Alimentação induz larvas a produzirem seda colorida
Casulos de seda luminescente submetidos a luz UV (Credit: IMRE).
Corante é adicionado para a dieta de bicho-da- seda, nos últimos quatro dias da fase de larva, produzindo uma seda colorida - (Credit: IMRE)
Investigadores de Singapura conseguiram produzir seda colorida ao alimentarem as larvas que produzem esta fibra com corantes. Trata-se de uma abordagem que torna o processo de coloração menos dispendioso, mais "amigo do ambiente" (uma vez que se evita o tingimento convencional baseado em químicos), e ainda com potenciais aplicações na medicina, graças à luminescência do material.
Já se sabia que a alimentação do bicho-da-seda influenciava a sua cor, assim como a do casulo. No entanto esta pigmentação está limitada ao revestimento externo, composto por uma proteína chamada sericina. Esta camada tem de ser retirada até se chegar à seda utilizável, a fibroína - que não contém os pigmentos resultantes da alimentação.
De acordo com o artigo publicado na revista "Advanced Materials", uma equipa de investigadores liderada por Ming- Yong Han, da Agência para a Ciência, Tecnologia e Investigação de Singapura, alimentou bichos-da-seda com folhas de amoreira - o seu "petisco" favorito - misturadas com corantes fluorescentes de rodamina.
Várias combinações deste composto orgânico provocaram a mudança de cor das larvas, que produziram casulos com diversas tonalidades, em que a fibroína também foi afectada. Além disso, sob luzes ultra-violeta, esta seda colorida adquire tons diferentes.
Os investigadores acreditam que a interacção entre as moléculas do corante e a fibroína era o processo que faltava nas tentativas anteriores de colorir a seda através da alimentação.
Embora ainda não se saiba se a nova seda desbota, os cientistas têm esperança de que esta fibra possa ser usada na criação de suportes biocompatíveis para o desenvolvimento de vasos sanguíneos artificiais, ligamentos e outras estruturas.
Investigadores de Singapura conseguiram produzir seda colorida ao alimentarem as larvas que produzem esta fibra com corantes. Trata-se de uma abordagem que torna o processo de coloração menos dispendioso, mais "amigo do ambiente" (uma vez que se evita o tingimento convencional baseado em químicos), e ainda com potenciais aplicações na medicina, graças à luminescência do material.
Já se sabia que a alimentação do bicho-da-seda influenciava a sua cor, assim como a do casulo. No entanto esta pigmentação está limitada ao revestimento externo, composto por uma proteína chamada sericina. Esta camada tem de ser retirada até se chegar à seda utilizável, a fibroína - que não contém os pigmentos resultantes da alimentação.
De acordo com o artigo publicado na revista "Advanced Materials", uma equipa de investigadores liderada por Ming- Yong Han, da Agência para a Ciência, Tecnologia e Investigação de Singapura, alimentou bichos-da-seda com folhas de amoreira - o seu "petisco" favorito - misturadas com corantes fluorescentes de rodamina.
Várias combinações deste composto orgânico provocaram a mudança de cor das larvas, que produziram casulos com diversas tonalidades, em que a fibroína também foi afectada. Além disso, sob luzes ultra-violeta, esta seda colorida adquire tons diferentes.
Os investigadores acreditam que a interacção entre as moléculas do corante e a fibroína era o processo que faltava nas tentativas anteriores de colorir a seda através da alimentação.
Embora ainda não se saiba se a nova seda desbota, os cientistas têm esperança de que esta fibra possa ser usada na criação de suportes biocompatíveis para o desenvolvimento de vasos sanguíneos artificiais, ligamentos e outras estruturas.
Notícia lida em cienciahoje.pt
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