fornecer mapas da humidade do solo com uma resolução inferior a 50 quilómetros, abarcando toda a superfície do globo no espaço de três dias, a partir da sua órbita a cerca de 758 quilómetros de altitude. O SMOS deverá ainda medir as variações da quantidade de sal na água à superfície dos oceanos. A concentração de sal influencia a circulação das águas à superfície do planeta.