O Google Earth tem uma nova aplicação que mostra os níveis de dióxido de carbono nas diferentes camadas da atmosfera terrestre.
Recentemente o Google promoveu um concurso para apresentar resultados científicos usando KML, um formato de dados usado pelo Google Earth. "Eu tentei pensar num complexo conjunto de dados que teriam relevância pública", disse Tyler Erickson, investigador geoespacial no Tech Research Institute de Michigan em Ann Arbor. Ele optou por trabalhar com os dados da pesquisadora Anna Michalak, da Universidade de Michigan, Ann Arbor, que desenvolve modelos computacionais complexos para detectar a evolução do dióxido de carbono no tempo, por onde ele entra e sai da atmosfera (NASA). Da posse desta informação, conseguimos ter agora um grande plano visual para ver e compreender o ciclo do carbono afirmou o cientista. Pode ver-se a cores o dióxido de carbono a circular na terra através das plantas e da água ou a entrar nos níveis elevados da atmosfera. Em Junho de 2009, Michalak descreveu esta pesquisa no Sistema de Ciência da Terra da NASA no vigésimo simpósio em Washington, DC. Uma imagem da aplicação de Tyler Erickson do Google Earth (em cima) mostra faixas verdes que representam o dióxido de carbono na parte mais baixa da atmosfera próximo à superfície da Terra onde a vegetação e os processos de terra podem ter impacto no ciclo do carbono. As faixas vermelhas indicam as partículas em altitudes mais elevadas que são imunes às influências do solo. A aplicação foi pensada para educar o público e até mesmo os cientistas sobre como as emissões de dióxido de carbono podem ser rastreadas. Para obter estas informações foi instalada uma rede de 1.000 torres nos Estados Unidos, equipada com instrumentos pela NOAA para medir o teor de dióxido de carbono das parcelas de ar em determinados locais. Os dados são recolhidos e posteriormente transferidos para imagens. Parece fácil mas a técnica é complexa e difícil de explicar. Erickson passou 70 horas a programar o aplicativo Google Earth, o que facilita aos utilizadores a navegação através do tempo e do espaço e visualizar o gás a movimentar-e na atmosfera. Pelo seu trabalho, Erickson foi declarado um dos vencedores do Google em Março de 2009. "Esta é uma ferramenta visual que pode ajudar os cientistas a explicar às pessoas o ciclo do carbono de modo a influenciá-las a adoptar hábitos mais amigos do ambiente, para um mundo melhor, disse Michalak. Falamos muitas vezes acerca de como a visualização dos impactos pode tornar as pessoas mais ecológicas, preocupadas com o ambiente. "É uma forma muito mais humana de olhar para a ciência." O próximo passo, disse Erickson, é adaptar a aplicação para se adequar às necessidades da comunidade de investigação. Os cientistas poderiam usar o programa para visualizar a melhorar os modelos atmosféricos de modo a que a representação se aproxime cada vez mais da realidade. "Incentivar mais pessoas para entregar os dados em formato interativo é uma boa ideia", disse Erickson. "Eles devem ajudar a inovação em pesquisa reduzindo as barreiras à partilha dos dados".
Ler notícia em :
http://www.treehugger.com/files/2009/09/google-maps-earth-carbon-cycle.php
e também em http://www.nasa.gov/topics/earth/features/co2_google.html
Recentemente o Google promoveu um concurso para apresentar resultados científicos usando KML, um formato de dados usado pelo Google Earth. "Eu tentei pensar num complexo conjunto de dados que teriam relevância pública", disse Tyler Erickson, investigador geoespacial no Tech Research Institute de Michigan em Ann Arbor. Ele optou por trabalhar com os dados da pesquisadora Anna Michalak, da Universidade de Michigan, Ann Arbor, que desenvolve modelos computacionais complexos para detectar a evolução do dióxido de carbono no tempo, por onde ele entra e sai da atmosfera (NASA). Da posse desta informação, conseguimos ter agora um grande plano visual para ver e compreender o ciclo do carbono afirmou o cientista. Pode ver-se a cores o dióxido de carbono a circular na terra através das plantas e da água ou a entrar nos níveis elevados da atmosfera. Em Junho de 2009, Michalak descreveu esta pesquisa no Sistema de Ciência da Terra da NASA no vigésimo simpósio em Washington, DC. Uma imagem da aplicação de Tyler Erickson do Google Earth (em cima) mostra faixas verdes que representam o dióxido de carbono na parte mais baixa da atmosfera próximo à superfície da Terra onde a vegetação e os processos de terra podem ter impacto no ciclo do carbono. As faixas vermelhas indicam as partículas em altitudes mais elevadas que são imunes às influências do solo. A aplicação foi pensada para educar o público e até mesmo os cientistas sobre como as emissões de dióxido de carbono podem ser rastreadas. Para obter estas informações foi instalada uma rede de 1.000 torres nos Estados Unidos, equipada com instrumentos pela NOAA para medir o teor de dióxido de carbono das parcelas de ar em determinados locais. Os dados são recolhidos e posteriormente transferidos para imagens. Parece fácil mas a técnica é complexa e difícil de explicar. Erickson passou 70 horas a programar o aplicativo Google Earth, o que facilita aos utilizadores a navegação através do tempo e do espaço e visualizar o gás a movimentar-e na atmosfera. Pelo seu trabalho, Erickson foi declarado um dos vencedores do Google em Março de 2009. "Esta é uma ferramenta visual que pode ajudar os cientistas a explicar às pessoas o ciclo do carbono de modo a influenciá-las a adoptar hábitos mais amigos do ambiente, para um mundo melhor, disse Michalak. Falamos muitas vezes acerca de como a visualização dos impactos pode tornar as pessoas mais ecológicas, preocupadas com o ambiente. "É uma forma muito mais humana de olhar para a ciência." O próximo passo, disse Erickson, é adaptar a aplicação para se adequar às necessidades da comunidade de investigação. Os cientistas poderiam usar o programa para visualizar a melhorar os modelos atmosféricos de modo a que a representação se aproxime cada vez mais da realidade. "Incentivar mais pessoas para entregar os dados em formato interativo é uma boa ideia", disse Erickson. "Eles devem ajudar a inovação em pesquisa reduzindo as barreiras à partilha dos dados".
Ler notícia em :
http://www.treehugger.com/files/2009/09/google-maps-earth-carbon-cycle.php
e também em http://www.nasa.gov/topics/earth/features/co2_google.html
1 comentário:
Ótimo artigo!
Sem sombra de dúvidas essa iniciativa é uma nova forma(fórmula) de levar o usuário de internet a se relacionar mais com Google Earth e fazer desse utensílio virtual um bom amigo do planeta Terra, e servir como nova forma de pesquisas escolares!
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