Exame de sangue pode revelar a "idade molecular" das pessoas
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Todos sabemos quando fazemos anos quantas velas estão no bolo de aniversário, mas será que a idade que corresponde ao número de velas, representa a nossa idade molecular real.
Um estudo norte-americano anunciou o desenvolvimento de um novo teste de sangue que pode agora dizer se cada um de nós está envelhecendo mais rapidamente, ou mais lentamente, do que pensamos. Em suma pode indicar a "idade molecular" de uma pessoa.
O exame consiste em medir os níveis sanguíneos de uma proteína denominada por P16, que aumenta com a idade. O cientista Sharpless referiu que outros cientistas identificaram anteriormente o gene P16 como tendo um papel no impedimento do desenvolvimento de cancro. Um estudo mais antigo em mamíferos mostrou que o gene se torna mais activo á medida que se dá o envelhecimento. A equipa de investigadores analisou 170 adultos saudáveis, tendo comparado os níveis de P16 nas células imunológicas denominadas por células T, com as respostas dos participantes a questões sobre o seu tipo de vida. Os resultados revelaram que os níveis mais elevados da proteína estavam fortemente ligados à idade cronológica, mas também a outros factores, como ao hábito de fumar e à falta de exercício físico.
O exame consiste em medir os níveis sanguíneos de uma proteína denominada por P16, que aumenta com a idade. O cientista Sharpless referiu que outros cientistas identificaram anteriormente o gene P16 como tendo um papel no impedimento do desenvolvimento de cancro. Um estudo mais antigo em mamíferos mostrou que o gene se torna mais activo á medida que se dá o envelhecimento. A equipa de investigadores analisou 170 adultos saudáveis, tendo comparado os níveis de P16 nas células imunológicas denominadas por células T, com as respostas dos participantes a questões sobre o seu tipo de vida. Os resultados revelaram que os níveis mais elevados da proteína estavam fortemente ligados à idade cronológica, mas também a outros factores, como ao hábito de fumar e à falta de exercício físico.
“Se uma pessoa fuma, a sua P16 é mais elevada do que a de uma pessoa que não fuma, e se fumar muito, sua P16 é ainda muito mais elevada,” afirma Sharpless. “Eu penso que é muito provável, baseado em outros dados, que os carcinogenes façam a P16 subir os seus níveis. O exercício foi ligado a uns níveis mais baixos de P16. Não se sabe ainda se o exercício determina a diminuição dos níveis de P16, ou se as populações que se exercitam mais tem os níveis P16 baixos por alguma outra razão. Talvez essas populações tenham hábitos alimentares que mantenham seu nível P16 baixo.
Apesar do teste ter revelado o processo de envelhecimento para além da idade, os investigadores destacam que seria um erro atribuir uma relação causal aos resultados. Os cientistas acreditam que este exame pode revelar-se muito importante, incluindo determinar quais os pacientes que podem receber certos tratamentos com limite de idade, e se existem determinados alimentos e estilos de vida que podem retardar o processo de envelhecimento.
Fonte da notícia: farmacia.com.pt e aqui.
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