quarta-feira, 19 de agosto de 2009

20 anos... e nada de Leões no Quénia

O Quénia tem em perigo uma da espécies mais apreciadas - Os Leões. Particularmente também é uma espécie que me fascina.
A população de leões do Quénia pode desaparecer completamente nos próximos 20 anos, como consequência das alterações climáticas, da destruição do seu habitat, das doenças e dos conflitos com o Homem, revela um estudo divulgado esta segunda-feira pelas autoridades do país.




No Quénia, uma média de 100 leões morre a cada ano desde 2002, de acordo com o Serviço Queniano da Vida Selvagem (KWS). Segundo os técnicos, esses felinos podem entrar em extinção em duas décadas se nada for feito para reverter a situação.
Mas a principal causa de ameaça são os fazendeiros, que matam os leões para evitar ataques aos seus animais. Um assassinato absurdo, já que os leões atacam os animais por puro extinto e falta de opção. Ou não foram os seres humanos que invadiram e destruíram o habitat natural dos felinos?
De sete anos para cá, a população felina passou de 2.749 para 2.000. O instituto está preocupado, pois defende a necessidade de estabilização ou aumento no número de leões. Eles dizem que é preciso “educar as pessoas sobre a importância dos felinos, até no turismo”.
Além disso, é preciso pensar no que acontecerá com outras espécies quando sumirem os leões. Nenhum desequilíbrio pode ser positivo.

O KWS referiu que na reserva de Tsavo só restam 675 leões.
Este parque tornou-se famoso devido a um par de leões que devoraram umas dezenas de trabalhadores da via férrea em finais do século XIX. Este incidente serviu de argumento para o filme de 1996 " A sombra e a escuridão, no original -The Ghost and the Darkness-, protagonizado por Michael Douglas e Val Kilmer.
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