Anéis de Saturno e a lua Titã - 800 x 600 - 154k - jpg
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Gigantesca trovoada rebenta nos trópicos de Titã. (Credit: Emily Schaller et al./Gemini Observatory
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Um artigo científico que descreve a primeira tempestade observada a latitudes tropicais da lua de Saturno, Titã, foi publicado na edição de 13 de Agosto da revista Nature. A chuva que cai em Titã não é de água, na realidade metano líquido e pode ser responsável pela formação de canais e de outras características perto do equador, observadas pela sonda Huygens em 2005. O estudo foi escrito pela, Dra. Emily Schaller, enquanto trabalhava para o Hubble no Instituto de Astronomia da Universidade do Hawaii.
Gigantesca trovoada rebenta nos trópicos de Titã. (Credit: Emily Schaller et al./Gemini Observatory
A gigantesca tempestade, observada com o Complexo de Telescópios Infravermelhos da NASA e o Telescópio Gemini Norte em Mauna Kea, Hawaii, cobriu quase três milhões de quilómetros quadrados, aproximadamente o tamanho da Índia. Enquanto o diâmetro da Terra é de 12.756 km, o de Titã é de 5.150 km, apenas um pouco maior que Mercúrio, o planeta mais pequeno do nosso Sistema Solar.
Titã é a única lua do Sistema Solar com uma espessa atmosfera, e tal como a Terra, tem um ciclo meteorológico que inclui nuvens e chuva. No entanto, em Titã, a substância que forma as nuvens e que precipita sobre a superfície, não é água, mas sim metano (gás natural). Titã é tão frio com temperatura de -178ºC, que o metano é líquido, e existem "rochas" feitas de água gelada, em vez de rocha.
As nuvens em Titã são geralmente muito mais pequenas e ocorrem com muito menos frequência que na Terra, o que levou os cientistas a questionar como é que os rios e canais observados pela sonda Cassini e pela Huygens se formaram. "Após mais de 3 anos a observar Titã e a descobrir pouca ou quase nenhuma actividade nas suas nuvens, Titã subitamente proporcionou-nos um espectáculo," exclamou Schaller.
Ao contrário dos enormes canais em Marte, que foram provavelmente escavados há milhões ou milhares de milhões de anos por áqua líquida, as características esculpidas em Titã, como as da Terra, continuam a formar-se hoje em dia. As observações durante os próximos anos com telescópios em terra ou por instrumentos a bordo da Cassini, irão continuar a revelar mais pistas acerca da meteorologia e da geologia deste mundo, que partilha muitas semelhanças com o nosso.
A missão Cassini-Huygens foi lançada em 1997 e alcançou Saturno em Julho de 2004. A Cassini completou a sua missão inicial de quatro anos, de explorar o sistema saturniano, em Junho de 2008. Está agora a trabalhar numa missão prolongada, procurando respostas a novas questões levantadas durante os seus primeiros anos em Saturno. A Huygens separou-se da Cassini a 25 de Dezembro de 2004, e aterrou em Titã, a maior lua de Saturno, a 14 de Janeiro de 2005. Transmitiu informação durante mais de uma hora, apesar de uma dura aterragem e da grande pressão atmosfera da lua.
As nuvens em Titã são geralmente muito mais pequenas e ocorrem com muito menos frequência que na Terra, o que levou os cientistas a questionar como é que os rios e canais observados pela sonda Cassini e pela Huygens se formaram. "Após mais de 3 anos a observar Titã e a descobrir pouca ou quase nenhuma actividade nas suas nuvens, Titã subitamente proporcionou-nos um espectáculo," exclamou Schaller.
Ao contrário dos enormes canais em Marte, que foram provavelmente escavados há milhões ou milhares de milhões de anos por áqua líquida, as características esculpidas em Titã, como as da Terra, continuam a formar-se hoje em dia. As observações durante os próximos anos com telescópios em terra ou por instrumentos a bordo da Cassini, irão continuar a revelar mais pistas acerca da meteorologia e da geologia deste mundo, que partilha muitas semelhanças com o nosso.
A missão Cassini-Huygens foi lançada em 1997 e alcançou Saturno em Julho de 2004. A Cassini completou a sua missão inicial de quatro anos, de explorar o sistema saturniano, em Junho de 2008. Está agora a trabalhar numa missão prolongada, procurando respostas a novas questões levantadas durante os seus primeiros anos em Saturno. A Huygens separou-se da Cassini a 25 de Dezembro de 2004, e aterrou em Titã, a maior lua de Saturno, a 14 de Janeiro de 2005. Transmitiu informação durante mais de uma hora, apesar de uma dura aterragem e da grande pressão atmosfera da lua.
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