Uma espécie de anfíbios em cada 3, mais de uma espécie de aves em cada 8 e mais de uma espécie de mamíferos em cada 5 estão ameaçadas de extinção segundo a IUCN ( União Internacional para a Conservação da Natureza)
Os representantes de 193 países reunidos em Nagoya, no Japão, na Cimeira da ONU sobre a Convenção da Biodiversidade, chegaram no dia 29 de Outubro, a uma acordo internacional para travar a perda acelerada de biodiversidade, a nível global.
Após duas semanas de intensas negociações, que incluíram um prolongamento de última hora para ultimar os pormenores do acordo, os delegados adoptaram um plano estratégico para o horizonte de 2020, que estabelece 20 objectivos para a protecção da natureza. Um deles é a ampliação de áreas protegidas terrestres e marinhas em todo o mundo.
Os representantes dos Estados adoptaram ainda um protocolo que estabelece a partilha dos benefícios retirados pelas indústrias farmacêuticas e de cosmética dos recursos genéticos de numerosas espécies de animais, de plantas ou de microrganismos. Esta partilha de benefícios inclui agora as comunidades das quais são oriundas as espécies em causa.
Este acordo, denominado ABS, que estipula o acesso e a partilha de benefícios por parte dos países do Sul, era há muito reclamado por estes. O Brasil, nomeadamente, que abriga na sua bacia amazónica, 10% das espécies conhecidas no mundo, foi um dos estados que mais lutaram pela necessidade deste acordo, sem o qual a cimeira não teria saído do impasse.
Os resultados da cimeira foram por isso unanimemente classificados por políticos e ambientalistas como um marco em termos de negociações internacionais.
"O protocolo de Nagoya é um êxito histórico", afirmou no final Jim Leape, o director-geral da WWF International.
O plano estratégico para 2020 fixa o aumento das áreas protegidas no mundo dos actuais 13% em terra e um por cento nos oceanos, para respectivamente 17% e 10%, o que todos consideram decisivo.
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