Imagem da inflorescência de "Arabidopsis". Foto: José Luis Riechmann / Science
Um grupo investigadores, descobriu, analisando uma Arabidopsis thaliana, o mecanismo molecular que regula quando e como se formam as flores. Publicado na revista «Science», o estudo caracteriza a rede de genes regulados pelo factor de transcrição (uma proteína que controla a activação e inactivação de outros genes) APETALA1.
O investigador José Luis Riechmann, do Centro de Investigação Agrogenómica, do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) espanhol, envolvido no estudo, explica, em comunicado, que “de certa forma APETALA1 actua como um maestro, coordenando, ao longo do tempo, a actividade dos distintos programas de desenvolvimento”.
APETALA1, primeiro, reprime o programa vegetativo (quando as plantas produzem folhas) e, posteriormente, activa o reprodutivo (a formação de flores).
Um dos genes controlados por este factor de transcrição é TERMINAL FLOWER 10. Este gene impede que o caule onde se formam as flores se converta também numa flor, o que permite que este cresça de forma continuada e produza muitas flores.
Apesar de até ao momento se desconhecer o mecanismo completo de floração, o factor de transcrição APETALA 1 não era estranho à comunidade científica. Estudos anteriores tinham revelado que a sua função consiste, primeiro, em iniciar a formação de meristemas florais (grupos de células indiferenciadas a partir dos quais se formam os diferentes órgãos da planta: raízes, caules, folhas e flores). Em segundo, faz com que se desenvolvam as sépalas e as pétalas, dois dos quatro tipos de órgãos que formam a flor (além dos estames e carpelos).
Também se sabia que os mecanismos que as plantas utilizam para determinar o melhor momento da floração provocam a activação do APETALA1, mas só agora se ficou a conhecer o mecanismo através do qual o gene actua.
O investigador José Luis Riechmann, do Centro de Investigação Agrogenómica, do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) espanhol, envolvido no estudo, explica, em comunicado, que “de certa forma APETALA1 actua como um maestro, coordenando, ao longo do tempo, a actividade dos distintos programas de desenvolvimento”.
APETALA1, primeiro, reprime o programa vegetativo (quando as plantas produzem folhas) e, posteriormente, activa o reprodutivo (a formação de flores).
Um dos genes controlados por este factor de transcrição é TERMINAL FLOWER 10. Este gene impede que o caule onde se formam as flores se converta também numa flor, o que permite que este cresça de forma continuada e produza muitas flores.
Apesar de até ao momento se desconhecer o mecanismo completo de floração, o factor de transcrição APETALA 1 não era estranho à comunidade científica. Estudos anteriores tinham revelado que a sua função consiste, primeiro, em iniciar a formação de meristemas florais (grupos de células indiferenciadas a partir dos quais se formam os diferentes órgãos da planta: raízes, caules, folhas e flores). Em segundo, faz com que se desenvolvam as sépalas e as pétalas, dois dos quatro tipos de órgãos que formam a flor (além dos estames e carpelos).
Também se sabia que os mecanismos que as plantas utilizam para determinar o melhor momento da floração provocam a activação do APETALA1, mas só agora se ficou a conhecer o mecanismo através do qual o gene actua.
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