Estão a passar-se coisas estranhas na nossa lua. Ela está a diminuir e a ficar com "rugas"
Segundo um estudo publicado na revista “Science”, a Lua está “encolhendo como uma maçã velha”. As imagens mostram que a circunferência da superficie lunar contraiu pelo menos 100 metros, nos ultimos mil milhões de anos e está “ganhando rugas”. Esta foi a primeira vez que cientistas verificaram as modificações, atribuídas ao seu resfriamento interno.
Segundo um estudo publicado na revista “Science”, a Lua está “encolhendo como uma maçã velha”. As imagens mostram que a circunferência da superficie lunar contraiu pelo menos 100 metros, nos ultimos mil milhões de anos e está “ganhando rugas”. Esta foi a primeira vez que cientistas verificaram as modificações, atribuídas ao seu resfriamento interno.
Imagens mostram falhas na superfície lunar (NASA/Goddard/Arizona State University/Smithsonian)
As fotografias foram realizadas pela Sonda de Reconhecimento Lunar (LRO), da Nasa, que orbitou o satélite da Terra em junho de 2009. O principal autor do trabalho, Thomas Watters, do Museu Nacional do Ar e do Espaço, disse que as imagens de alta resolução feitas pela LRO vão “revolucionar a nossa percepção sobre a Lua”.
As imagens revelaram 14 novas escarpas lobulares — pequenas formações que, até agora, acreditava-se terem sido originadas por falhas tectónicas. São as mais jovens formações do satélite e, de acordo com Watters, provavelmente estão presentes em toda a Lua. A análise sugere que as escarpas se formaram durante um período de contracção, quando a Lua congelou e encolheu. (…)”
Ainda não se sabe, porém, os efeitos que o encolhimento pode causar.
As escarpas fotografadas são falhas geológicas de compressão, que ocorrem principalmente no planalto lunar. Elas foram primeiramente observadas em fotografias tiradas perto do equador da Lua pelas câmeras panorâmicas das naves Apollo 15, 16 e 17.
Mark Robinson, da Universidade do Arizona e coautor do estudo afirmou: "Nós não só detectamos várias escarpas lunares até agora desconhecidas, como ainda descobrimos muito mais detalhes das escarpas identificadas nas fotografias da Apollo."
As catorze escarpas anteriormente desconhecidas e agora reveladas indicam que as falhas de compressão estão largamente distribuídas pela Lua, e não agrupadas perto do equador.
Mark Robinson, da Universidade do Arizona e coautor do estudo afirmou: "Nós não só detectamos várias escarpas lunares até agora desconhecidas, como ainda descobrimos muito mais detalhes das escarpas identificadas nas fotografias da Apollo."
As catorze escarpas anteriormente desconhecidas e agora reveladas indicam que as falhas de compressão estão largamente distribuídas pela Lua, e não agrupadas perto do equador.
Ler mais em ciencia hoje.pt e em http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/news/shrinking-moon.html
Sem comentários:
Enviar um comentário