Cientistas do Centro de Biologia para a Conservação da Universidade de Washington usaram uma técnica genética revolucionária – mapa de ADN dos elefantes africanos para localizar as zonas de matança destes animais levada a cabo por caçadores furtivos que alimentam o tráfico ilegal mundial do marfim.
Os investigadores descobriram quais as zonas onde foram efectuadas mais recentemente capturas de elefantes: as reservas de Selous e Niassa, entre as fronteiras da Tanzânia e Moçambique. Ou seja o marfim traficado actualmente em todo o Mundo provém nada mais nem menos de que de um grupito de organizações clandestinas.
Apesar de ser proibida a venda do marfim desde a década de noventa, continuam-se a matar em cada ano, dezenas de elefantes africanos com o único objectivo de comercializar ilicitamente os seus dentes de marfim. Por outro lado a procura deste material é cada vez maior no continente asiático o que fez disparar em flecha, o preço que passou de 200 para 6.000 dólares nos últimos cinco anos.
O que revelam as análises do ADN:
Uma primeira análise genética das células presentes nos excrementos recolhidos por cientistas e voluntários em África permite traçar uma pegada genética para cada animal. Elefantes que partilham o mesmo habitat têm perfis genéticos semelhantes.
Uma segunda análise é feita ao ADN do marfim confiscado pelas autoridades. A pegada genética dos dentes é comparada com a das fezes. A partir desta análise deduz-se qual a zona da proveniência da mercadoria capturada.
Os resultados indicam ser actualmente a Tanzânia o centro mundial da caça ao marfim, que acaba nos portos de Taiwan, Hong Kong, Vietnam ou Japão.
Segundo denunciam os especialistas e conservacionistas a caça de elefantes para obter o marfim é uma matança inútil. Devido a serem animais intelegentes, os paquidermes desenvolvem complexas relações sociais entre eles. Os caçadores aproveitam estas características e inúmeras vezes disparam sobre as crias para atrair as atenções dos progenitores. Bárbaro, não é ?
Uma primeira análise genética das células presentes nos excrementos recolhidos por cientistas e voluntários em África permite traçar uma pegada genética para cada animal. Elefantes que partilham o mesmo habitat têm perfis genéticos semelhantes.
Uma segunda análise é feita ao ADN do marfim confiscado pelas autoridades. A pegada genética dos dentes é comparada com a das fezes. A partir desta análise deduz-se qual a zona da proveniência da mercadoria capturada.
Os resultados indicam ser actualmente a Tanzânia o centro mundial da caça ao marfim, que acaba nos portos de Taiwan, Hong Kong, Vietnam ou Japão.
Segundo denunciam os especialistas e conservacionistas a caça de elefantes para obter o marfim é uma matança inútil. Devido a serem animais intelegentes, os paquidermes desenvolvem complexas relações sociais entre eles. Os caçadores aproveitam estas características e inúmeras vezes disparam sobre as crias para atrair as atenções dos progenitores. Bárbaro, não é ?
“Nossos cálculos sugerem que em 2006 se mataram mais de 38.000 elefantes por esta via, e as cifras actuais devem ser ainda maiores”, disse Sam Wasser autor do Estudo da Universidade de Washington.
Fonte da notícia: Elmundo.es
Sem comentários:
Enviar um comentário