Triângulo de coral - imagem daqui
O final do século XXI pode ditar o fim da região mais importante de recifes de coral do planeta, com 76 por cento das espécies de coral do mundo. O alerta foi dado pela «World Wildlife Fund» (WWF), avisando que a subida das temperaturas, a poluição e a sobre-pesca ameaçam esta “Amazónia Marinha”, que compreende países como a Indonésia, Filipinas, Malásia, Papua-Nova Guiné, Ilhas Salomão e Timor-Leste.
O apelidado Triângulo de Coral, que ocupa apenas um por cento da superfície da terra, é a casa para 30 por cento de todos os recifes de coral do mundo e para 76 por cento do número das espécies de coral conhecidas no planeta Terra.
A organização WWF apresentou um relatório na Conferência dos Oceanos, em Manado, Indonésia, que teve por base 300 artigos científicos sobre zonas costeiras, recifes e mares da região. A WWF lembra que os recifes de corais são a “base da vida de 100 milhões de pessoas”.
Ove Guldberg, da Universidade de Queensland e coordenador do estudo, disse que, “ainda não nos apercebemos da rapidez com que este sistema está a mudar”.
Segundo a WWF, 40 por cento dos recifes e mangais do Triângulo de Coral já desapareceu. “Alterámos a forma como o planeta funciona em termos de correntes [oceânicas] e isto com apenas um aumento de 0,7ºC em termos de temperatura”. “O que vai acontecer com um aumento de 2ºC?”, acrescentou a organização. No comunicado divulgado pela WWF, lê-se ainda que “até ao final do século vamos assistir à perda desta riqueza à medida que aumenta a temperatura dos oceanos, a acidez e o nível do mar e que os ambientes costeiros ficam mais fragilizados. Como resultado assistiremos ao aumento da pobreza, à diminuição da segurança alimentar e a migrações para áreas urbanas”.
O estudo estima que a capacidade dos recifes de coral de suportarem as populações caia 80 por cento. “Dezenas de milhões de pessoas serão forçadas a abandonar as zonas costeiras e rurais devido à perda das suas casas, dos alimentos e dos rendimentos”, acrescentou. Austrália e Nova Zelândia deverão ser os novos destinos destas populações. Mas a “catástrofe” poderá ser evitada se forem tomadas medidas climáticas globais e iniciativas regionais para combater a poluição e a sobre-exploração pesqueira, sublinha a WWF.
Imagem de Triângulo de coral daquiO apelidado Triângulo de Coral, que ocupa apenas um por cento da superfície da terra, é a casa para 30 por cento de todos os recifes de coral do mundo e para 76 por cento do número das espécies de coral conhecidas no planeta Terra.
A organização WWF apresentou um relatório na Conferência dos Oceanos, em Manado, Indonésia, que teve por base 300 artigos científicos sobre zonas costeiras, recifes e mares da região. A WWF lembra que os recifes de corais são a “base da vida de 100 milhões de pessoas”.
Ove Guldberg, da Universidade de Queensland e coordenador do estudo, disse que, “ainda não nos apercebemos da rapidez com que este sistema está a mudar”.
Segundo a WWF, 40 por cento dos recifes e mangais do Triângulo de Coral já desapareceu. “Alterámos a forma como o planeta funciona em termos de correntes [oceânicas] e isto com apenas um aumento de 0,7ºC em termos de temperatura”. “O que vai acontecer com um aumento de 2ºC?”, acrescentou a organização. No comunicado divulgado pela WWF, lê-se ainda que “até ao final do século vamos assistir à perda desta riqueza à medida que aumenta a temperatura dos oceanos, a acidez e o nível do mar e que os ambientes costeiros ficam mais fragilizados. Como resultado assistiremos ao aumento da pobreza, à diminuição da segurança alimentar e a migrações para áreas urbanas”.
O estudo estima que a capacidade dos recifes de coral de suportarem as populações caia 80 por cento. “Dezenas de milhões de pessoas serão forçadas a abandonar as zonas costeiras e rurais devido à perda das suas casas, dos alimentos e dos rendimentos”, acrescentou. Austrália e Nova Zelândia deverão ser os novos destinos destas populações. Mas a “catástrofe” poderá ser evitada se forem tomadas medidas climáticas globais e iniciativas regionais para combater a poluição e a sobre-exploração pesqueira, sublinha a WWF.
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