O pesticida atrazina produz mudança de sexo transformando machos em femeas as quais conseguem reproduzir-se com sucesso. Na foto verifica-se o acasalamento de dois machos. o animal debaixo que sofreu os efeitos da exposição à atrazina consegue produzir ovos viáveis . (Foto: Tyrone B. Hayes/University of California)
A atrazina, o herbicida mais utilizado nos Estados Unidos, consegue tornar rãs machos em fêmeas, que são capazes de se reproduzirem com sucesso, adianta um novo estudo publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Embora investigações anteriores tenham demostrado que a atrazina pode causar anomalias sexuais nas rãs, como hermafroditismo, este estudo é o primeiro a descobrir que os efeitos da atrazina são duradouros e podem influenciar a reprodução de anfíbios.
De acordo com Tyrone B. Hayes, autor do estudo e investigador da Universidade da Califórnia (EUA), os resultados obtidos sugerem que a atrazina poderá ter efeitos potencialmente prejudiciais sobre as populações de anfíbios, animais que já estão a sofrer um declínio global. Sendo que esta substância, que já é proibida na Europa, interfere com a produção do estrógenio, presente nas mulheres e nas rãs, os resultados poderiam também ter implicações para os seres humanos, diz Hayes.
De acordo com Tyrone B. Hayes, autor do estudo e investigador da Universidade da Califórnia (EUA), os resultados obtidos sugerem que a atrazina poderá ter efeitos potencialmente prejudiciais sobre as populações de anfíbios, animais que já estão a sofrer um declínio global. Sendo que esta substância, que já é proibida na Europa, interfere com a produção do estrógenio, presente nas mulheres e nas rãs, os resultados poderiam também ter implicações para os seres humanos, diz Hayes.
Os investigadores da equipa de Hayes acompanharam o crescimento de um grupo de 40 rãs, que se desenvolveu em água a qual continha níveis de atrazina semelhantes aos verificados em ambientes onde este herbicida é utilizado. Compararam posteriormente este grupo com outro composto também por 40 rãs criadas em água sem atrazina.
Tyrone B. Hayes e col. verificaram então que as rãs que não foram expostos ao herbicida permaneceram do sexo masculino, enquanto dez por cento das rãs do outro grupo foram completamente feminizadas. Embora os seus genes indicassem que eram do sexo masculino, a sua anatomia era feminina, possuindo inclusivamente ovários. Estas rãs conseguiram mesmo acasalar com machos e produzir ovos férteis. Nas rãs expostas à atrazina, mas que não mudaram de sexo e se mantiveram machos, foi verificado que houve uma redução da fertilidade e dos níveis de testosterona. Além disso, demonstraram estar menos aptas para comportamentos de acasalamento. retiradas estas estas conclusões, Hayes alerta para o perigo da atrazina que, juntamente com as mudanças climáticas, a perda de habitat e o perigo das espécies invasoras, pode pôr em risco as populações de anfíbios.
Tyrone B. Hayes e col. verificaram então que as rãs que não foram expostos ao herbicida permaneceram do sexo masculino, enquanto dez por cento das rãs do outro grupo foram completamente feminizadas. Embora os seus genes indicassem que eram do sexo masculino, a sua anatomia era feminina, possuindo inclusivamente ovários. Estas rãs conseguiram mesmo acasalar com machos e produzir ovos férteis. Nas rãs expostas à atrazina, mas que não mudaram de sexo e se mantiveram machos, foi verificado que houve uma redução da fertilidade e dos níveis de testosterona. Além disso, demonstraram estar menos aptas para comportamentos de acasalamento. retiradas estas estas conclusões, Hayes alerta para o perigo da atrazina que, juntamente com as mudanças climáticas, a perda de habitat e o perigo das espécies invasoras, pode pôr em risco as populações de anfíbios.
Sem comentários:
Enviar um comentário