Cientistas brasileiros descobriram a existência de pelo menos mil novas espécies de insectos da fauna brasileira nas florestas tropicais do Brasil, que nunca antes tinham sido identificados. Contudo, estes animais ainda desconhecidos podem ter a sua sobrevivência ameaçada devido ao avanço da monocultura.
A investigação decorreu ao longo de cinco anos, período de tempo em que investigadores da Universidade de São Paulo (USP) recolheram em florestas tropicais do interior e do litoral do Brasil um volume de 300 mil exemplares de insectos, entre moscas, mosquitos e besouros, tendo sido surpreendidos pelo facto de uma em cada duas espécies de mosquitos e moscas da floresta Atlântica ser nova.
De acordo com o coordenador da investigação o biólogo Dalton de Souza Amorim, especialista em diversidade de insectos pouco conhecidos que vivem em ambientes naturais longe dos centros urbanos, estima-se que existam duas mil espécies diferentes e que pelo menos metade delas ainda não tenham sido descritas por cientistas.
A investigação científica que reuniu especialistas brasileiros e contou com parcerias de institutos internacionais norte-americanos, europeus e de países asiáticos, fez a recolha de insectos no bioma da floresta tropical do sul do Brasil até ao nordeste do país.
“O material biológico foi recolhido desde Santa Catarina até a Paraíba, o que engloba uma ampla área geográfica. O mais importante foi descobrir a existência de espécies muito diferentes no interior do Brasil em relação às do litoral”, assegurou o biólogo que defende a necessidade de se criar áreas de reservas biológicas de florestas do interior do Brasil.
Actualmente, o avanço da monocultura que dizimou grande parte dessas florestas é motivo de preocupação dos biólogos, que temem pela sobrevivência dessas espécies, principalmente as que habitam as florestas do interior do país. Esta diversidade da fauna, destaca, está “extremamente ameaçada” pois são poucas as áreas protegidas.
O investigador, que admite ainda não saber a importância ecológica desses insectos, critica o cultivo da cana-de-açúcar, da laranja e da soja nas florestas nativas do interior do país que põe em risco as milhares de espécies ainda desconhecidas para a ciência.
A investigação decorreu ao longo de cinco anos, período de tempo em que investigadores da Universidade de São Paulo (USP) recolheram em florestas tropicais do interior e do litoral do Brasil um volume de 300 mil exemplares de insectos, entre moscas, mosquitos e besouros, tendo sido surpreendidos pelo facto de uma em cada duas espécies de mosquitos e moscas da floresta Atlântica ser nova.
De acordo com o coordenador da investigação o biólogo Dalton de Souza Amorim, especialista em diversidade de insectos pouco conhecidos que vivem em ambientes naturais longe dos centros urbanos, estima-se que existam duas mil espécies diferentes e que pelo menos metade delas ainda não tenham sido descritas por cientistas.
A investigação científica que reuniu especialistas brasileiros e contou com parcerias de institutos internacionais norte-americanos, europeus e de países asiáticos, fez a recolha de insectos no bioma da floresta tropical do sul do Brasil até ao nordeste do país.
“O material biológico foi recolhido desde Santa Catarina até a Paraíba, o que engloba uma ampla área geográfica. O mais importante foi descobrir a existência de espécies muito diferentes no interior do Brasil em relação às do litoral”, assegurou o biólogo que defende a necessidade de se criar áreas de reservas biológicas de florestas do interior do Brasil.
Actualmente, o avanço da monocultura que dizimou grande parte dessas florestas é motivo de preocupação dos biólogos, que temem pela sobrevivência dessas espécies, principalmente as que habitam as florestas do interior do país. Esta diversidade da fauna, destaca, está “extremamente ameaçada” pois são poucas as áreas protegidas.
O investigador, que admite ainda não saber a importância ecológica desses insectos, critica o cultivo da cana-de-açúcar, da laranja e da soja nas florestas nativas do interior do país que põe em risco as milhares de espécies ainda desconhecidas para a ciência.
Fonte da notícia: cienciahoje.pt
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